ALTERNATIVA

Servidores na Zoonoses se queixam

Eles são obrigados a catar todo o lixo das residências e de terrenos baldios, perdendo...

Lídia Prata
Publicado em 03/02/2012 às 11:24Atualizado em 17/12/2022 às 08:10
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Drama na Zoonoses

Não é a primeira vez que recebo e-mails com queixas semelhantes feitas por servidores lotados na Zoonoses. Sinal de que há fogo, e não apenas fumaça, desafiando providências por parte da PMU. Segundo as queixas, antigamente os contratados para o cargo de agente de combate a endemias passavam por um curso de capacitação, ministrado pelo Ministério da Saúde, mas atualmente esse treinamento é feito por colegas mais antigos, que nem sempre ensinam tudo o que sabem ou deveriam ensinar. Não raro os novatos recebem punição dos chefes, porque teriam executado o serviço de forma errada. Para quem não sabe, esses agentes são responsáveis pelo combate e pela prevenção à dengue, dentre outras tarefas igualmente importantes.

 

Salário menor

Ainda segundo os queixosos, o pessoal da Zoonoses não recebe o piso salarial do agente de combate a endemias, que é de cerca de R$ 930. “Só recebemos R$ 545,00 mais R$ 210 de tíquete”, reclamam. Uma das agentes conta que, quando começou a trabalhar na Zoonoses, recebeu uniforme de segunda mão (todo furado) e botinas bem maiores do que o pé dela. Tem mais. Reclamam que muitas vezes são atacados por cães quando entram nas casas para orientar a população sobre a dengue. Mas não recebem qualquer vacina ou orientação sobre providências a tomar nesses casos.

Em falta

Ainda segundo os queixosos, na Prefeitura não são disponibilizados sacos plásticos para acondicionar o lixo que os agentes da Zoonoses recolhem durante o trabalho preventivo da dengue. “Somos obrigados a catar todo o lixo das residências e de terrenos baldios, perdendo muito tempo. Pior ainda é que a Prefeitura não está comprando saco de lixo, desde novembro, e temos que pedir ao morador que nos dê sacolinhas plásticas”. Socorro!

Bom exemplo – Se os Correios às vezes demoram para entregar as nossas correspondências, também dão bons exemplos. Todos os carteiros recebem uniforme de mangas compridas, chapéu com aba larga, luvas de proteção para as mãos e protetor solar. É o correto para quem trabalha debaixo desse sol inclemente de Uberaba.

Cartinhas – Por falar nos Correios, políticos andam abarrotando as caixas de correspondências, e-mails e as redes sociais. Aliás, a internet continua sendo terra de ninguém quando o assunto é eleitoral. Basta dar uma olhadinha nos “facebooks” dos pré-candidatos para ficar estarrecido. O clima é de campanha mesmo! Se o MP Eleitoral resolver agir, vai tirar muita gente do páreo este ano...

Vestibular político  

A prevalecer o número de 21 cadeiras na Câmara para a próxima Legislatura, teremos um número recorde de candidatos. Obviamente o interesse é proporcional ao aumento da probabilidade. Há quem diga que vão passar de 400 candidatos, ou seja, cerca de 20 por vaga. A comparação com vestibular é inevitável. No entanto, a realidade já mostrou, por diversas vezes, que, ao contrário do modo de ingresso na Universidade, o conhecimento nesse caso não conta.

 

Campanha

Podem negar, mas é certo que a campanha eleitoral já começou e está em plena ebulição. Nas inaugurações (ainda permitidas por Lei) os “pré-candidatos” fazem de tudo para aparecer perto do prefeito ou de outra autoridade com mandato. Sem falar nas tais publicidades veladas. Nesse caso estão as novas ONGs, empresas de eventos com nomes próprios e adesivos em carros com frases até então enigmáticas...

 

Pensar pra frente

Provável candidato a prefeito de Uberaba, o pedetista João Franco foi feliz ontem na entrevista concedida ao colega Márcio Gennari, no “Conexão JM”, da Rádio JM AM 730. João Franco alertou os grupos políticos quanto à necessidade de se ocuparem com um planejamento para os próximos 20 ou 30 anos de Uberaba, e não apenas em vencer as eleições de outubro.

Cartão vermelho

Se não bastassem os frequentes piques de energia, a Cemig tem infernizado a vida dos uberabenses quando executa obras no centro da cidade. A manhã de domingo foi um exemplo. Os sinaleiros foram desligados e, por causa da Cemig, imperou a lei da selva no trânsito da Praça dos Correios. Será o Benedito que não podiam ter pedido à PM ou Guarda Municipal para ajudar a disciplinar o trânsito nas imediações do local das obras???

Projeção

Jovem e competente advogado Fernando Rossi deve ser o próximo presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais – Seção de Uberaba. Rossi é um dos talentos da nova safra de juristas triangulinos, além de parceiro do conceituado advogado Lúcio Delfino na edição da bem posicionada Revista de Direito Processual.

 

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