ALTERNATIVA

Sinaleiro na Leopoldino de Oliveira causa confusão

O que faz aquele sinaleiro funcionando sem serventia (Leia mais...)

Lídia Prata
Publicado em 09/12/2014 às 10:23Atualizado em 16/12/2022 às 03:44
Compartilhar

POR GÊ ALVES – REDATORA INTERINA

Divulgação

FENÔMENO. A região deveria trabalhar mais os nomes de seus filhos. Um exemplo disto é a escritora sacramentana Carolina Maria de Jesus, que, se estivesse viva, completaria este ano 100 anos. Era mulher, negra, analfabeta e pobre, que viveu por longos anos em meio ao lixo e se transformou em best-seller. Sacramento, por força de lei municipal, decretou 2014 como o Ano de Carolina e o fechou no domingo, com o Natal em Canto e Luz, concebido pelo comandante da 5ª Região Militar, coronel PM Laércio dos Reis Gomes, pelo segundo ano consecutivo realizado em Uberaba e na vizinha cidade. No evento foi lançado, pelo prefeito Bruno Cordeiro, oficialmente em parceria da Prefeitura de Sacramento com os Correios, selo alusivo ao centenário, com a presença da filha da homenageada, professora Vera Eunice, que vive em São Paulo

Brasil e mundo. Enquanto na região pouco se fala em Carolina Maria de Jesus, cuja obra está traduzida para 19 idiomas em mais de 55 países, o Brasil todo a reverencia. Em janeiro foi aberta exposição na Casa Minas, em São Paulo, em torno do seu centenário. Na Câmara Municipal de São Paulo, mereceu sessão solene. Na semana da Consciência Negra foi capa da Folha de S.Paulo, no dia 20 de novembro, e na Flick Sampa foi patrona do evento com a presença da viúva de Nelson Mandela. A Fundação e a Universidade Zumbi dos Palmares reeditaram a primeira obra de Carolina, “Quarto de despejo”, lançada há mais de 55 anos. O Senado Federal lembrou os 100 anos em sessão solene, através do senador Eduardo Suplicy, na Semana da Consciência Negra, e a Câmara dos Deputados a homenageou através do deputado Marcos Montes, no evento de domingo, em Sacramento. Eventos também em Brasília, Maceió, Gramado e Rio de Janeiro e Uberlândia. Carolina foi exemplo de ser humano, referência de superação à segregação racial e econômica.

Alô, pessoal do trânsito! O que faz aquele sinaleiro funcionando sem serventia na avenida Leopoldino de Oliveira, na altura da rua Hélio Luiz da Costa. O motorista está perdid se correr, o bicho pega (ora, aprendeu que sinal é para respeitar), e se ficar, o bicho come (o que está havendo de desavenças entre motoristas que param e os que querem seguir não está escrito). Ocorre que emendaram a ilha, proibindo conversões, mas o semáforo continua lá, ora verde, ora amarelo, ora vermelho.

Sucesso. Fui ontem ao Parque Fernando Costa e acabei por bisbilhotar a estrutura montada pelo Cigra e Fiemg para a ExpoCigra. Está uma beleza. O pavilhão de 2.400m² vai abrigar 72 estandes mobiliados que já estão em fase final de montagem. O número de expositores subiu 28% em relação ao ano passado.

Filme. Na semana passada toda a Saúde municipal ficou sem filmes radiológicos. Técnicos de raios X denunciam que estavam sendo direcionados (apesar de trabalharem para o município) ao Hospital das Clínicas para fazer os exames e, para piorar, orientados a gravar as imagens em CD ou no próprio celular e levá-las às unidades. Detalhe: segundo informações, todos os técnicos em radiologia da PMU são concursados.

Aparelhos. Em circular às UPAs, a informação é de que acordo foi firmado através de ofício (!?) entre HC e UPAs. Os pacientes da UPA Mirante e São Benedito a serem submetidos a exame de raios X são transportados de van até ao HC. A rede municipal dispõe de dois aparelhos: o da UPA Mirante está estragado e o da São Benedito é convencional, não digital.

Uma pena! Lembram-se do lanterninha? Hoje ele não existe mais. Era o elegante funcionário do cinema encarregado de manter a ordem geral no ambiente, iluminar o piso para orientar a entrada e saída segura de pessoas, além de tomar providências em situações delicadas. Pois bem, a falta dele foi sentida no Centro de Cultura José Maria Barra, domingo, em espetáculo de dança. Flashes de celulares e de máquinas fotográficas espocavam o tempo inteiro; pessoas sentadas nas rampas de acesso; assentos de idosos, deficientes e grávidas ocupados por jovens, apesar dos pedidos feitos ao público antes do belo espetáculo.

Mais vexame. Sobre o Festival de Viola, no Vera Cruz, os problemas de som se repetiram no sábado. E acabaram virando piada. Quando uma dupla foi apresentar a música “O mistério do corpo seco” (referente a assombração), eis que a tal explosão nas caixas de som aconteceu. A plateia se assustou muito novamente e um dos artistas bateu log “Oh! Esse barulho é o corpo seco chegando!”. O público delirou.

Ostentação. Não estou falando da nova modalidade do funk, não. Fiquei bege ao saber por colegas da capital do bom gosto da presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Até aí tudo bem, fosse para assuntos pessoais. Ocorre que uma cozinha especial (dizem que exclusiva) teria sido construída lá. E mais, o brasão do TJ teria sido estampado nos talheres, agora de prata, e nos pratos.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM OnlineLogotipo JM Online

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por