No pique
Prefeita eleita retornou de viagem com as baterias recarregadas e já começou a segunda-feira bem cedinho, reunindo-se com sua equipe de transição para ouvir as impressões deles sobre os relatórios e informações colhidas nos dias em que ela esteve fora. Depois esteve reunida com secretário de Governo e Gabinete. Cumpriu agenda pesada nesta segunda-feira. Com relação à formação do secretariado, ainda não há definição, o que aumenta a angústia e a expectativa de muita gente que almeja participação no primeiro escalão.
Posse definida
Em compensação, a solenidade de posse dos eleitos já está definida e convites sendo enviados. Dentre as novidades está o local da cerimônia, o Centro de Cultura José Maria Barra, da Fiemg, entidade de classe que projetou Elisa Araújo como grande liderança empresarial. A cerimônia vai começar às 17 horas do dia 1º de janeiro.
Vereadores primeiro
Antes da posse da prefeita e vice eleitos, os vereadores irão eleger a primeira Mesa Diretora da próxima legislatura. Ao que tudo indica, o vereador Celso Neto, que foi o mais votado este ano, será escolhido presidente ad hoc para conduzir a eleição da Mesa Diretora. Só depois o presidente eleito do Legislativo dará posse à prefeita eleita e ao seu vice.
Entrega simbólica
Ainda não se sabe se o prefeito Paulo Piau já desistiu da intenção de fazer a entrega simbólica da chave da Prefeitura à sua sucessora, após a cerimônia de posse, no dia 1º de janeiro. Pessoas próximas a Piau tentam demovê-lo dessa ideia.
No tapetão?
Nas redes sociais há um zunzunzum danado indicando que suplentes de vereadores estariam articulando medidas judiciais para tentar tomar posse mediante liminar. Como? Simples: argumentando que alguns partidos lançaram candidatas de fachada, que não tiveram voto nenhum ou menos de cinco votos. Com isso, garantiram um número de candidaturas masculinas acima do permitido por lei. Esse assunto está sendo discutido judicialmente, com direito a investigação feita pelo Ministério Público Eleitoral. Mas até agora não há qualquer posicionamento definitivo sobre a matéria, razão pela qual os suplentes se sentem prejudicados e estariam dispostos a tentar a diplomação “no tapetão”. A conferir.
Palavra de ordem
Otimismo é palavra de ordem do setor lojista com as vendas de Natal. Embora ainda esteja longe dos níveis de 2019, as vendas de novembro superaram as do mês anterior, trazendo novo ânimo aos comerciantes para este fim de ano. Presidente Angelo Crema acredita que a partir desta semana o consumidor vai aproveitar o horário estendido do comércio para garantir os presentes de Natal. Oremos.
Contratações
A propósito, o dirigente lojista destaca que os comerciantes já estão contratando pessoal temporário para reforçar o atendimento aos clientes, com vistas ao Natal.
Sempre ela
Comerciantes que reclamaram a falta de decoração natalina nas ruas de comércio talvez não saibam que a Cemig não autorizou o uso dos seus postes para suporte à ornamentação...
Nas alturas
As oscilações do câmbio, tornando o mercado externo altamente atraente, são a causa do encarecimento dos produtos da cesta básica para o brasileiro. É o que diz o empresário Renzo Alves, da rede Zebu Carnes de supermercados e diretor da Associação dos Supermercadistas, a Assuper. Em entrevista ao programa Pingo do J desta segunda-feira ele ressaltou que exportar as commodities ficou mais lucrativo para os produtores brasileiros do que fornecer para o mercado interno. Resultad o preço do arroz, do feijão e de vários outros alimentos subiu e continua subindo neste fim de ano.
Em queda
Em compensação, segundo Renzo Alves, alguns preços começam a cair, como no caso da carne suína. Para o Natal, o tradicional peru pode ser perfeitamente substituído pelo lombo ou pernil de porco, mais barato. Sugestão do empresário é priorizar produtos mais em conta, e não ter medo de substituir marcas de produtos por similares. O óleo de soja, por exemplo, que sofreu reajuste da ordem de 30% nos últimos seis meses, tem substitutos à base de milho, algodão, etc. Aliás, em alguns casos, o óleo de soja está mais caro que o óleo de canola. Pois é.
Cartão vermelho
Câmara rejeitou o projeto do Executivo que pretendia disciplinar o uso e ocupação do solo na Univerdecidade, no entorno do Parque Tecnológico. Em que pesem as explicações do prefeito Paulo Piau sobre a necessidade de estabelecer regras para futuras edificações na área que hoje pertence à Embrapa, os vereadores acabaram ouvindo as ponderações do Instituto de Engenharia, do Observatório Urbano e de outros representantes da comunidade. O Instituto de Engenharia, por exemplo, se posicionou publicamente contra a aprovação do projeto que permitia a criação de loteamentos residenciais no Parque Tecnológico. “Entendemos que este plano urbanístico necessita de ampla discussão com a sociedade, pois altera as diretrizes urbanísticas da região e traria consequências”. Dentre outras ponderações feitas por técnicos aos vereadores, chamou a atenção a ponderação de que o nosso Parque Tecnológico está localizado em área central da cidade, enquanto em outros municípios onde foi cedido espaço para moradias, o parque tecnológico está retirado, o que justificaria os loteamentos lá.