ALTERNATIVA

Tony Carlos recebe apoio de Paulo Piau

Com apoio já escancarado pelo prefeito, que é do seu partido (Leia mais...)

Lídia Prata
Publicado em 21/05/2014 às 09:46Atualizado em 19/12/2022 às 07:40
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Gê Alves - redatora interina

gealves13@gmail.com

Multiplicação-Tony Carlos com apoio já escancarado pelo prefeito Paulo Piau, que é do seu partido. Pronto, Almir Silva, que é vice, claro, reagiu, discretamente, mas reagiu. Quer um pedacinho para ele também. Daí a gente pensa que na Administração ainda há como pré-candidatos a deputado estadual Wagner Júnior e Josimar Rocha. Será que tem Piau pra todo mundo!?

Canarinho - Aos poucos as ruas da cidade vão ganhando os ares da Copa do Mundo. Já é possível ver muita calçada pintada, bastante adereços verdes-amarelos. As pessoas continuam amando futebol, torcendo pela seleção brasileira e pelo Brasil e justamente por isso os protestos. Uma coisa é a paixão pelo esporte, outra é o espírito cidadão. E quem mexeu nesta mistura não foi o povo... foi o governo, mas o tiro saiu pela culatra.

Custo x benefício - Já falei sobre isto. Não que seja contra outro batalhão da Polícia Militar para a cidade. No entanto, se temos uma sede com deficiência de policiais, armamentos e viaturas, o momento não é para se pensar numa segunda unidade. Até porque duas estruturas com recursos humanos e materiais insuficientes não passam de maiores custos para a segurança sem a eficácia desejada.

Iniciativa - Gostei da iniciativa dos secretários de Segurança Pública dos quatro estados do Sudeste de buscarem de forma conjunta saída para combater a criminalidade, especialmente os altos números de roubo. Nos próximos dias eles entregam, pessoalmente, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, proposta de alteração na legislação. Realmente este é o caminh a reforma penal, mas parece que todo mundo compreende isto, menos o Parlamento nacional e uns e outros que, direta ou indiretamente, sobrevivem do crime.

Fumaça - A coluna Painel, da Folha de S.Paulo, trouxe ontem informação que pode refletir em Uberaba. É que, segundo a coluna, a empresa responsável pela construção da planta de amônia da Petrobras na cidade, a Toyo-Setal, é citada em anotações do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa no que diz respeito a repasses a partidos e mantém relações próximas com doleiro investigado na operação Lava Jato. Nem Petrobras nem a empresa se manifestaram.

Entrelinhas - Em artigo maciçamente distribuído, o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, fala num tom político da “convicção” de que, “para Minas e os mineiros”, 2014 será “portal de entrada para um novo tempo”. Se agarrando ao que chamou de defesa dos interesses de Minas, discorreu sobre números do Estado e, entremeado a índices e informações econômicas e de potencial produtivo, lembrou que Minas é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. “Minas merece mais”, disse ele, ou seja, a campanha já começou!

Ficou claro - Enfim, só faltou Olavo dizer claramente o nome de quem os industriais vão apoiar para a Presidência da República, mas preferiu pisar em ovos. “O nosso partido é Minas Gerais - e os candidatos que vamos eleger em outubro próximo, em todos os níveis, devem ser aqueles cuja fidelidade e compromisso com os mineiros sejam comprovados na prática... Vamos trabalhar para orientar o eleitor mineiro a escolher candidatos efetivamente comprometidos com Minas Gerais”. Aí eu pergunt precisava nominar!?

Política é engenharia pura - José Serra e Aécio Neves não vinham assim paz e amor. A proximidade do ano eleitoral reaproximou os “bicudos”. Evidente a reaproximação com o neto de Tancredo, e um sinal disto foi, embora paulista e sem mandato, Serra ter estado ao lado de Aécio por aqui no período da ExpoZebu. Pois bem, laços refeitos, comentários espontâneos e plantados de chapa pura com Aécio e Serra rumo ao poder central. Durou pouco o tempo político estrategicamente conveniente e busca-se à cena Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSD, partido que estaria quase nas garras de Dilma Rousseff. Todo mundo sabe, Kassab é carne e unha com Serra e nem preciso comentar a importância de garantir o PSD com Aécio.

Coincidência? – Ontem, o ex-governador de São Paulo José Serra se apressou para dizer que não será candidato a vice-presidente, mas à Câmara ou Senado Federal. “E só!”, reforçou no Twitter. Já Kassab, bem cedinho, publicamente, descartou a possibilidade de o PSD oferecer o vice a Aécio, seja ele ou Henrique Meirelles. Mas não me senti convencida nem um pouco. Menos ainda ao saber que ontem mesmo mandou chamar alguns aliados, inclusive mineiros, para uma reunião presencial-emergencial à tarde. Aécio, na segunda-feira, disse que Meirelles seria o vice dos sonhos (também pudera, ele é respeitado pelo mercado financeiro). Sonho que é sonho a gente persegue, não desiste fácil, não, e em política nada é certo e a gente nunca sabe com certeza o que é verdade e o que é jogo de cena.

Fiz um esforço danado para tentar complacentemente entender o não arquivamento solicitado para a proposta de alteração do horário de sessões na Câmara Municipal. Mas nem com tanto esforço consigo entender qual a vantagem de manter a proposta. Falta justificativa contundente/convincente para passar as reuniões para o turno da noite.

 

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