Troca de comando na Associação

Luís Cláudio Chaves e Helder Batista visitam obras da nova sede da OAB/Uberaba, acompanhados pelo conselheiro Richard Crisóstomo Maciel e o diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA/MG), Antonio Marcos Nohmi

Vai em frente

Nem mesmo o secretário de Estado Narcio Rodrigues foi capaz de demover o tucano Fahim Sawan da intenção de disputar as eleições para prefeito de Uberaba este ano. E olha que Narcio é um dos tucanos de maior plumagem em Minas, além de ter feito dobradinha com Fahim na eleição passada. Pois bem. Em nota distribuída à imprensa (veja página 3 desta edição), Fahim diz que não participou das decisões do partido que levaram ao nome de Maurício Cecílio para ser o prefeitável tucano, mas não foi omisso. E arremata: “Ainda estou no ringue e no 1º round”.

Dois mais dois

Na sexta-feira o secretário Narcio Rodrigues veio a Uberaba para uma conversa franca com Fahim, tentando colocar um ponto final nas discussões sobre candidatura do PSDB. Não deu certo. Porém, segundo Narcio, ele próprio procurou o ex-deputado por várias vezes em 2011, por telefone, sem jamais ter conseguido retorno das ligações. Outros tucanos também teriam tentado contato com Fahim, sem sucesso. Na conversa, ainda segundo Narcio, Fahim teria explicado que na época dos telefonemas ele enfrentava problemas de ordem particular, além do amargor da derrota nas eleições para Assembleia Legislativa, razão pela qual teria se afastado das atividades partidárias. Em política como na vida, “quem vai ao vento, perde o assento” – disse Narcio.

Fim do jogo

Ainda segundo revelou o secretário Narcio Rodrigues, os tucanos de Uberaba procuraram alternativas para construir uma candidatura majoritária em Uberaba. Isso foi em meados do ano passado. Depois de convencer Maurício Cecílio a disputar as eleições, o PSDB não vai voltar atrás – nem ficaria bem ao partido “desconvidá-lo”. Para Narcio, Fahim entrou em campo depois de encerrada a partida...

Começar de novo

O secretário Narcio Silveira contou, ainda, que Fahim esteve com o vice-governador Alberto Pinto Coelho, no fim de 2011, expondo seu desejo de disputar novamente a Prefeitura de Uberaba. Alberto teria aconselhado Fahim a recomeçar sua vida política, liderando uma chapa tucana forte para a Câmara de Vereadores e se tornando o campeão de votos, o que o credenciaria a presidir o Legislativo em 2013.

Saia justa

O que pensa o governador Anastasia sobre essa crise no PSDB de Uberaba? Sim, porque essa confusão pode confundir o eleitor e levar o candidato tucano (seja qual for) à derrota nas urnas.

Em tempo

 Quem vai coordenar em Uberaba a campanha eleitoral da base aliada do governador Anastasia será o deputado federal Marcos Montes (PSD). Detalhe: MM e Fahim não se “bicam” de jeito nenhum.

Fim da linha

Por falar em Marcos Montes, ele conseguiu uma vitória judicial importante ontem. Tribunal de Justiça de Minas Gerais anulou a sentença do juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Uberaba, que condenou o então prefeito, seu assessor de comunicação Paulo Roberto Ferreira e duas agências de propaganda locais por causa do informe publicitário intitulado “Uberaba Cidade Viva”, em 2000. Fato motivou ação civil pública por improbidade administrativa, e a sentença (agora anulada) condenou os réus a devolver cerca de 38 mil aos cofres públicos e a suspensão dos direitos políticos de Montes, entre outras penas.

Nova sede

Presidente da OAB mineira, Luís Cláudio Chaves, esteve na cidade no domingo e visitou as obras da nova sede da entidade, a convite do presidente da 14ª Subseção, Helder Batista. Chaves gostou do que viu. Hoje os dois líderes classistas seguem para Brasília, onde participam do movimento em favor da autonomia dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para garantir transparência no Poder Judiciário.

Cafezinho

Sabe o que o bilionário Eike Batista veio fazer semana passada em Araxá? Comprar fazendas de café. Pelo menos é o que diz a “Veja” desta semana.

Troca de comando

Karim Mauad entrega hoje a presidência da Aciu a Manoel Rodrigues Neto, que tem tudo para repetir o sucesso do seu antecessor no comando da entidade.