Edição extra
Deve sair hoje uma edição especial do Porta-Voz contendo os nomes dos escolhidos para o segundo escalão. Extraoficialmente, comentava-se à tarde passada que serão cerca de 250 nomes apenas. A lista deverá ser enxutíssima, incluindo nomes de futuros ocupantes de cargos comissionados, escolhidos preferencialmente entre os concursados da PMU. Essa orientação teria sido passada pelo secretário de Finanças, Wellington Fontes, tendo em vista a necessidade de economia drástica para os cofres do Município. Nos últimos dias, o prefeito Paulo Piau participou pessoalmente das tratativas sobre as nomeações e reconduções que serão publicadas hoje no Porta-Voz.
Quem volta???
Dentre os convocados no Porta-Voz de hoje, é certo que haverá nomes de contratados que serão reconduzidos. Com essa medida, a exoneração em 31 de dezembro de 2016 ficaria sem efeito. A prioridade nesse momento seria colocar os gerentes no comando das UBSs. Não será surpresa se um mesmo gerente vier a comandar dois ou mais postinhos nesse primeiro momento.
Será que vai?
Se forem confirmados os boatos dos últimos dias, o advogado Lawrence Borges poderá ser nomeado vice-presidente da Cohagra, a qualquer momento. Para quem não se lembra, recentemente Lawrence esteve envolvido naquele escândalo envolvendo a candidatura de Ana Nader nas eleições municipais do ano passado...
Primeiro tempo - Por falar nas especulações que ainda cercam o time do prefeito Paulo Piau para esse segundo mandato, é tido como certa a indicação do empresário Altamir Rôso para a presidência da Codiub, cargo que vem sendo ocupado interinamente pelo secretário de Comunicação, Denis Silva.
Segundo tempo - A nomeação de Altamir teria sido postergada à espera da conclusão das obras do BRT. Ele é sócio de uma das empresas vencedoras da concorrência desse serviço, o que gera incompatibilidade para assumir cargo no governo.
Bola fora
Estão cada vez mais remotas as chances do ex-vereador Marcelo Borjão assumir o comando da Secretaria Municipal de Agricultura. Pesa contra ele a filiação no PR de Aelton Freitas, partido de oposição ao prefeito Paulo Piau. Sob esse aspecto, seria impossível explicar aos aliados a nomeação de alguém que não esteve no mesmo caminhão para um cargo de primeiro escalão. Os mais próximos do prefeito lembram que o então vereador Borjão também fez forte oposição ao governo. E, por último, outro nome envolvido na disputa pelo cargo andou ganhando musculatura esta semana, graças ao apoio de praticamente todas as entidades ligadas ao setor rural, exceto Girolando e ABCZ.
Arroz com feijão
Na pindaíba que a Prefeitura de Uberaba anda e sem perspectivas de aumento substancial na arrecadação, o presidente do Codau acredita que os próximos dois anos serão limitados ao “arroz com feijão”. Segundo Luiz Guaritá Neto, se der para pagar as contas em dia e trazer a cidade arrumadinha já estará de bom tamanho.
Excelência
Luiz Neto continua firme no propósito de transformar o Codau numa empresa de excelência na prestação de serviços públicos. Embora tenha sido adiada, não está descartada a ideia de passar a responsabilidade pela gestão da coleta de lixo ao Codau. Os estudos de viabilidade técnica e jurídica continuam sendo feitos.
Parcelamento
Uma das ideias ainda em gestão seria desmembrar IPTU e taxa de coleta de resíduos sólidos, passando a segunda para a responsabilidade do Codau, caso avance o projeto da gestão do lixo. Com isso, Luiz Neto defende o parcelamento da TCRSU em 12 vezes, como já ocorre com a conta de água e esgoto.
Mudanças
Com a instalação em breve de semáforo na Major Eustáquio, esquina com a rua Alexandre Campos, esta deverá passar a ser mão única, no sentido Tristão Castro à avenida Santos Dumont. Outro sinaleiro prestes a ser instalado deverá contemplar a movimentada avenida Capitão Manoel Prata, perto da agência da Caixa.
Custo alto
Segundo o secretário Wellington Cardoso, o custo aproximado para instalar um semáforo gira em torno de R$ 30 mil.
Tutu
De janeiro a dezembro de 2016, o Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual da Aciu – Pace negociou mais de R$ 7,8 milhões, entre débitos fiscais de contribuintes com a Prefeitura e outros acordos financeiros de empresários e consumidores em geral. A maioria das conciliações diz respeito a dívidas de promissórias, contratos, cheques devolvidos, entre outros. No total foram realizadas 4.277 audiências. Deste número, 2.847 tiveram acordo e apenas 92 foram infrutíferas. Para o presidente da Aciu, José Peixoto, os números são muito expressivos porque na maioria dos casos as dívidas negociadas já eram consideradas como perdidas.