GENTE NOSSA
O Prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, acaba de nomear o uberabense Luís Carlos Alves para ser o novo titular da Secretaria de Habitação, que é a Cohagra de lá. Irmão do ex-presidente da Codau, José Luiz Alves, Luís Carlos foi superintendente regional da Caixa Econômica Federal até se aposentar e certamente agora vai ajudar a vizinha cidade a construir muitos conjuntos habitacionais. É o homem certo no lugar certo.
Luís Carlos Alves, novo titular da Secretaria de Habitação de Uberlândia (Foto/Reprodução)
A HORA É ESTA
A luta pela duplicação da BR 262, pelo menos no trecho entre Araxá e Uberaba, foi o tema principal da reunião entre a prefeita Elisa e o ministro dos Transportes, Renan Filho, nesta quarta-feira, em Brasília. Elisa fez um bate-volta à capital federal, pegando a estrada na noite de terça-feira para a audiência, na qual expôs ao ministro a necessidade de duplicação da rodovia. Explicou que a possibilidade de chancela da Unesco ao Geopark de Uberaba deverá intensificar muito o turismo na região de Peirópolis, o que por si só justifica a duplicação de imediato. A prefeita saiu da audiência com o compromisso de Renan Filho de agilizar os estudos de viabilidade técnica.
PILHA NA ANTT
Não foi só. Elisa também expôs ao ministro Renan Filho a necessidade de conseguir da Agência Nacional de Transportes Terrestres (a morosa ANTT) a liberação de um aditivo para a concessionária ECO050 executar a última etapa da obra do viaduto de acesso ao Recreio dos Bandeirantes. Vale lembrar que a Prefeitura concluiu a obra na parte superior com recursos próprios, para liberar o trânsito próximo ao antigo clube Cascata. Agora só falta a parte debaixo.
A ECO050 topa fazer o serviço, mas precisa de autorização da ANTT, via aditivo contratual. E esse aditivo nunca mais que sai da gaveta...
SÓ CINCO!
Na pauta da prefeita em Brasília estavam, ainda, a recuperação do trecho de 5,5 km de ferrovia ligando o Distrito Industrial 2 ao terminal da VLi para embarque da produção graneleira do município. Esse trecho ferroviário já existiu, mas, por falta de manutenção e vigilância, os trilhos e dormente foram furtados, restando pouca coisa no lugar. No contrato de concessão da VLi, consta expressamente a obrigação da empresa em cuidar e manter esse trecho, o que não aconteceu. Como agora a concessão está em vias de ser renovada, a prefeita Elisa recorreu ao ministro dos Transportes para que cobre da concessionária o cumprimento do contrato.
COMITIVA REFORÇADA
Para a audiência com o ministro Renan Filho, a prefeita Elisa levou cinco vereadores da sua base de apoio na Câmara: Almir Silva, líder do governo, Samuel Pereira, Anderson Dois Irmãos, Pastor Eloísio (ele está em todas!) e Professor Wander. Trabalhar em grupo é sempre mais produtivo, além de mostrar a força política do município em suas reivindicações. Juntos somos mais fortes.
FORA DO RADAR
“Nem pensar”. Esta foi a resposta do ex-deputado estadual Heli Grilo ao ser questionado se pretende voltar a disputar cadeira na Câmara de Vereadores em 2024. A hipótese está totalmente fora de cogitação, segundo Grilo.
QUEM SABE?
Por outro lado, em entrevista à Rádio JM nesta quarta-feira, Grilo não descartou a possibilidade de enfrentar as urnas na condição de candidato a prefeito. Garantiu que em 2024 estará presente na eleição, seja na linha de frente, ou ao lado de candidatos. Tanto faz.
Grilo contou, também, que tem conversado muito com outras lideranças políticas locais, citando Franco Cartafina e Anderson Adauto, dentre outros. Segundo o ex-deputado, em comum eles têm um projeto para tornar Uberaba cada vez melhor.
VAI COM QUEM?
Por outro lado, Grilo não descarta sequer vir a apoiar a reeleição de Elisa. “Mas temos de ter uma construção. Nunca conversei sobre política com ela. Nem fui procurado” – disse o ex-deputado, lembrando que se tivesse sido apoiado pela prefeita na eleição do ano passado, provavelmente estaria reeleito. “O Ismar (Marão) tentou viabilizar o apoio dela, por várias vezes, mas não conseguiu”, frisa Grilo, analisando que se o apoio tivesse vindo na época certa, Uberaba hoje não estaria sem representante na Assembleia Legislativa de Minas. “Faltou à liderança máxima do município tomar as rédeas da eleição pelo bem de Uberaba” – frisou Grilo, reconhecendo, no entanto, que a prefeita Elisa tem dado crédito a todas as obras e realizações viabilizadas com recursos de emendas asseguradas por ele enquanto deputado estadual. Até foto juntos já foram divulgadas.
A DESEJAR
“Zema continua muito aquém do que Minas precisa”, disparou o ex-deputado Heli Grilo, ressaltando a falta de investimentos na segurança pública, a precariedade das estradas estaduais por falta de manutenção, os problemas na saúde (incluindo a falta de regularidade nos repasses ao Hospital Regional), os privilégios às locadoras de veículos na fixação do percentual para cobrança de IPVA, e o descumprimento de promessa salarial feita pelo governador aos professores mineiros.
MALA PRONTA
Já o ex-vereador Kaká Carneiro, ou Kaká Se Liga, como queiram, está no maior gás para voltar à vida pública. Filiado ao Cidadania, partido que está federado com o PSDB, Kaká se diz entusiasmado com o projeto do partido e não pretende mudar de sigla. Pelo menos por enquanto. Mas admite que se ano que vem aparecer uma proposta melhor que possa viabilizar a eleição dele, não pensará duas vezes em partir de mala e cuia para outra sigla.
CONTA ERRADA
A propósito, Kaká Se Liga avalia que outros pré-candidatos a vereador estão errados ao rejeitar partidos com chapa forte de postulantes. No chamado “chapão”, serão uns ajudando aos outros, enquanto nas chapas onde apenas dois ou três são bons de votos, os candidatos terão mais dificuldades para obter a votação suficiente. Fica a dica.
SÓ ISSO?
Críticos da captação de água no Rio Grande dominaram as redes sociais depois que o Jornal da Manhã noticiou a concessão da outorga de 600 litros por segundo pela Agência Nacional de Águas, a ANA. O pomo da discórdia, desta vez, é que a outorga do Rio Grande é menor do que a do Rio Claro, de 800 litros por segundo. E essa água do Rio Claro só é usada durante três meses do ano, na época de seca mais acentuada. “Gastar R$ 300 milhões numa outorga menor que a do Rio Claro? O que precisamos é de reservação para 3 meses de seca” – argumentam. Não faltaram os que criticaram o valor do investimento de R$ 300 milhões para buscar água no Rio Grande, em volume menor do que o do Rio Claro, enquanto estão se perdendo os R$ 42 milhões conseguidos no governo Anderson Adauto, a fundo perdido, para construção da barragem da Prainha.
TINTIM POR TINTIM
Questionada sobre o assunto, a Codau posicionou que “a cidade consome hoje 1200 litros/segundo de água, que é captada no rio Uberaba. A outorga do rio Claro é de 500 l/s. Esta captação é feita somente no período de seca, como forma de complementar a vazão do rio Uberaba (para alcançar os 1200 l/s necessários para o abastecimento) quando sofre estresse hídrico na estiagem. A transposição depende de cada ano climático. Há anos em que não é necessário lançar mão desta alternativa. Já a vazão outorgada do rio Grande (que será a “segunda” fonte de abastecimento da cidade) é de 600 l/s, volume suficiente para atender a cidade até 2053. É um horizonte de 30 anos. Somando-se as duas vazões (rio Uberaba e rio Grande) tem-se os 1800 l/s necessários para abastecer 442.000 habitantes, considerando uma perda de 30%. Ou seja: os 600 l/s que virão do rio Grande serão suficientes para o futuro crescimento de Uberaba. A outorga preventiva, que é a garantia da reserva de disponibilidade hídrica da água, já assegura a outorga definitiva. Trata-se apenas de etapas burocráticas de evolução do processo de implantação do sistema rio Grande. Quando ele entrar em operação, após trâmites na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a outorga passa a ser a de uso, conhecida como outorga definitiva.”
CUSTO ALTO
Por conta do furto dos cabos elétricos no Centro de Reservação 12, da Codau, os moradores da Vila Ozanan e adjacências ficaram sem água em boa parte do dia, nesta quarta-feira.