ALTERNATIVA

Usuários apelam às concessionárias

Os abrigos antigos foram retirados e não substituídos até hoje. Quando não é o sol ...

Lídia Prata
Publicado em 14/12/2010 às 10:10Atualizado em 20/12/2022 às 02:40
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Para sempre na memória. Prata não morre, se desintegra – costuma brincar o primo Hugo, quando os parentes passam dos 90 anos de idade, com saúde. Muitos dos nossos Pratas morreram com mais de 100 anos ou perto disso. Mas as exceções são tão lamentadas quanto a regra. Uma delas foi a perda do Pratinha, o Jorge Henrique. Até pouco tempo antes de morrer, ele me mandava e-mails frequentes, comentando fatos, passando dicas, recomendando leitura... Tinha um talento danado para escrever e para sonhar, e de olhos abertos enxergava o que muitos de nós, no corre-corre cotidiano, não somos capazes de ver e apreciar. Tenho a tranquilidade, porém, de saber que aproveitei a oportunidade para homenagear o primo-amigo em vida, quando estive à frente da Fundação Cultural de Uberaba, no governo Luiz  Guaritá Neto. Com apoio do então prefeito, comemoramos os 25 anos do festival do Chapadão. Vieram músicos de todo o país e, no encerramento, show do MPB4. A alegria do Pratinha ao saber que “o Prata da casa fez milagre” valeu todo o trabalhão que deu para organizar aquela edição histórica do festival. Foi lamentável que, depois, a Fundação Cultural não tivesse conseguido manter um festival de MPB em seu calendário. Valeria a pena retomar a ideia, agora, homenageando a memória de seu criador. Se Uberlândia tem um festival de dança de repercussão nacional, por que Uberaba não pode ter um festival de música popular brasileira? O outro lado. Recenseadora que trabalhou para o IBGE em Uberaba este ano contesta as críticas aos números da população do município. Pedindo para manter reserva sobre sua identidade, ela conta que os recenseadores trabalharam dia e noite, durante mais de três meses, e chegaram a visitar moradores em local de trabalho para a contagem da população. Segundo explica, o IBGE estabeleceu critérios para o trabalho que podem ter interferido no resultado final, que não alcançou 300 mil habitantes. “Dessa maneira, quem faleceu depois do dia 31 de julho foi contado como vivo e quem faleceu antes dessa data não foi incluído, obviamente, assim como quem nasceu depois do dia 31 de julho”.   Falta de apoio. A recenseadora conta, também, que muitos uberabenses se recusaram a responder ao Censo, por medo de dizer a verdade ou por ignorância. Além disso, os estudantes foram contados nas cidades de origem, e não em Uberaba, onde apenas estudam. A recenseadora reclama ainda de falta de ajuda do Poder Público na divulgação do trabalho, pois essa divulgação poderia ter ajudado a conscientizar a população para responder às perguntas corretamente. “Inventar 300 mil habitantes só para Uberaba não perder verba nós não podemos fazer, porque seria um crime” – arrematou.   Bis - José Marcos Leão foi reeleito presidente do Jockey Club. Seu vice agora é Edinho Crema. Na diretoria executiva estão, ainda, Marcelo Augusto Teodoro, Ronaldo Lopes da Silva, Evandro Batista de Andrade, Eduardo Franco de Camargo e Geraldo Campos Filho.   No fim – Já estão se esgotando os convites colocados à venda para a grande festa de lançamento da JM Magazine 32, amanhã, na Maison Blanche Buffet. Restam menos de 60 convites, que ainda podem ser adquiridos na sede do Jornal da Manhã, por R$ 15, cada. Garanta o seu!   Cadê os abrigos? Usuários do transporte coletivo em Uberaba apelam às concessionárias desse serviço para que coloquem abrigos nos pontos de onde os antigos foram retirados e não substituídos até hoje. Quando não é o sol inclemente deste dezembro quente, é a chuva que molha quem espera o ônibus nos pontos das avenidas Santana Borges e Nenê Sabino, por exemplo.   Olha a dengue! Já na Av. Yolanda Motta Leite, no conjunto Valim de Melo, os novos abrigos de ônibus estão dando o que falar. Os usuários reclamam que são iguais aos antigos, sem graça, e sem protegê-los do sol ou da chuva. Foram instalados fora dos buracos dos abrigos antigos e, como os passeios não foram consertados ainda, esses buracos acumulam água da chuva, transformando-se em criatório para mosquito da dengue. Tem mais: faltam bancos para os usuários. Alô, Transube!   Pagando contas. Enquete do JM Online semana passada queria saber o que os internautas vão fazer com o 13º salário. Dos 1.020 votantes, a maioria respondeu “pagar contas atrasadas” (458), enquanto 418 optaram por “guardar o dinheiro para pagar os impostos que vão vencer no começo de 2011”. As opções “viajar” (64 votos), “comprar presentes de Natal” (39 votos), “investir na compra de imóvel” (25 votos) e “trocar de carro” (16 votos) ficaram em segundo plano.   On line. Acabou a mamata para quem apresentava declaração de Imposto de Renda impressa. No ano que vem, a Receita Federal só vai receber declaração via internet, no formulário próprio, ou em diskette, a ser entregue nas agências bancárias. Esta é a primeira vez em que a apresentação da declaração deve ser feita exclusivamente por meio eletrônico, aposentando os antigos formulários em papel. Tem mais novidade: casais homossexuais em união estável poderão apresentar declaração conjunta, finalmente.   Na bronca. Leitor Leonard não aceita a justificativa de que Uberaba está espremida entre Uberlândia e Ribeirão Preto e que, por essa razão, não terá nunca um aeroporto movimentado. Diz ele: “É difícil termos um aeroporto movimentado como está o de Uberlândia. Mas podemos ter um aeroporto bem mais movimentado que o nosso atual. Basta que tenhamos voos decentes em horários lógicos, diferente do que vem ocorrendo. Voos para São Paulo (Congonhas, e não Guarulhos), operados por uma grande companhia, são fundamentais para que se movimente nosso terminal aéreo. Maringá, no Paraná, com 330 mil habitantes, está a 90 km de Londrina, cidade com 500 mil habitantes e aeroporto movimentado. Veja no site deles a quantidade de voos: http://www.aeroportomaringa.com.br/index.php  Chega a dar raiva de Uberaba essa passividade... deveríamos seguir o exemplo de lá.”

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