Gê Alves interina Perdeu. Os 77 deputados estaduais mineiros com mandato entre 1999 e 2003 e, em parte deste período, sofreram mais uma derrota na Justiça. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não acatou a maior parte dos argumentos apresentados no recurso pelas defesas. Sendo condenados, eles deverão ressarcir o erário em R$ 250 milhões. Nesta época o comando na Alemg estava nas mãos do uberabense, atual prefeito Anderson Adauto (PMDB). Somente em maio de 2000 ele teria embolsado R$ 247,7 mil e durante o mandato de presidente da Casa a bagatela de R$ 2,6 milhões, principalmente por meio de verbas de apoio ao gabinete. Com seu sucessor, deputado Antônio Júlio (PMDB), a situação se repetiu. Ganhou. Se nesta ação Anderson Adauto perdeu o recurso esta semana, ontem ganhou prazo junto ao Tribunal Regional Eleitoral para o julgamento em processo motivado pela sua confissão, durante o estouro do mensalão, quanto à prática de caixa dois em suas campanhas. Acatando pedido dos advogados de AA, o julgamento, que seria na segunda-feira e foi transferido para ontem, agora só deverá acontecer mesmo em janeiro. O que significa dizer que o prefeito poderá descansar tranquilamente em suas férias já autorizadas pela Câmara. Embora ninguém confirme, a lógica aponta que a viagem do prefeito para Belo Horizonte tem tudo a ver com os dois processos em questão (improbidade/TJ e Mensalão/TRE). Nervoso. O secretário municipal de Saúde, Valdemar Hial, apareceu alterado para falar com os jornalistas na terça-feira durante coletiva de imprensa. E não poupou críticas, embora indiretas, ao deputado estadual Fahim Sawan (PSDB). Falando sobre o hospital regional, com convênio para liberação de verbas do governo do Estado, tascou: “Aquele que diz que tinha projeto, na verdade não tinha. Em 70 anos de vida, estou cansado de ouvir galo cantar sem saber onde”. Segundo ele, o que Sawan tinha, na condição de candidato a prefeito, era uma proposta eleitoral, mas o projeto quem fez foi sua equipe (Saúde) e de Planejamento da Prefeitura. Ou seja, o projeto da Prefeitura surgiu da proposta do candidato derrotado. Faltava muito. Depois de lengalenga, polêmica, exageros em plenário, “falhas” grotescas em projeto, acabou aprovado ontem – e sem novos barracos – pelos vereadores projeto do Executivo autorizando a Prefeitura tomar R$ 68 milhões emprestados com a Caixa Econômica Federal para o Programa Saneamento para Todos. A matéria que apresentava deficiência de detalhes foi apresentada na terça-feira em quatro páginas. Ontem chegou com 44. É... os vereadores não reclamaram à toa. Lá e cá. Colegas de imprensa estranharam mudança repentina de comportamento e opinião do vereador Antônio dos Reis Gonçalves Lerin. É que, na terça-feira, teria afirmado a jornalistas que cobrem o Legislativo que via a matéria do empréstimo para obras do Codau como eleitoreiro. Ontem, em plenário, defendeu que o projeto é de importância relevante para o desenvolvimento da cidade. Vinte anos. O Centro das Indústrias do Vale do Rio Grande (Cigra) comemora duas décadas de fundação. A entidade, juntamente com os Sindicatos das Indústrias de Uberaba e apoio da Fiemg e Caixa Econômica Federal, promovem hoje à noite, no Salão Parthenon, jantar comemorativo. Trabalhadores do Cigra e sindicatos afins entram em férias coletivas dia 22, só retomando a rotina normal dia 3 de janeiro. Neste período, plantão será disponibilizado para casos que requeiram atendimentos inadiáveis. Registro. O vereador petista José Severino Rosa recebe amanhã, em BH, a Comenda do Mérito Tancredo Neves, do Instituto Tiradentes. Embora com atuação parlamentar discreta, ele teria sido, segundo sua assessoria, apontado em pesquisa de opinião publica e de qualidade de produção legislativa o vereador melhor avaliado em Uberaba. Meia-boca. Não raramente, projetos incompletos são enviados pela Prefeitura à Câmara, causando desgastes e polêmicas plenamente evitáveis. É hoje. A Oasis – Organização dos Amigos Solidários à Infância e à Saúde – inaugura hoje à tarde a nova ala de sua sede, que será utilizada para as novas instalações do Programa de Classe Hospitalar, para acompanhamento psicopedagógico social às crianças atendidas.