Mais um veículo a serviço da Prefeitura de Uberaba foi visto estacionado na avenida Jesuíno Felicíssimo, quase esquina com avenida Odilon Fernandes, na sexta-feira, por volta de 22h. Segundo quem viu, fotografou e reconheceu o veículo placa PUH 6538, seu condutor estava num barzinho ali perto, em pleno “lazer”. Mas com veículo a serviço da Prefeitura pode? Não pode, claro que não!
Crueldade sem limite
Impossível não tocar neste assunt em pleno carnaval, Uberaba foi tomada de assalto pela notícia da morte cruel da jovem Izabella Gianvechio e de seus dois filhos, bebês gêmeos com pouco mais de dois meses de vida. Um crime bárbaro, que chocou a todos nós, e levou às lágrimas os delegados, detetives e até jornalistas acostumados a cobrir a área criminal. Matar para quê? - é o que todos se perguntam nessa hora. Há tantas outras formas de solucionar casos extraconjugais sem precisar recorrer à violência! O que não dá para entender é o que se passa na cabeça de uma pessoa para matar dois bebês com tiro na testa, deixando os corpos na mata para servir de alimento a onças e outros bichos. Infelizmente, não há punição nas leis brasileiras capaz de fazer justiça às vítimas, embora isso não queira dizer que tenhamos de fazer justiça com as próprias mãos. De jeito algum. No entanto, por mais que o criminoso apodreça atrás das grades ainda será pouco para “pagar” pelo que fez.
Pacato cidadão
Segundo relato de pessoas que conviveram com o assassino de Izabella Gianvechio e seus dois filhos, ele era um sujeito pacato, acima de qualquer suspeita. Tinha um pequeno comércio e costumava ajudar financeiramente a família. Nem os conhecidos do tal Juninho acreditam que ele teve a capacidade de ceifar tão brutalmente a vida da moça e de seus dois bebês. Pois é...
Versão piorada
O crime monstruoso praticado pelo réu confesso Matusalém Júnior é uma versão piorada daquele atribuído ao goleiro Bruno, acusado de matar a amante e sumir com o corpo. Bruno, pelo menos, poupou a criança...
Nota 10 - Equipe do delegado Francisco Gouveia merece aplausos pela elucidação rápida do bárbaro crime que vitimou Izabella Gianvechio e seus filhinhos.
Furo de reportagem - Da mesma forma, o “furo” de reportagem do JM On Line na tarde de terça-feira provocou um volume recorde de acessos. E logo cedo se esgotou a edição impressa do Jornal da Manhã, que trouxe informação completa e exclusiva sobre o lamentável homicídio.
No galho certo
Em governos anteriores, o Município investiu para estruturar o Centro Park de modo a transferir para lá os eventos mais barulhentos, sem incomodar os cidadãos. E desde então o Centro Park tem sido usado para Axé, shows, etc. Por essa razão, não se justifica a escolha da Fundação Cultural recair sobre área residencial para promover o carnaval popular. O chamado Ciclo Park não é lugar apropriado para carnaval, nem shows, infelizmente.
Inconveniente
Aliás, a vizinhança do Ciclo Park ficou extremamente incomodada com o som ensurdecedor até alta madrugada, além das restrições que foram impostas ao trânsito e da algazarra que se seguiu aos shows. Impõe-se à Fundação Cultural repensar essa escolha e se adaptar ao Centro Park, para onde, aliás, a Prefeitura empurra eventos promovidos por particulares. Melhor que o Município reze pela mesma cartilha e não fique abrindo exceção a todo instante para justificar suas decisões. O Centro Park é longe? Se é para o particular, é para o Poder Público também. Falta segurança? Se falta para as festas do Município, falta para o particular. E nem por isso a iniciativa privada pode escolher onde fazer o carnaval fora de época, por exemplo. O Município não pode ter dois pesos e duas medidas.
Suplício
Não bastassem os sinaleiros na rotatória do Uberabão para infernizar o trânsito, agora instalaram sinaleiros também na rotatória seguinte, esquina da rua Cândida Mendonça Bilharinho. Quando um está verde, o da frente está vermelho. E quem quer acessar o bairro Mercês fica ali parado, esperando o sinal abrir sem ver um único veículo sequer trafegando em sentido oposto. Haja paciência!
Vergonha!
Beija-Flor, campeã do carnaval carioca, foi uma vergonha! A escola de Nilópolis enalteceu a República da Guiné Equatorial, país africano que ocupa a 144ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano. A ONU diz que menos da metade da população tem acesso à água potável e que 20% das crianças morrem antes de completar cinco anos. O regime autoritário instalado há décadas no poder tem um dos piores registros de direitos humanos no mundo. Pois é. E virou enredo da escola campeã do carnaval carioca. Tudo errado. Valores invertidos. Um horror. Quem realmente merecia o título era a Portela, que inovou com telões gigantescos nos carros alegóricos; surpreendeu o público com seus paraquedistas e a águia que se transformava em Cristo redentor; encantou a todos com seu enredo surreal e sua irreverência bem-humorada nas comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro.
Xô, pessimismo!
Enquanto muitos falam e se preocupam com a tal crise, o Shopping Uberaba acelera as obras da primeira etapa da sua quarta expansão e está cheio de novidades. Na nova entrada/saída G no Shopping, por exemplo, chama a atenção o novo estande de belos carrões. E está prevista para breve a inauguração da Fujioka, rede que atua há 50 anos no mercado com o que há de melhor no mix de tecnologia.
