Gê Alves – redatora interina Extinção. Boato recorrente dá conta de que deverá ser extinta a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O que se comenta é que, com a medida, os parques irão para a Chefia de Gabinete, assuntos referentes a áreas verdes, para a Secretaria de Planejamento, e questões relativas à água, para o Codau. Se for verdade, é de se lamentar o retrocesso. Os comentários fazem sentido, haja vista que aquela pasta está sem secretário há mais de três meses. Operações. A polícia vem alardeando que a criminalidade está caindo. Não consigo acreditar. É claro o sentimento de insegurança baseado em fatos concretos que nos colocam em situação de fragilidade, de medo. Mas há que se reconhecer o trabalho da Polícia Militar no combate às drogas nos últimos tempos na cidade. Não sou técnica em segurança pública, mas acho que o caminho é por aí, quando se sabe que o tráfico fomenta tantos outros. Escolas. Atenção especial deve ser dada também às portas de escolas, sobretudo aquelas que funcionam no período noturno. Tão logo se aproxima o horário de liberação dos estudantes, os estabelecimentos começam a ser rondados. Questionei o secretário de Educação, José Vandir, se não seria de bom termo deslocar guardas municipais para estes pontos. Dele ouvi que a situação realmente preocupa e já estão sendo estudadas providências em conjunto com a PM. Compensação. Declaração do prefeito Anderson Adauto de que quando está em Uberaba compensa os dias em viagem encheu de ânimo muitos servidores. Todo mundo está querendo o mesmo benefício, até porque ao assumir ele disse que seria o servidor número 1, o exemplo. Sobre a possibilidade de afastamento em decorrência do período eleitoral, a fim de se dedicar integralmente aos seus candidatos, AA disse que por ora não cogita a possibilidade, mas não descartou que isto possa acontecer de julho a setembro. E deixou claro, certamente para evitar especulações outras, que se isto ocorrer, será licença, voltando depois, “independente do resultado das eleições”, para concluir o seu segundo mandato. Considerações. Secretária da área social, Maria Thereza (Tetê) se posicionou acerca dos questionamentos feitos pelo vereador Almir Silva neste espaço à jornalista Lídia Prata sobre a demora do projeto para implantação do Restaurante Popular em Uberaba. Segundo ela, o calendário imposto pelo Ministério do Desenvolvimento Social está rigorosamente em dia. “Já compusemos a equipe técnica, já participamos de uma mesa técnica em Brasília (dia 10/05) a respeito do assunto. No momento estamos preparando alguns documentos para enviar ao MDS na próxima segunda-feira. Nem o vereador e nem a população precisam se preocupar. Estamos tratando a implantação do Restaurante Popular como uma das prioridades de nosso governo”, garantiu. PS: Não precisa, mas pode preocupar, né? Ai... ai... ai. Eu não recebi, mas foram muitos os que acionaram a coluna após ter recebido correspondência da Prefeitura sobre o Valor Adicionado Fiscal (VAF) 2010. Trata-se de um folder que traz na capa uma frase de efeit “Mostre que você é um bom pescador”. Até aí tudo bem e bem criativo. O problema é que quando você abre tem um anzol – um gancho – de verdade. “É uma loucura. Quem tem o hábito de embolar folhetos corre risco de se machucar. Pior ainda pensar que o material pode ser manuseado por uma criança”, lamenta uma leitora. “Não podia ser só um desenho? Nossa!”, comenta outro leitor. Esta não é a primeira vez que a Administração usa peça real (surreal) em campanha publicitária. Recentemente, jornalistas foram surpreendidos com um capacete de verdade, um presente de grego, enviado junto com convite do Codau. Tête-à-tête. Chamou atenção dos jornalistas a conversa ao pé do ouvido entre o prefeito Anderson Adauto e o deputado federal Paulo Piau, ontem, durante evento no Parque da Cidade. O encontro foi um dia depois de AA ter contra-incentivado, em tom ameaçador, segundo a mídia, Paulo Piau a dobrar com o vereador Tony Carlos nas próximas eleições. As apostas são de que a conversa seria desdobramento da declaração do prefeito. E, pra completar e aumentar a curiosidade, a dupla virou trio com a chegada de José Luiz Alves, o pivô da discórdia. Nada a ver. A baixa no Departamento de Zoonoses, com a saída do chefe Cleuber, já era mais que esperada. Vinha sendo cogitada desde o início do segundo semestre do ano passado por situações que nada têm a ver com o alastramento da dengue ou coisa parecida, mas por situações administrativas. Houve à época até de pedido de demissão de detentor de cargo de confiança por não concordar com algumas situações. Incoerência. Vereadores da base aliada, sobretudo o líder Cléber Ramos, deitaram e rolaram contra o governo de Minas ontem, na Câmara, diante de professores do Estado, em greve. Vereador Borjão, do PMDB, foi exceção. Disse-se envergonhado porque a questão estava sendo transformada em “palanque político” no Legislativo e sugeriu que fosse avaliada de forma macro, integrando o magistério municipal, também sacrificado. Ele lembrou moção de repúdio relativa aos professores da Prefeitura, do Estado e da União, em outubro do ano passado, cujo documento muitos vereadores assinaram, mas depois retiraram suas assinaturas. O presidente da Câmara, Lourival dos Santos, foi um dos que não quiseram assinar à época contra o tratamento dispensado pela Prefeitura à categoria e agora sugeriu até um movimento mais ostensivo na semana que vem na cidade contra o Estado. “Os Viúvos”. O escritor uberabense Mário Prata, crítico e cronista conhecido em todo o País, lança mais um livro. A nova obra é “Os Viúvos”, o seu segundo romance policial. Dizem que a vida imita a arte, mas há – e não são poucos os casos – em que a arte imita a vida. Vale a pena ler “Os viúvos”, onde o autor distribui suas alfinetadas em pequenos lapsos de realidade inseridos na ficção. Segundo a assessoria de Prata, “Os Viúvos” é uma singela homenagem àqueles que foram, são e serão vítimas do sistema monetário do nosso País. A todos nós, então...
