ALTERNATIVA

Vereador vai abraçar causa dos servidores

Borjão disse que já acionou sua equipe jurídica quanto ao não reajuste dos servidores

Lídia Prata
Publicado em 08/01/2010 às 10:22Atualizado em 20/12/2022 às 08:38
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Por Gê Alves – redatora interina

gealves13@gmail.com Em cima. Ontem o dia foi fervente entre os servidores públicos municipais em Uberaba, todos inconformados com o anúncio da Prefeitura de que quem ganha o salário mínimo não receberá o reajuste concedido pelo governo federal. Interpretação de súmulas do STF por parte do Governo Municipal prejudica os trabalhadores e, certamente, refletirá no comércio. Além disto, há correntes jurídicas com olhares diferentes sobre os mesmos documentos, o que leva a crer que a situação pode ir parar no Fórum. Vereador Marcelo Machado Borges fez contato com a colunista alegando que já conversou com representantes do Sindicato da categoria e informando que vai abraçar a causa sendo que para tanto acionou sua equipe jurídica. Borjão também cobrou manifestação do prefeito em exercício Paulo Mesquita sobre a questão.   Versões. A Prefeitura mantém a informação que constou no ‘texto bomba’ inserido em espaço destinado ao servidor em seu site e que não foi distribuído à mídia. Garante que os Sindicatos dos Servidores e dos Professores foram informados das súmulas cerca de 90 dias atrás. Já o Sindicado dos Servidores em nota enviada à imprensa e inserida também no espaço de comentários no site da Prefeitura nega ter sido informada. Solicitei à assessoria de comunicação da Prefeitura cópia do protocolo e a resposta é que “a funcionária que tem esta informação” não trabalhou ontem por motivo de doença, ficando para hoje o posicionamento. Independente de ofício ou não, minha opinião é de que o Sindicato realmente passou batido diante da existência da edição das súmulas e a Prefeitura, por sua vez, poderia, se quisesse, ter sido mais habilidosa e destinado olhar humano aos trabalhadores.   Santas súmulas. Aliás, fica parecendo que as ‘santas súmulas’ foram uma descoberta de última hora também na PMU, haja vista que em nenhuma das várias matérias recentes na imprensa sobre o aumento do mínimo e seus impactos no erário, os representantes do Governo citaram a nova medida, ao contrário, apresentaram os cálculos. Como num passe de mágica elas surgem com interpretação dura ao funcionário e vantajosa ao empregador que, como se sabe, está com a economia em baixa.   Reforço. Uberaba pode ganhar mais um hospital. Estudos neste sentido estão sendo feitos pela Universidade de Uberaba – Uniube. A construção pelo que se sabe deve acontecer no campus universitário com capacidade para 200 leitos.   Alternativa. Com a Câmara Municipal fechada [Uberaba tem cada uma!] – o vereador João Gilberto Ripposati informa que está atendendo no escritório que mantém no conjunto Alfredo Freire onde mora, e visitando os bairros da cidade. Em balanço das suas atividades no primeiro ano de mandato nesta legislatura, Ripposati avalia sua atuação como positiva.   Nacional. OIncra e seus assentamentos improdutivos em Uberaba estão sendo motivo para produção de reportagem nacional pelo Canal Rural. A cidade tem três assentamentos que somam mais de dois mil hectares e abrigam 108 famílias. O mais antigo instalado em 2001 é o Monte Castelo Maringá. Outro, o Teresa do Cedro surgiu em 2004 e Dandara veio em 2005. Todos são improdutivos e, além disto, como confirma o próprio secretário municipal de Agricultura, José Humberto Guimarães, com problemas de licenciamento ambiental e burocrático de toda ordem. A burocracia é tão grande que só o tal PDA [Plano de Desenvolvimento de Assentamento] exigido soma quase cem páginas. Na opinião de Guimarães “reforma agrária ortodoxa, convencional não funciona”.   Reforma? Dandara e Teresa do Cedo com 46 famílias morando em barracos de lona, não tem luz elétrica [uai, mas não é luz para todos?]. O Incra sequer dividiu lotes. No Teresa do Cedro, a equipe do INCRA, em plena era do GPS, já mediu a área quatro vezes e ainda não definiu os lotes, porque sempre encontra uma diferença. E as famílias embaladas pelo sonho da reforma agrária seguem vivendo em situação de calamidade, de penúria cada vez mais acentuada. Enquanto isto, o mesmo INCRA lançou dia 4 de dezembro edital para desapropriar a Fazenda Inhumas com 422 hectares avaliada em cerca de R$ 4,4 milhões.  Quem tem um passivo, primeiro tem que acertar para abrir novos investimentos. Na vida de todo mundo é assim, mas no INCRA – uma engrenagem enferrujada, mas que ninguém conserta ou desmonta - parece ser diferente. Penso que, primeiro o correto seria destinar recursos para que os assentamentos realmente funcionassem e as famílias tivessem condições mínimas de habitar e produzir.   Fornace. Com tanto assunto ruim, melhor mesmo é aproveitar o fim de semana para dar um tempo e relaxar em ambiente gostoso e aconchegante. O endereço certo é a Fornace da avenida Fidélis Reis, onde o único problema é escolher entre tanta opção de dar água na boca.  

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