Andando pra trás
Já vai longe o governo Silvério Cartafina, mas hoje me deu saudade daquele tempo. Era 1976 quando ele ousou asfaltar a Rua Artur Machado, principal artéria do trânsito central da cidade. A “rua do comércio” anoiteceu de paralelepípedos e amanheceu asfaltada. Foi um sucesso a operação realizada à noite, após o expediente bancário e das lojas! E não houve qualquer transtorno para o trânsito nem para os pedestres, muito menos prejuízo para o comércio. Foi tudo feito rapidamente, com a tecnologia da época. E já se vão mais de 30 anos... Pois bem. Por que a saudade daquele tempo? Porque perdi quase uma hora ontem à tarde para atravessar a avenida Leopoldino de Oliveira. Por conta do recapeamento asfáltico sob sol a pino, aos carros restou uma faixa única da pista para o tráfego. Sem guardas (para variar!) e com sinaleiros descompassados, a fila de automóveis e ônibus, carroças e caminhões ficou longa. E me deu saudade dos tempos em que as obras públicas eram planejadas e executadas com inteligência...
Incentivos
Papai Noel chegou mais cedo para o setor da construção civil no Brasil. O governo anunciou ontem o “kit felicidade” das construtoras, incluindo a desoneração tributária da folha salarial (em vez de pagarem 20% sobre a folha, vão pagar 2% sobre o faturamento!), redução de tributos e maiores facilidades para acesso a capital de giro durante as construções de habitações do Minha Casa Minha Vida. Viva mamãe Dilma!
Baita alívio
Pelas contas do governo, o “kit felicidade” vai aliviar a construção civil em quase R$ 3 bilhões anualmente com a redução na contribuição previdenciária. Isso significa que o setor não pagará mais aqueles 20% sobre a folha salarial, o que o “sonho de consumo” de 10 entre 10 empresas brasileiras. Pois é. Quem pode pode!
Saúde
Deputado estadual Antônio Lerin encerra o ano cuidando da saúde, com atenção especial a problemas na boca. Nada grave.
Disputa
Eleição no Jockey Club de Uberaba será neste sábado, dia 8, com direito a disputa.
Novo quadro
Assembleia Legislativa de Minas elege hoje de manhã sua nova Mesa para o biênio 2013-2015. Nos bastidores é tida como certa a reeleição do articulado presidente Dinis Pinheiro, que tem bom trânsito com representantes de todos os partidos representados na AL e com o governo também. É um político experiente e bem posicionado. Além de Dinis, a atual Mesa tem como primeiro-vice-presidente José Henrique (PMDB); segundo-vice-presidente, Inácio Franco (PV); terceiro-vice-presidente, Paulo Guedes (PT); primeiro-secretário, Dilzon Melo (PTB); segundo-secretário, Alencar da Silveira Jr. (PDT), e terceiro-secretário, Jayro Lessa (DEM). O Regimento Interno permite a reeleição para todos os cargos da Mesa, mas pode haver mudança, principalmente nas secretarias.
Receita Saudável
A Unimed Uberaba realizou na segunda-feira, 3, um projeto inédito de promoção à saúde. O evento reuniu as empresas participantes do programa “Olimpíadas do Peso” numa ação de incentivo à alimentação balanceada. Um júri convidado pelo presidente Sétimo Bóscolo Neto e pelos diretores Sabrina Sarreta e Luciano Santiago escolheu a “Melhor Receita Saudável”. Vitória da CTBC com a salada Ceaser. Também foram premiados o Codau, com sua barra de cereal; a Distrive, com filé de tilápia ao molho de ervas; o Colégio Zé Ferreira, com a salada de soja, e os Laticínios Scala, com receita de salmão com alcaparras.
Made in Uberaba
Uberaba é mesmo celeiro de mulheres bonitas e a JM Magazine, vitrine para elas. Bela Samantha Zago, que foi capa da JM Magazine de dezembro do ano passado, continua brilhando como modelo. Desta vez, nas páginas da revista Capricho, edição desta semana!
Atraso
Adiamento da viabilização da planta de amônia da Petrobras prevista para Uberaba já é fato consumado, acredita o ex-prefeito Luiz Guaritá Neto. Aliás, Luiz Neto considerou como “extremamente honestas e sensatas” as declarações do secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis, confirmando que as prioridades da Petrobras mudaram e que o adiamento da planta de amônia é inevitável. “Precisamos tratar esse assunto com a devida seriedade para não criar falsas expectativas na população. E o Assis fez isso ao abrir o jogo sobre o que está acontecendo com a planta de amônia” – avaliou Luiz Neto.
Extra
Essa questão da planta de amônia não é – nem nunca foi – um assunto municipal. Mas será preciso muito mais que força política e união de lideranças para reverter o quadro em nível de Petrobras e governo federal.
