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Machu Picchu fecha por tempo indeterminado no Peru

Devido à tensão política e protestos violentos no país, companhias aéreas comunicaram flexibilização em regras para remarcação de viagens

Gisele Barcelos
Gisele Barcelos
Publicado em 30/01/2023 às 17:17
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Machu Picchu (Foto/Reprodução)

Quem tem viagem programada ao Peru no futuro próximo deve considerar adiar o embarque por segurança diante a tensão política no país. Em meio a protestos contra o governo, o governo peruano anunciou a suspensão das visitas a Machu Picchu por tempo indeterminado. O fechamento dos aeroportos de Cusco e Arequipa também foi determinado por questões de segurança.   

O Peru vivencia uma onda de protestos violentos desde que o ex-presidente Pedro Castillo foi destituído pelo Congresso em 7 de dezembro. Castillo acabou detido por tentar dar um autogolpe de Estado e tentar fechar o Parlamento. Desde então, 50 mortes já foram registradas no país devido aos conflitos.

Na semana passada, turistas de diversas nacionalidades acabaram presos na região próxima à cidadela inca de Machu Picchu porque manifestantes bloquearam a única ferrovia que dá acesso ao local. Os trilhos foram até retirados, impedindo que os trens continuassem a realizar o percurso.

Com a situação, é melhor adiar os planos de viagem ao Peru nos próximos meses. Não como prever quando a situação vai se normalizar e os focos principais de insurreição estão no sul do país, justamente onde se localizam as maiores atrações turísticas do destino.

Para quem estava se preparando para embarcar, algumas companhias aéreas também estão permitindo o reembolso ou deixar o bilhete em aberto para voar no futuro. Por isso, entre em contato com a empresa para verificar as opções oferecidas.

Latam, por exemplo, disse em comunicado que os passageiros que desistirem de viajar para o país por conta da situação política poderão alterar tanto a data quanto o destino da viagem. Nos dois casos, não haverá cobrança de multas, mas o cliente deverá arcar com possíveis diferenças tarifárias.

Já a Copa, também segundo comunicado, permitirá a remarcação da data da passagem sem cobrar multa e diferença tarifária; ou a alteração da data e do destino. No segundo caso, não haverá multa, mas cobrando a diferença tarifária).

A Gol, por sua vez, informou ao portal Viagem e Turismo que os clientes com passagens compradas para Lima poderão pedir o reembolso ou converter o valor gasto em créditos para serem utilizados futuramente na companhia

Quanto aos ingressos comprados para a visita a Machu Picchu, o governo peruano informou no site oficial que os visitantes afetados poderão deixar o bilhete em aberto para uma viagem futura ou solicitar o reembolso.

“Comunica-se que serão disponibilizadas aos turistas nacionais e estrangeiros afetados todas as facilidades para utilização de bilhetes, de 21 de janeiro de 2023 até um mês depois da conclusão das mobilizações sociais, ou devolução do valor”, continua o texto.

No site, não foi informado o que deve ser feito caso o visitante tenha adquirido ingressos para outras atrações no país. A orientação é que, em caso de dúvidas, as perguntas sejam encaminhadas ao e-mail: callcenter@culturacusco.gob.pe. 

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