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Vai um cafezinho? Confira rotas turísticas para apreciar o sabor e a história da bebida

Gisele Barcelos
Gisele Barcelos
Publicado em 27/05/2024 às 14:15Atualizado em 14/10/2024 às 17:18
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Tão presente no dia a dia dos brasileiros quanto o arroz e o feijão, o cafezinho nunca pode faltar na nossa mesa. Seja de manhã, depois do almoço ou no intervalo do trabalho, somos mesmo um povo apaixonado pela bebida. Por esta razão, no Dia Nacional do Café, a coluna traz rotas turísticas para quem é fã do grão e está procurando um passeio diferente para a próxima folga.

A lista começa por Minas Gerais, maior produtor do país. Uma das opções, a Rota do Café Especial percorre 35 quilômetros entre as cidades de Carmo de Minas e São Lourenço. 

O percurso proporciona passeios em fazendas centenárias, com o deslumbrante cenário da Serra da Mantiqueira. A região, por sinal, é considerada um dos maiores polos mundiais de café, devido à qualidade dos produtos ali processados.

O estado abriga ainda a Rota do Café do Cerrado Mineiro, estruturada na cidade de Patrocínio (188 quilômetros de Uberaba) e tida como a principal produtora do grão no Brasil, com cerca de 958 fabricantes. A experiência também está disponível em fazendas produtoras de café em Indianópolis (152 quilômetros de Uberaba). 

Outro estado da região Sudeste do país que não fica para trás em termos de roteiros para amantes do café é São Paulo. A cerca de 150 quilômetros da capital paulistana, a Rota Turística do Café, em Serra Negra, oferece ao visitante um agradável clima de montanha, fontes de águas minerais e uma rica beleza natural. 

O caminho permite vivenciar o dia a dia das famílias campesinas que desenvolvem o plantio de café, além de acompanhar os processos de produção e transformação do grão.

As alternativas não se limitam ao Sudeste brasileiro. O Nordeste também conta com um roteiro turístico de café, mais precisamente no Ceará: a Rota Verde do Café. 

O percurso ocupa uma área a cerca de 100 quilômetros de Fortaleza, na região do Maciço de Baturité, maior Área de Preservação Ambiental do estado, com quase 33 mil hectares de Mata Atlântica.

Nesta experiência turística cearense, os visitantes são apresentados à história do café de sombra, cultivado na floresta em meio a ingazeiras, que fornecem nutrientes e luz na medida certa para a planta. Os turistas também conhecem os processos de seleção, pilagem, torra e moagem, responsáveis por tornar o café especial, único e saboroso. 

O cultivo do produto na região reflete a história de famílias cearenses, cujos legados de proteção ambiental, preservação cultural e desenvolvimento social permanecem.

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