Compositores uberabenses brilham na disputa do samba da Tom Maior

Tom Maior e a homenagem a Chico Xavier
Como é de conhecimento geral, a escola de samba paulistana Tom Maior levará para o Carnaval 2026 um enredo dedicado a Chico Xavier e à história de Uberaba, reforçando a ligação espiritual e cultural da cidade mineira com o médium. A escolha do tema ressalta não apenas a relevância histórica de Chico, mas também busca unir São Paulo e Minas Gerais em uma celebração de fé e tradição. Com dezenas de sambas inscritos, dentre eles 22 de compositores do Triângulo Mineiro, a expectativa é por um enredo emocionante e cheio de simbolismo. A apresentação oficial do samba vencedor promete movimentar a cena carnavalesca.

Autores uberabenses brilham na disputa pelo samba-enredo
Dentre as composições classificadas nesta primeira fase do concurso da Tom Maior, dez são de autores uberabenses, demonstrando a força da cultura carnavalesca local. Nomes como Talinho, Kelly Mascarenhas e Wellington Sabino estão entre os finalistas, mostrando a qualidade dos artistas locais. A próxima fase do concurso será divulgada em 26 de julho, e a torcida é para que um samba de Uberaba seja o escolhido. A participação massiva de compositores mineiros reforça a identidade do enredo e a conexão com a cidade homenageada. Quem quiser conhecer os sambas classificados na seletiva já pode conferir no canal oficial da escola: https://www.youtube.com/@TomMaiorTV.

Tom Maior em Uberaba: prévia do Carnaval no Festival de Inverno
Neste sábado (26), a Tom Maior se apresenta no Festival de Inverno de Peirópolis, em Uberaba, dando ao público uma prévia do que será o Carnaval 2026. A apresentação é uma oportunidade para a cidade sentir de perto a energia da escola e se emocionar com o ritmo que em 2026 dará força ao enredo sobre Chico Xavier. Além disso, o evento serve como vitrine para a cidade, projetando sua cultura e potencial turístico. A presença da escola no evento promovido pela Fundação Cultural de Uberaba fortalece os laços entre as duas cidades e antecipa a grandiosidade do desfile.

Triângulo Mineiro debate futuro da assistência social
Uberaba recebeu, na terça-feira (22), a primeira pré-conferência regional da Sedese, reunindo 130 representantes de 49 municípios. O encontro definiu os delegados para a Conferência Estadual de outubro, em Belo Horizonte, com participação de usuários do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), trabalhadores e gestores. O vice-prefeito Mauricinho de Sá marcou presença e destacou a importância do diálogo para políticas públicas eficazes. Enquanto isso, o secretário Ernani Neri reforçou o papel técnico na definição das diretrizes.

SUAS em foco: resistência e aprimoramento após 20 anos
Com etapas regionais até setembro, Minas Gerais prepara-se para discutir os rumos da assistência social, marcando duas décadas do SUAS. A subsecretária Mariana Franco enfatizou o caráter estratégico dessas reuniões, que antecedem a conferência nacional em Brasília. O tema deste ano ressalta a necessidade de fortalecimento do sistema, num momento de desafios fiscais e demandas crescentes. Uberaba, pioneira na agenda, sinaliza que o debate será intenso – e necessário.

Uma manobra já conhecida
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) recorreu, ontem (22), ao STF para barrar a nomeação de Eduardo Bolsonaro a cargos estaduais, alegando estratégia política contaminada com o uso de um "cargo fantasma". A ironia? O PT já usou artifícios semelhantes para proteger aliados em outras circunstâncias. A crítica é válida, mas não pode soar seletiva. O cerne é jurídico: a manobra, se confirmado o teor das alegações feitas pelo líder do PT na Câmara Federal, fere a lei, logo, que o STF decida em conformidade com o Direito. Contudo, essa disputa política que vem sendo travada dentro e fora dos tribunais não pode mascarar o verdadeiro problema: a instrumentalização do Estado por ambos os lados, uma chaga da polarização.

Fora do país, dentro do escândalo
Eduardo Bolsonaro participou da articulação, no exterior, de medidas fiscais que feriram a economia brasileira e também engrossou o coro que pedia sanções contra ministros do STF, com o objetivo de livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (seu pai) de uma efetiva punição caso comprovada a participação na trama golpista do 8 de janeiro. Porém, sua licença parlamentar expirou. A estratégia de mantê-lo em cargo estadual, sem exercer função de interesse público concreto, é um deboche à democracia. Aqueles que insistem nesse jogo, que paguem o preço. Entretanto, é preciso cautela no processo, pois o STF não pode ser palco de uma guerra que é política.

O STF na Encruzilhada
O pedido de Lindbergh coloca o Supremo diante do desafio agir contra abusos sem ser instrumentalizado na briga PT x Bolsonaro. Se Eduardo for nomeado sem cumprir função, é fraude. Mas uma medida cautelar exige provas concretas, não apenas retórica inflamada. O tribunal deve julgar com base na lei, não no calor dos discursos presentes no contexto da polarização. O risco? Virar refém de ambos os lados e continuar a arcar sozinho com uma insatisfação crescente da população quanto à sua atuação, que não rara é explorada pelo circo midiático instalado na política nacional.

Encontros que resgatam sentido em meio ao caos
Em um mundo acelerado e fragmentado, onde as conexões humanas muitas vezes se perdem no ruído digital, iniciativas como o “Encontro de Mulheres”, que acontece na Paróquia São Judas Tadeu (bairro Fabrício) oferecem um espaço raro de acolhimento, escuta e reflexão. Liderado pela psicanalista e terapeuta Tânia Tomás Valize, o projeto usa a narrativa das mulheres da Bíblia como espelho para trabalhar dores contemporâneas e curar os machucados impostos pela vida. Não se trata apenas de religião, mas de ressignificação, algo urgente em uma sociedade que adoece de solidão coletiva.

A cura pelas histórias: quando o passado ilumina o presente
Enquanto algoritmos e redes sociais vendem respostas rápidas para angústias complexas, o trabalho de Tânia Tomás Valize, que é cofundadora do Instituto Andréa Vermont, propõe o oposto: desacelerar e mergulhar na própria história. Seus encontros mensais mostram que a sabedoria ancestral — mesmo em textos milenares — ainda tem poder terapêutico. Em tempos de superficialidade, projetos assim lembram que cura exige tempo, comunidade e coragem para enfrentar as próprias feridas. Um antídoto silencioso, porém potente, contra a desesperança.

Praticidade na saúde com um clique
A Secretaria Municipal de Saúde está fazendo contatos da Fila Eletrônica para exames de mamografia e raio X geral também por meio do aplicativo WhatsApp. Solução prática em tempos digitais, mas que ainda esbarra na desconfiança do usuário. O sistema é simples: mensagem oficial com data e local do exame, resposta via números pré-definidos (1 a 4) e bloqueio a alterações pelo app. O problema? A dificuldade dos menos conectados com o universo digital e daqueles que podem perder o agendamento por receio de golpes.

Digitalização que humaniza
A iniciativa da Secretaria de Saúde de usar WhatsApp para agendamentos de exames é um passo inteligente na direção certa. A praticidade de ter todas as informações registradas no celular do paciente é inegável. O sistema de confirmação por números simplifica a vida de quem não domina tecnologia complexa. Mas o desafio persiste: como garantir que a população, especialmente idosos e grupos vulneráveis, reconheça na nova praticidade um contato, que embora digital, seja válido? A medida é eficiente, mas exige campanhas de esclarecimento massivas para não deixar ninguém para trás.

WhatsApp na saúde: avanço com alerta necessário
Substituir telefonemas perdidos por mensagens registradas via WhatsApp é um avanço contra o desperdício de tempo e recursos na saúde pública. O modelo adotado em Uberaba — com respostas padronizadas e proibição de alterações pelo app — mostra preocupação com segurança e eficiência. Mas a estratégia esbarra em um paradoxo moderno: enquanto tenta descomplicar o acesso, depende da alfabetização digital dos usuários. Assim, a equipe da Secretaria da Saúde acertou ao manter o telefone como plano B, mas o próximo passo deve ser educar para a autonomia: afinal, tecnologia só cumpre seu papel quando democratiza de verdade.

Novo curso de Psicologia em Uberaba
O professor Adriano Nicolau, coordenador do novo curso de Psicologia da Unipac de Uberaba (FUPAC), liderou na noite de ontem (22), ao lado da diretora acadêmica, Maria Antônia Borges e da diretora administrativa Roberta Toledo, uma reunião para refletir sobre as diretrizes do projeto pedagógico para a primeira turma e definir as estratégias e ações para sua aplicação com excelência. A reunião apresentou aos docentes as bases de um curso que pretende equilibrar melhor técnica e compromisso social - resposta necessária à crescente demanda por saúde mental na região.

Experiência à frente: corpo docente qualificado marca diferença
O corpo docente, com vários profissionais de competência reconhecida, como é o caso de Alessandra Sallum, assumirá disciplinas fundamentais como Bases Epistemológicas da Psicologia. O coordenador, Adriano Nicolau, outro que conta com vasta trajetória profissional, estará à frente da cadeira de Processos Cognitivos Básicos. As escolhas constituem um claro sinal que a FUPAC vai priorizar a qualidade na formação dos futuros psicólogos. Os nomes selecionados para a equipe revelam uma preocupação hoje incomum: formar profissionais preparados para os desafios reais do mercado e da clínica.

Mais que uma abertura de turma, um projeto com DNA humanista
Enquanto muitas instituições veem seus cursos como negócio, a FUPAC sinaliza outra postura: a reunião pedagógica refletiu o cuidado antecipado na estruturação curricular. Sob liderança das diretoras Maria Antônia Borges e Roberta Toledo, a instituição aposta em formar profissionais com visão crítica - não apenas técnicos. A primeira turma, em agosto, testará essa ambiciosa proposta na prática.

Frase
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (Paulo Freire)