Lançamento que marcou Uberaba
O Tamareiras Park Hotel foi palco, na noite de sexta-feira (14), de um dos eventos mais significativos da produção científica com base no Triângulo Mineiro: o lançamento nacional do livro Viver com Sentido: Abordagens Interdisciplinares de Direito e Psicologia. Foram meses de trabalho envolvendo pesquisadores do Brasil e de outros países da América Latina, uma cooperação focada em fortalecer o indivíduo e a sociedade para uma transformação que chega pelo conhecimento e pelo amor. O resultado foi uma noite memorável, de emoção, encontros e consolidação do modelo acadêmico dos cursos superiores da FUPAC/Unipac de Uberaba.
Emoção e reconhecimento coletivo
A cerimônia foi conduzida pela jornalista Leilane Vieto e iluminada pelas convicções do Prof. Dr. François Ramos, que realizou a abertura oficial e acolheu o público com palavras de incentivo à pesquisa e ao diálogo interdisciplinar. Falas institucionais de Roberta Toledo e Maria Antônia Borges reforçaram o compromisso da FUPAC/UNIPAC com a produção científica regional. Autores como Lídia Miziara, Clébia Reis, Marcos Pereira e Euseli dos Santos emocionaram o público com depoimentos sobre os bastidores da obra, enquanto a bênção do Padre Vitor Lacerda acrescentou um momento de serenidade e profundo significado ao encontro.
Uma obra que atravessa fronteiras
A cerimônia também celebrou trajetórias individuais e coletivas, com a entrega dos certificados autorais aos pesquisadores — concedidos por Adriano Nicolau, Monica Cecílio e Alessandra Sallum — e com a homenagem em forma de diploma de Honra ao Mérito aos colaboradores que viabilizaram o projeto. O livro, que reúne 12 capítulos, 47 autores e 18 organizadores, agora segue para todo o país, disponível nas principais plataformas, dentre as quais Amazon, UICLAP e Clube de Autores. Mais que um lançamento, a noite consagrou uma comunidade acadêmica unida pela ciência, pela vida e pelo compromisso com a transformação social.

(Foto/Foto Uberaba)
Cansaço nacional crescente
Pesquisa Genial/Quaest divulgada esta semana evidencia um sentimento crescente de fadiga da população diante da violência — e, sobretudo, da sensação de impunidade que se repete quando criminosos reincidentes retornam às ruas ao serem soltos antes de cumprir toda a pena. A percepção de que o sistema penal falha em garantir a execução plena das sentenças alimenta a descrença e intensifica o desamparo social.
Impunidade que revolta
Multiplicam-se exemplos de delinquentes que, beneficiados por decisões que lhes devolvem a liberdade de forma antecipada, rapidamente retomam a atividade criminosa e, mesmo quando flagrados novamente, são liberados em audiências de custódia aumentando a sensação de impunidade que impera no Brasil nas últimas décadas. Para muitos brasileiros, a impressão é de que as regras só alcançam os cidadãos honestos, enquanto o crime organizado se fortalece em brechas institucionais que minam a confiança na Justiça.
Apoio a medidas duras
Nesse contexto, a aprovação de 67% aferida pela pesquisa Genial/Quaest em relação à megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, mesmo diante de um saldo de 121 mortos, revela um país endurecido, que enxerga ações extremas como a do Governo do Rio de Janeiro como uma resposta inevitável ao avanço do crime organizado. Parte desse apoio nasce da percepção de que o Estado perdeu o domínio territorial, e que instrumentos tradicionais já não contêm facções estruturadas e cada vez mais violentas.
Expectativa por rigor legal
A pesquisa indica ainda que 73% das pessoas ouvidas pela pesquisa defendem rotular as organizações criminosas como terroristas, e 88% apoiam o aumento das penas para homicídios cometidos a mando dessas facções. Para 46% dos brasileiros, leis mais duras, maior rigor judicial e o fim de brechas que facilitam a soltura de criminosos são a principal via para reduzir a violência. A mensagem é clara: a sociedade anseia por respostas firmes e resultados concretos.
Aval da pré-candidata a federal
Para a vereadora Ellen Miziara, presidente do PL/Uberaba e pré-candidata a deputada federal com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Nikolas Ferreira, os números da pesquisa apenas refletem a indignação do cidadão consciente. Ela destaca que, “segundo o Censo de 2022, cerca de 16,4 milhões de brasileiros vivem em favelas e 7 milhões estão sob domínio direto de facções e milícias”. Vice-presidente do PL/Mulher em Minas Gerais, Ellen afirma não temer críticas ao defender que a operação no Rio de Janeiro “foi uma excelente faxina, onde a massa ou tinha passagens pela polícia ou envolvimento com o tráfico”.
Absurdos que se sucedem
A parlamentar também chama atenção para a realidade enfrentada diariamente por milhares de moradores de comunidades brasileiras, onde o “cidadão de bem paga pedágio para trabalhar, morar, entrar e sair da própria comunidade”. Além disso, ressalta que trabalhadores são obrigados a adquirir gás, internet, energia e TV apenas por meio dos criminosos, enquanto crianças e adolescentes são aliciados todos os dias. Por fim, lamentou a morte dos quatro policiais durante a megaoperação fluminense, destacando que “eles sim são heróis”.
Na estrada
Demonstrando apoio à segurança pública, Ellen Miziara e o vereador Cabo Diego Fabiano seguem percorrendo cidades da região para dialogar com militares e conhecer, de perto, “as demandas da tropa”. Segundo a vereadora, o objetivo é mapear dificuldades enfrentadas por aqueles que “protegem o povo mineiro e que infelizmente não são valorizados como deveriam”. A dupla já visitou Lagoa Formosa, Carmo do Paranaíba, Rio Paranaíba e Santa Juliana, com novas agendas previstas para as próximas semanas.

(Foto/Divulgação)
Militares como bandeira
Caso avance em seu projeto rumo à Câmara Federal em 2026, Ellen deve ter nos militares uma de suas principais bandeiras no campo da segurança pública. A pré-candidata tem reforçado, em conversas internas, que pretende defender o fortalecimento das forças de proteção, a valorização das carreiras militares e a ampliação de políticas integradas de segurança, sinalizando que o tema será um dos eixos centrais de sua futura plataforma.
Certificação das Tradições
A ação “Consciência – eu tenho direitos” vai mobilizar, formar e acompanhar comunidades tradicionais e de matriz africana de Uberaba e região para garantir o envio formal dos pedidos de certificação à Comissão Estadual para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais (CEPCT-MG). Com a certificação, terreiros e grupos como congadas, moçambiques, afoxés e vilões passam a ter reconhecimento étnico-cultural, acesso a políticas públicas específicas, proteção de áreas sagradas, consulta prévia e participação em instâncias decisórias. A iniciativa dá continuidade ao 7º Encontro de Raiz e Ogans, realizado em outubro em Uberaba.

(Foto/Divulgação)
Mobilização e Orientação
A Associação dos Clubes Negros de Minas Gerais, a Tenda Zé Baiano, o Compir e a Fundação Cultural convidam todas as casas de matrizes africanas e grupos tradicionais para a primeira etapa da ação: reunir lideranças e orientar sobre direitos e procedimentos de certificação. O processo é gratuito, e os interessados devem fazer o pré-cadastro pelo WhatsApp (34) 99805-1318. O evento será no dia 22 de novembro, às 9h, no Teatro Experimental de Uberaba (TEU), com apresentações artísticas, entrega de material informativo e agendamento de atendimentos técnicos. A mobilização responde às demandas levantadas nas rodas de conversa do Encontro realizado em outubro.
Inclusão em Foco
A Escola Municipal Sítio do Pica-Pau Amarelo recebeu, nesta sexta-feira (14), mais uma edição do Projeto Neurobrilhantes, iniciativa do vereador Ripposati Filho em parceria com a Clínica Mentes Brilhantes e apoio da SEDEC. Voltado à formação continuada de professores, o projeto aprofunda reflexões e práticas pedagógicas para a inclusão de alunos com transtornos do neurodesenvolvimento e dificuldades de aprendizagem. A diretora Roseli Cardoso ressaltou o compromisso da equipe, destacando o empenho da escola em acolher e ensinar com sensibilidade.
Formação que Transforma
A neuropsicopedagoga Vanessa Melo enfatizou que o Neurobrilhantes impacta diretamente a rotina escolar ao oferecer formação científica e orientação prática aos educadores. Para o vereador Ripposati Filho, a ação une conhecimento e acolhimento, fortalecendo toda a comunidade escolar. O ciclo atual se encerra no dia 12 de dezembro, novamente na Escola Sítio do Pica-Pau Amarelo, reafirmando o compromisso com uma educação mais inclusiva e humana em Uberaba.

(Foto/François Ramos)
Tom Maior em Uberaba
Uberaba será palco dos Ensaios de Verão da Escola de Samba Tom Maior, que prepara o desfile do Carnaval 2026 no qual a cidade e Chico Xavier serão enredo no Grupo Especial de São Paulo. O primeiro ensaio acontece em 13 de dezembro e marca o início oficial da temporada carnavalesca na cidade.
Concurso “7ª Deusa”
Até o ensaio inaugural, segue em andamento o concurso “7ª Deusa”, que escolherá a representante uberabense para desfilar entre as sete deusas da Tom Maior no Sambódromo do Anhembi. A iniciativa valoriza o samba, a cultura popular e a diversidade. As inscrições — abertas para mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ — são feitas por formulário disponível no perfil oficial @uberabaemtommaior.
Frase
“Operação no Rio faz parte de projeto totalitário de extrema direita”. (Gabriel Feltran)