Mais que uma Corrida, uma Estratégia
A 3ª Corrida do Servidor, que acontece no dia 26/10 (domingo) no Parque das Acácias, transcende o evento esportivo. Como destaca o presidente Luís Carlos dos Santos, a iniciativa celebra o papel fundamental de quem trabalha pela cidade. O vice-presidente Phablo Lemes acrescenta que o objetivo é fortalecer a união além da prática esportiva. A estratégia do SSPMU, em parceria com a Funel, demonstra que a valorização da categoria passa pela confraternização e pelo incentivo concreto ao bem-estar.

(Foto/Ascom/SSPMU)
União que fortalece a categoria
A parceria entre SSPMU e Prefeitura, via Funel, para a Corrida do Servidor é um acerto que merece registro. O evento simboliza sintonia entre entidade de classe e gestão em prol de um objetivo comum: o reconhecimento. As declarações do presidente da Funel, Carlos Dalberto, reforçam esse alinhamento. Essa convergência é fundamental para construir uma relação madura, onde a cobrança de direitos e a promoção da qualidade de vida podem, e devem, andar juntas. Entretanto é preciso recordar que os servidores continuam na “bronca” devido à ausência de reajuste salarial em 2025. Mas como em 2026 é ano eleitoral, a situação tende a ser revertida na próxima data-base.
Reconhecimento em todas as frentes
A celebração do Dia do Servidor pela corrida é um movimento de alta eficácia simbólica. O evento não se limita ao discurso; materializa o apreço através de premiação, brindes, convênios e uma estrutura de lazer para a família. Como destacou a tesoureira Edna Saito, é um diferencial concreto. A iniciativa sinaliza ao funcionalismo que seu esforço é visto e valorizado, criando um capital de boa vontade essencial para o sindicato.
Recesso antecipado
Apesar de a corrida alusiva ao Dia do Servidor só acontecer no dia 26, a Prefeitura de Uberaba demonstrou pragmatismo ao antecipar o recesso previsto no calendário municipal. Por decreto a prefeita Elisa Araújo transferiu os pontos facultativos para 13 e 14 de outubro de forma a oferecer um feriado prolongado estratégico. A medida, que beneficia autarquias e fundações, é equilibrada com a manutenção do funcionamento de serviços essenciais, como UPAs, Mercado Municipal e a Guarda Civil. A decisão do Executivo buscou conciliar o benefício ao servidor com a ininterrupção de atividades vitais para a população.
Calendário de encerramento do ano
Com a antecipação do recesso de outubro, o calendário de 2025 entra em sua reta final. Após os dias 13 e 14, os servidores municipais terão pontos facultativos em 21 de novembro, formando uma ponte com a Consciência Negra; e nos dias 24 e 26 de dezembro, emendando o Natal. O ano se encerra com o ponto do dia 31. Uma agenda que organiza o período mais agitado do ano, proporcionando o tradicional descanso sem abandonar a prestação de serviços essenciais à cidade.
Fé transformada em algoritmo criminoso
A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que desarticulou um call center liderado por um pastor no Rio expõe a perversão final da exploração religiosa: a industrialização da fé. O esquema, que arrecadava R$ 3 milhões anuais, operava com metas de lucro e roteiros pré-definidos para extorquir fiéis. A violação é dupla: além do prejuízo financeiro, a oração, pilar da conexão espiritual, era gerada por inteligência artificial. É a monetização do desespero, transformando crença em commodity e pastores em CEOs do crime.

(Imagem ilustrativa: Leilane Vieto)
A estrutura sistêmica do engano
A sofisticação do golpe revela uma empresa do ilícito, onde a fé era o produto e a vulnerabilidade, o mercado. A existência de metas para atendentes, um fluxo de caixa centralizado na família do pastor e a adaptação de "orações" por IA mostram um crime organizado e sistêmico. Este caso não é um desvio de conduta, mas um modelo de negócio predatório que se alimenta da boa-fé. Exige não só a punição exemplar dos envolvidos, mas uma reflexão profunda sobre os mecanismos que permitem que a espiritualidade seja tão vilmente sequestrada.
Subsídio que alivia o orçamento popular
A decisão da Prefeitura em subsidiar o Restaurante Popular, mantendo o preço da refeição em R$ 6, foi aprovada na sessão plenária de ontem (09/10) e constitui um acerto de gestão social. Ao cobrir a diferença de R$2,38 por prato, a administração evita repassar o custo real de R$ 8,38 para a população mais vulnerável. A medida, limitada a mil refeições diárias, age como um amortecedor de crises, garantindo segurança alimentar em um serviço essencial. Assim, a Câmara Municipal, ao apoiar o Executivo, contribuiu para um investimento direto no bem-estar, uma medida social que alivia a pressão sobre o orçamento das famílias de baixa renda ao mesmo tempo em que favorece a segurança alimentar.
Transparência e respeito ao Legislativo
A opção da prefeita Elisa Araújo de enviar o subsídio à votação da Câmara, mesmo podendo alterar o contrato por via administrativa, foi um gesto político de respeito às instituições. A emenda do presidente Ismar Marão, assegurando a retroatividade do pagamento, demonstra agilidade para evitar que a burocracia onere o usuário. O caso serve de exemplo de que trâmites transparentes, quando bem conduzidos, podem conciliar a eficiência da máquina com o controle público necessário.

(Foto/Rodrigo Garcia/Decom/CMU)
Recursos que iluminam a segurança pública
Na mesma sessão, a decisão da Câmara em destinar parte da Cosip para a manutenção das câmeras do "Uberaba Segura" pode ser considerada uma aplicação prática de recursos que merece aplausos. Ao vincular a verba da iluminação pública ao videomonitoramento, o Legislativo reconhece que segurança e luz são partes de uma mesma equação urbana. A transferência de R$ 241 mil para a SDS é um movimento inteligente, que otimiza uma contribuição já existente sem criar novos encargos para o cidadão. É o tipo de medida que gera resultado tangível com responsabilidade fiscal.
Aprovação com cobrança legítima
A unanimidade na aprovação do projeto pelos parlamentares não silenciou a principal cobrança: a necessidade de expansão da rede de câmeras. A fala do vereador Samuel Pereira, citando os riscos na região do Hospital Escola, evidencia que a medida, embora acertada, é um ponto de partida. A pressão por mais investimentos na área demonstra que o corpo legislativo compreende sua função: aprovar ferramentas necessárias, mas não se furtar ao papel de exigir que a cobertura de segurança seja ampliada para alcançar todos os pontos vulneráveis da cidade.
Resposta rápida, crise em andamento
A chegada do fomepizol ao Brasil, em tempo recorde, é uma resposta técnica necessária à crise protagonizada por bebidas alcoólicas “batizadas” com metanol. A ação conjunta do Ministério da Saúde, Anvisa e Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) demonstra a agilidade possível quando a emergência sanitária é priorizada. No entanto, as 2,5 mil ampolas, ainda que vitais, chegam como um antídoto para um veneno que já circula: a desinformação e a fragilidade dos controles sobre o comércio ilegal. O remédio salva vidas, mas não resolve a causa do surto.
Números que revelam a deficiência na fiscalização
Os 273 casos notificados e as 5 mortes confirmadas devido à ingestão acidental de metanol (presente em bebidas adulteradas) representam mais do que estatísticas; mostram o retrato de um fracasso em cadeia. Cada número representa uma vítima de um comércio ilegal que age à sombra da fiscalização deficiente. As consequências – cegueira, falência renal e óbito – mostram a letalidade de um problema que vai além da saúde pública, atingindo a segurança do cidadão em um ato cotidiano. A subnotificação é outra face perversa, sugerindo que a dimensão do problema pode ser ainda maior.
Alívio ilusório e a crise real
As chuvas que caíram sobre Uberaba nesta sexta-feira trouxeram um alívio psicológico, mas não hidrológico. Com um índice de reservação de apenas 34% e uma vazão do Rio Uberaba abaixo do mínimo necessário, a situação permanece crítica. Os 3,4mm de precipitação são insignificantes para recompor os mananciais. O alerta da Codau sobre um fechamento emergencial a qualquer momento revela a fragilidade do sistema. A aparente normalidade é, na verdade, um fio que pode se romper com o primeiro pico de consumo.
A matemática inexorável do desabastecimento
Os números não mentem: 48,3% de reservação após 12 horas de fechamento; 34% pela manhã; uma vazão de 1.000 l/s contra os 1.200 l/s necessários. Esta é a equação de um colapso iminente. O fato de a água não conseguir chegar por gravidade a todas as caixas d'água, mesmo com os reservatórios abertos, é um sintoma claro de que o sistema opera no seu limite absoluto. A orientação para armazenar água diretamente no hidrômetro é a materialização de uma situação de exceção que exige responsabilidade coletiva.
Vitória da Câmara no Uberabão
O triunfo da equipe do Legislativo por 3x0 sobre a Sedec, ontem (09) à noite no Uberabão, foi uma demonstração de entrosamento e espírito esportivo. Mais do que o placar elástico, o que se viu em campo foi a materialização do objetivo maior da Olimpíada do Servidor: a integração. A iniciativa da Funel em promover esses encontros é um acerto estratégico, pois transforma colegas de trabalho em companheiros de equipe, fortalecendo vínculos que reverberam positivamente no ambiente institucional.

(Foto/Reprodução)
Futebol como linguagem da integração
A partida no Uberabão consagrou uma equipe coesa e determinada. A vitória da Câmara por 3x0 não deixa dúvidas sobre a qualidade técnica e tática apresentada em campo. Iniciativas como esta, longe de serem meramente recreativas, são investimentos em saúde mental e clima organizacional. O time do Legislativo soube, com maestria, unir competitividade e confraternização, dando um show de como se faz esporte a serviço da socialização. Mas para ficar com a taça o time apoiado pelo presidente Ismar Marão ainda vai ter que suar muito. Na outra partida, a Codau goleou a SEMOB/SSP por 4 tentos a 1 e também mostrou a que veio.
Frase
" O esporte tem o poder de mudar o mundo, tem o poder de inspirar e de unir as pessoas de um jeito que poucas coisas conseguem". (Nelson Mandela)