Resultados
No final da semana que passou Elisa Araújo esteve nos bairros Rio de Janeiro e Isabel do Nascimento. O objetivo da chefe do Executivo, que neste segundo mandato está ainda mais atenta aos resultados de seu secretariado, era verificar de perto o progresso das obras deflagradas pelo município. Acompanhada da equipe técnica da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, a prefeita conferiu o andamento da praça em construção no Residencial Rio de Janeiro. No Isabel do Nascimento, ela se concentrou em fiscalizar a obra no Cemei Professora Dirce Miziara.
(Foto/Divulgação/Secom)
Lazer
A praça que está sendo construída pela Prefeitura na rua Werner da Silva Robazzi vai oferecer para a população do Residencial Rio de Janeiro: campo de futebol, pista de caminhada, playground, quadra de peteca, academia ao ar livre, estacionamento em 45 graus e paisagismo completo. De acordo com a prefeita Elisa Araújo ela foi conferir a obra in loco para garantir a qualidade, principalmente nos acabamentos e assegura que entrega ocorra o mais breve possível e “da forma que nossa comunidade merece”.
Esporte
No Cemei Professora Dirce Miziara, que fica no Residencial Isabel Nascimento, será construída uma quadra poliesportiva para os alunos. A previsão do governo municipal é de que entrega aconteça antes do retorno do ano eletivo, previsto para o dia 4 de fevereiro. O secretário de Obras e Serviços Urbanos, Pedro Arduini, acompanhou Elisa Araújo na fiscalização da obra.
Eleições em 2026
Minas Gerais possui três senadores: Carlos Viana (Podemos) e Rodrigo Pacheco (PSD), eleitos em 2018; e Cleitinho Azevedo (Republicanos), eleito em 2022. Em 2026, as cadeiras ocupadas por Viana e Pacheco entram na disputa eleitoral. Cleitinho tem mais 4 anos de mandato, pois o cargo de senador é exercido por 8 anos (Contudo, pode concorrer ao cargo de governador). Pacheco foi eleito com 3.616.864 votos, enquanto Viana conquistou 3.568.658, quando concorreram respectivamente pelo DEM e pelo PHS.
São muitos
Cleitinho, que foi é o mais recente senador eleito por Minas Gerais, na época entrou na briga com o PSC e teve 41,98% dos votos válidos, o que equivale a 4.026.409 votos. Em 2026, o número de votos para se eleger senador por Minas Gerais, apesar de serem duas as vagas, deve se manter neste patamar. Porém, o desafio parece não assustar, pois já são pelo menos dez os possíveis candidatos. Em 2022, os 29 partidos lançaram 9 candidatos. O PT, do presidente Lula, não teve candidato próprio, optou por apoiar Alexandre Silveira, do PSD.
Direita
Hoje Minas Gerais só oferece ao Senado Federal representantes da Direita. Carlos Viana (Direita) e Rodrigo Pacheco (Centro-direita), mais moderados. Cleitinho, por sua vez apoiou Bolsonaro em 2022 e agora se aproxima de Gusttavo Lima, o cantor sertanejo apoiador do bolsonarismo que vem articulando sua própria candidatura a presidente em 2026. Lideranças petistas já falam na possibilidade de mais uma vez abrir mão de ter um candidato próprio e optar por compor alianças estratégicas.
Esquerda
Contudo, a esquerda deve estar representada entre os nomes que estarão à disposição do eleitor mineiro para o Senado. O PSOL, que em 2022 teve como candidata a professora Sara Azevedo, conquistando 113.304 votos, já sinalizou que deve ter nome próprio em 2026. Um caminho que deve ser perseguido também pelo PSTU. O PCO, que na última eleição obteve apenas 3.229 votos com o professor Naomi de Almeida, ainda não se posicionou sobre ter candidato em 2026.
Para lembrar
Em 2022, um uberabense fez parte da chapa coletiva para o Senado pelo PSTU em Minas Gerais. Observada a legislação eleitoral, a chapa foi encabeçada pela economista Dirlene Marques. Victória Mello e o advogado Adriano Espíndola foram suplentes, da iniciativa que teve 37.137 votos, o equivalente a 0,60% dos votos válidos naquela eleição.
E agora?
O maior objetivo da candidatura de Adriano Espíndola em 2022 foi unir a esquerda raiz, “apresentar uma alternativa de esquerda independente da esquerda governista e do bolsonarismo para a classe trabalhadora”. Quanto a 2026, o líder socialista (que disputou a Prefeitura de Uberaba em 2024) afirmou que a prioridade neste momento é cuidar da família, da saúde, dedicar-me à advocacia e publicar meus livros (poesias e ensaios políticos). Contudo, como ativista e dirigente do PSTU, caso os companheiros de partido entendam que ele deva sustentar uma candidatura ao Senado irá se apresentar para o combate.
(Foto/Reprodução/Instagram)
Consciente
Adriano Espíndola reconhece as dificuldades para viabilizar sucesso na conquista de uma das vagas mineiras ao Senado com uma chapa da esquerda raiz, radical, socialista e revolucionária. De acordo com ele são muitos os fatores a serem enfrentados e cita como exemplo as diferenças financeiras com os demais candidatos, a exclusão da propaganda eleitoral (cláusula de barreira) e o boicote de grande parte da mídia.
Não foge à luta
Porém, o PSTU “não se dobra aos donos do poder, enfrenta a esquerda governista e a direita e a centro-direita em todos os seus espectros” e a disposição de estar junto com seus companheiros na busca por uma alternativa política para as massas trabalhadoras mantém Adriano Espíndola disposto à uma nova disputa eleitoral. De acordo com ele, caso o partido considere que ele deve sustentar uma das candidaturas, não apenas ao Senado e suas suplências, mas como Governador ou vice, Deputado Federal ou Estadual, se apresentará “ao combate”.
Verdade ou não...
Estudo realizado pela Quaest Consultoria e Pesquisa mostra que que 67% dos brasileiros acreditam que o governo (embora tenha negado) cobraria uma taxa em operações com uso do Pix. A “trapalhada” da equipe de Lula na condução do assunto, que viralizou nas redes sociais, rendeu para a direita (acusada de espalhar fake news) uma grande vitória. Ao revogar a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras (incluindo o Pix) acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas, o governo petista deu aos seus críticos a razão, perante a maioria do povo como apurou a pesquisa divulgada no dia 17/1.
Ratatá!
Entre as lideranças que comemoraram a “derrota” de Lula, está a presidente do PL/Uberaba e 2ª Vice-Presidente do PL/Mulher em Minas Gerais, Ellen Miziara. A vereadora usou suas redes sociais para dizer que: “A mídia militante que tanto negou, agora tem que engolir a verdade: o próprio governo recuou sobre essa medida, uma tentativa de controlar o que é de todos os brasileiros, algo que foi criado pelo governo Bolsonaro e virou rotina para o povo”. Ela atribuiu o recuo do governo em fiscalizar o Pix à pressão popular e afirmou que impedir o povo de saber a verdade e se mobilizar contra a injustiça são os motivos para o desejo do governo controlar as redes sociais e acabar com a liberdade de expressão.
(Foto/Reprodução/Instagram)
Frase
““O céu da Palestina num glorioso dia de outubro”.
(Natália Pimenta – dirigente do PCO, teve a conta no X (antigo Twitter) retida após publicação em que comemorava o ataque de terroristas do Hamas aos israelenses em outubro do ano passado)