FABIANO ELIAS

O colorido eleitoral do sudeste!

Fabiano Elias
Fabiano Elias
Publicado em 02/10/2025 às 17:35Atualizado em 03/10/2025 às 13:37
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A coluna dessa semana será dedicada aos ainda embrionários, porém essenciais, quadros políticos partidários que teremos nos estados brasileiros.

O Rio de Janeiro continua...
No Rio de Janeiro, segundo as pesquisas de diversos institutos, Eduardo Paes, filiado ao PSD de Gilberto Kassab e atual prefeito reeleito da capital do estado,  lidera com folga a corrida pelo Palácio Guanabara.

Paes teria entre 40 e 42% das intenções de votos. Pesquisa é fotografia, ou seja, é estática; política é filme, ou seja, é dinâmica. Maaaassss pesquisa é um plano de voo. Uma radiografia do momento. E nessa radiografia momentânea, Paes teria chances de vencer ainda em primeiro turno.

Todos contra Paes...
O campo político fluminense de centro esquerda tende a caminhar com Eduardo Paes. Todo o campo político da direita fluminense precisa viabilizar, imediatamente, uma candidatura que enfrente Eduardo Paes. Se assim não fizer, perderá por W.O para o atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

Cabe a ele...
Cabe ao atual governador do RJ, Cláudio Castro, organizar essa direita fluminense. Cláudio é “nascido e criado” no bolsonarismo. Para além disso, o atual governador pretende disputar uma das vagas do Senado em 2026. Se quiser ser eleito, Castro precisará, literalmente, liderar esse processo político pelo campo da direita.

Angu de caroço
Cláudio Castro pretende uma das cadeiras do Senado pelo RJ de 2026, projeto também pleiteado pelo atual senador Flávio Bolsonaro.

Será?
Será que a direita fluminense é capaz de preencher as duas cadeiras do Senado destinadas ao estado do Rio de Janeiro? Ou a centro esquerda, liderada pela robusta candidatura ao executivo de Eduardo Paes, pegaria uma das cadeiras do Senado em 2026? É preciso um minucioso cálculo disso.

A vez do Espírito Santo
O estado com menor colégio eleitoral do sudeste, o Espírito Santo, possui um quadro político eleitoral minimamente organizado.

Casagrande
O atual governador, Renato Casagrande, renunciará ao seu mandato em março de 2026 e deverá concorrer a uma vaga no Senado. Casagrande é do PSB e, se for candidato a senador, dificilmente não será eleito.

Lá vem o vice...
Com a renúncia de Casagrande, o seu atual vice-governador, Ricardo Ferraço do MDB, passa a ser titular do executivo no ES. Ricardo é político tarimbado. Tido por muitos como um dos maiores articuladores da política capixaba. Um homem acostumado a grandes negociações. De família tradicional na política no estado, Ferraço tem chances reais de ser reeleito.

Ricardo é forte
Ricardo Ferraço foi secretário de governo no Palácio Anchieta, foi deputado federal e foi senador. Ele estará como governador titular e deve ser candidato à reeleição e tem chances reais de vencer.  

Falta definir
Uma grande figura política do ES ainda não definiu se concorrerá a algum cargo em 2026. O ex- governador Paulo Hartung. Ele é o responsável por ter concedido uma estruturação formidável do estado capixaba quando foi governador. Tem moral e tem estatura política para ser candidato ao Senado, que tem duas vagas, ou ainda disputar o governo do estado. Esta última opção é mais difícil, pois Hartung é aliado de Casagrande e de Ricardo Ferraço. Vamos aguardar.

Pelos lados de Minas...
Pelos lados de Minas, o jogo está bruto. O atual governador Romeu Zema renunciará ao governo em março de 2026 e, a princípio, será candidato à Presidência da República.

Mas e se não der?
Porém, se a candidatura ao Palácio do Planalto não se viabilizar, Zema poderá tentar uma cadeira no Senado.

Ou ainda...
Ou ainda ser candidato à Vice-Presidente da República em uma chapa mais à direita. O jogo para Zema está muito aberto.

Palácio da Liberdade
Com a renúncia de Romeu Zema, o atual vice-governador, Professor Mateus Simões, assume a titularidade do Executivo Estadual e será candidato a governador do estado. 

Mesmo campo político
No mesmo campo político, o campo da direita, o senador mineiro Cleiton Azevedo, o Cleitinho (Republicanos), tende a ser candidato a governador também.

 Cleitinho, atualmente, lidera as pesquisas para governador até com certa folga. Mas é preciso medir qual será o crescimento de Mateus Simões quando este deixar de ser Vice-Governador e assumir o comando político do estado. 

Outro campo político
Na disputa pelo Palácio da Liberdade, ainda teremos nomes mais à esquerda. O também senador e ex presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, ainda não definiu se será candidato ao comando do Executivo mineiro. Se Rodrigo não for candidato, é possível que o atual Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, preencha essa lacuna e seja candidato ao Governo de Minas.

O ex-prefeito no jogo
Outro nome mais à esquerda que se firmou como candidato a governador é o do ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil. Kalil se filiou ao PDT recentemente.

A Paulicéia
São Paulo é outro estado onde o xadrez político está totalmente aberto. E a razão dessa indefinição tem nome e sobrenome: Tarcísio de Freitas.

Por ora, não se sabe se o atual governador de SP será candidato à reeleição, ou se será candidato a Presidente da República. Se decidir por esta segunda opção, ele também terá que renunciar em março de 2026.

Aprovação alta
Tarcísio atualmente possui uma aprovação muito alta, o que inibe a oposição de apresentar um nome capaz de enfrentar o atual governador.

Senado SP
Na opinião desse colunista, uma das vagas ao Senado direcionada ao estado de São Paulo será naturalmente preenchida pelo atual Secretário de Segurança Pública do estado, o capitão da polícia militar de SP, Guilherme Derrite.

Derrite. Mas por que?
O motivo da afirmação desse colunista é simples. Segurança Pública será assunto nevrálgico nas eleições 2026. Mais de 30% dos brasileiros (as) dizem ter medo de sair de casa. Derrite é perito no assunto. Praticamente só terá essa bandeira nas eleições 2026 e tem muitas chances de ser abraçado por parte da população de SP, que gosta da atuação do capitão no campo da Segurança Pública.

E a outra cadeira do Senado?
A outra cadeira do Senado, a ser disputada pelos candidatos do estado de SP, pode ser ocupada por vários pretendentes de olho nela. O campo político centro esquerda pretende lançar o atual Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do PT.

Campo central
O campo político mais central de SP pretende ter um candidato ao Senado também. O nome do deputado federal Baleia Rossi, atualmente presidente nacional do MDB, é frequentemente citado em rodas políticas. Mas o próprio Baleia não confirma essa pretensão.

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