A volta dos que não foram

François Ramos -Redator Interino

Boom

Com novos “velhos” nomes da política aparecendo como pré-candidatos à Prefeitura de Uberaba nas eleições do ano que vem, o meio político local presenciou neste início de semana uma movimentação que há muito não se via.

Expectativa

Em tempos de crise e incerteza, não apenas o uberabense, mas todo o povo brasileiro, anseia por dias melhores. Algo que fez até mesmo declarações apaixonadas (contra e a favor) sobre uma possível volta à ditadura militar ganhar espaço nas redes sociais.

Dureza

O que mais deveria preocupar as autoridades, no entanto, não é a crescente adesão popular a uma nova ascensão armada ao Poder, mas o porquê das pessoas estarem se mostrando dispostas a limitações em sua liberdade para se livrar da “democracia brasileira”.

Ditadura

A verdade é que o Brasil encontra-se há muito tempo mergulhado em uma ditadura, desta vez civil e velada, na qual a liberdade de expressão é reprimida duramente e sempre que uma nova denúncia contra aqueles que estão no Poder aparece seu autor é acusado de golpe e sua cabeça é posta a prêmio.

Corrupção

O país encontra-se mergulhado em um quadro jamais antes visto. Corrupção não é mais algo que assusta. Parece ter se tornado regra ao lidar com o poder público. Parlamentares eleitos para representar o interesse popular transformaram o Congresso em uma arena onde se enfrentam para consolidar interesses distantes de um futuro melhor para o Brasil.

Absurdo

Antes considerado isento e digno da confiança do brasileiro, até mesmo o poder Judiciário encontra-se mergulhado em escândalos. O Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, é agora acusado de tornar-se apenas mais uma instituição política.

Hipocrisia

Projetos de interesse nacional são agora objetos de conchavos e votos são comercializados como se não pertencessem ao povo. Tramas se disfarçam em discursos hipócritas e remetem ao maquiavelism os fins justificam os meios.

Será?

Mas se assim o for, o que vai justificar os fins??? A finalidade do Estado não é o bem-estar de seu povo??? Por aqui, nas últimas décadas, a política desenvolvida por nossos “representantes” não reflete essa realidade.

Pensar

Sem procurar por culpados não seria a hora do Congresso Nacional encontrar soluções??? Infelizmente não há tempo (sic). É melhor propor leis que vedam o professor de manifestar-se politicamente. Que condicionem o mestre a reproduzir conteúdos selecionados por aqueles que detêm o Poder num contínuo processo de alienação e embrutecimento do eleitor.

Fácil assim

Vivemos um momento em que nossos políticos parecem ocupados demais para resolver os problemas do país. A discussão por cargos e benefícios pessoais é mais importante que cumprir as tarefas para as quais foram eleitos.

Saudade

Se o povo ou pelo menos parte dele parece sentir saudade das forças armadas no Poder, talvez seja porque do jeito que está não dá pra continuar. Nenhum presidente militar se viu diante de tantos escândalos “sem nada saber”. Sem dúvida, a política brasileira tem, pelo menos no discurso, “crucificados” mais inocentes que Cristo.

Violência

Enquanto parlamentares trocam socos pela manutenção de postos no Poder e as páginas eletrônicas de Secretarias de Segurança dão destaques a concurso de “miss” em penitenciárias, o povo encontra-se acuado pela criminalidade crescente.

Mínimo

A justificativa mínima para se submeter a um Estado é receber em troca segurança. As ruas foram entregues à marginalidade. Enquanto isso, a imprensa presta sua contribuição ao sistema ao colocar o problema em discursos pré-fabricados como a desigualdade social e a falta de preparado das polícias ou a falta de estrutura do sistema prisional.

Acordar

Desigualdade não é motivo para o crime. Pode ser uma das causas. E com certeza a impunidade que reina em um país como o Brasil é um incentivo muito maior. Direitos humanos para todos? Com certeza. Mas primeiro para quem respeita as leis.

Socorro

Enquanto milhares de brasileiros são vítimas de crimes impulsionados pelo tráfico de drogas, o destaque dos noticiários é a “luta” pela liberação do consumo. Sem consumidor não há traficante. Não haveria, com certeza, centenas de “desocupados” nas esquinas e semáforos de Uberaba pedindo dinheiro (muitas vezes extorquindo) para comprar crack.

Minoria

Até quando a maioria dos brasileiros, que são pessoas de bem, continuará sendo privada de seus direitos mais elementares porque é preciso garantir direitos para as minorias. O Estado tem que assegurar maconha para quem quer “ficar doidão”, casamento e encontros íntimos para aqueles que “lutaram” para estar atrás das grades e enquanto isso faltam remédios nas unidades de saúde e o cidadão de bem encontra-se refém dos muros e grades que o protegem das ruas que deveriam lhe pertencer.

Distorção

Dignidade humana em primeiro lugar? Democracia para todos? Com certeza. Mas políticas para priorizar sempre os grupos que criam problemas e não querem fazer parte da solução é simplesmente ridículo. Primeiro devem vir o interesse e a segurança do trabalhador, do empresário, daqueles que recolhem regularmente seus tributos e prestam sua contribuição para a concretização de um país melhor para todos. É assim em qualquer Nação desenvolvida.

Muda???

O Brasil está retroagindo a passos gigantescos. Mudança é necessária. Uma mudança que exige educação de qualidade e formação de indivíduos comprometidos com a vida em sociedade. Pois do jeito que está a tendência é só piorar. E talvez seja por fatos como este que está a cada dia mais comum ouvir as pessoas clamarem pela volta da ditadura militar. É a falta de esperança em um modelo democrático hipócrita e falido, totalmente distante da teoria que o justifica.

Confiança

Educação com qualidade e tradição em Uberaba e região é no Colégio Rubem Alves. Com o Sistema de Ensino Objetivo, a equipe do professor Jair oferece além de um diferenciado material didático, inovadoras abordagens pedagógicas e o respeito e carinho que a sua família merece. Invista no futuro!

“Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que

tenha de se vender a alguém.” Rousseau