FALANDO SÉRIO

Abuso de autoridade dos patrulheiros

O advogado Adriano Espíndola tem opinião firmada sobre o etilômetro

Wellington Cardoso
Publicado em 10/09/2009 às 09:52Atualizado em 20/12/2022 às 10:39
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Absurda, mas real. Por mais que a versão do detetive Boiadeiro pareça absurda, ela é real. A afirmação é do delegado regional Francisco Gouvêa, referindo-se ao episódio de terça-feira, quando policial civil foi sequestrado por assaltante que fugia após saquear frequentadores do Skinão. O delegado diz ter acompanhado pessoalmente a lavratura do flagrante de Cleber Castro da Silva, em companhia dos também delegados Renato, o corregedor da PC em Uberaba, e o corretíssimo Luiz Antônio Blanco. Ele não põe em dúvida a versão do “tira”, apesar de admiti-la aparentemente absurda.   Mal-entendido. Francisco Gouvêa revela que a primeira informação a ele transmitida sobre a fuga da dupla de assaltantes do Skinão indicava o envolvimento de um detetive. Mas, no desdobramento do episódio, entende o delegado regional, ficou constatada a boa ação de Boiadeiro, inclusive ameaçado por Cleber na presença de todos. É que o policial se passou por (também) bandido, na conversa que travaram dentro de seu próprio veículo, indicando que daria fuga ao assaltante, quando o levou ao encontro da viatura da Polícia Militar.   Polícia comunitária. Sob a orientação do professor tenente Santiago, alunos do Curso de Sargentos – no 4º Batalhão – fizeram ensaios sobre planejamento de policiamento comunitário. O oficial quis ouvir deles quais são os problemas que conhecem na comunidade. Poluição sonora na praça da Mojiana e nos bairros Universitário e Olinda (também vítimas de furtos e arrombamentos), uso e tráfico de drogas no Planalto, Estrela da Vitória e Santa Marta e a atuação de traficantes nas imediações de escolas foram os delitos mais mencionados. Do envolvimento dos futuros sargentos sairão propostas de ação a serem submetidas ao Comando.   Aumento na PM. Está em vigor reajuste de 10% nos salários dos policiais militares mineiros. É a terceira e última parcela da correção de 30% iniciada em 2007. A partir deste mês, são os seguintes os salários iniciais para os postos e graduações: coronel – R$ 6,8 mil; tenente-coronel – R$ 6,1 mil; major – R$ 5,4 mil; capitão – R$ 5,086 mil; 1º tenente – R$ 4,5 mil; 2º tenente – R$ 3,8 mil; subtenente – R$ 3,4 mil; 1º sargento – R$ 3,077 mil; 2º sargento – R$ 2,6 mil; 3º sargento – R$ 2,3 mil; cabo – R$ 2,054 mil; soldado – R$ 1,7 mil.   Teje preso (sic). Advogado Adriano Espíndola tem opinião firmada sobre o parecer da Advocacia Geral da União recomendando aos patrulheiros federais que prendam por desobediência o motorista que se recusar a se submeter ao etilômetro. Segundo ele, constitucionalmente, ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Assim, diz o advogado, “se um patrulheiro lhe der voz de prisão pela recusa, prenda-o em flagrante por abuso de autoridade e o conduza a uma delegacia”.   Registro. Termina no dia 23 o prazo para o registro de candidaturas no PT e o vereador José Severino se colocou à disposição. Recém-nomeado diretor de Orçamento Participativo da Seplan, o presidente José Paulo Kefalás se diz “fora do páreo”. Cumprindo seu terceiro mandato, ele entende que já deu sua cota de contribuição na presidência. O nome de uma mulher está sendo articulado para o seu lugar. “Será uma surpresa altamente positiva” – diz ele.   Drogas. A cada trinta dias, até 90 novos inquéritos são instaurados pelo delegado Antidrogas Luiz Antônio para apurar o tráfico em Uberaba. Serviço iniciado nas ruas pela Polícia Militar. É traficante demais reinando na cidade.   Quem entende?. Declaradamente inconstitucional, assim reconhecido pelas assessorias técnicas da Casa, o projeto proibindo a utilização de radar móvel contra o excesso de velocidade nas ruas de Uberaba ainda assim foi aprovado pelos vereadores. Antes de votarem, eles derrubaram o parecer de inconstitucionalidade, a pedido inclusive de um dos signatários do documento. E ignoraram também parecer (no mesmo sentido) contratado junto a uma das mais importantes consultorias jurídicas do País, a NDJ de São Paulo.   Só mesmo ele. Tonico Carvalho não desiste. Continua proporcionando aos uberabenses boas peças de teatro. Em cartaz, agora, está a comédia “Coração safado”, que conta no elenco com Adriana Ferrari (Zorra Total) e Janaína Kais (cantora que tem música inserida na novela Paraíso). Exibições sábado (21h) e domingo (20h), no Sesiminas. Ingressos, a R$ 30 e R$ 15 (meia), podem ser adquiridos antecipadamente pelos telefones 9151-9844 e 9994-6449.   Audácia. Presidente Lula está apontado como testemunha da defesa de dois acusados do “mensalão”: os ex-deputados Roberto Jéferson, que jogou “m...” no ventilador, e José Janene. O povo quer saber o que Lula tem a dizer.   Em todas. Mais uma vez Uberaba está no noticiário nacional. Agora, por conta da cassação do mandato do governador Marcelo Miranda, de Tocantins, por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral.   Sem grana. Colégio que recentemente encerrou suas atividades em Uberaba deixou atrás de si um montão de dívidas. Seus ex-diretores não negam que as têm, mas asseguram que estão impossibilitados de pagá-las por um pequeno detalhe: falta dinheiro.   Susto. Usuários do elevador instalado na Biblioteca Municipal têm se assustado com o barulho de uma bomba de recalque existente no prédio, mas que ecoa dentro do equipamento. Engenheiro João Eurípedes Sabino sugere uma bomba silenciosa para evitar que alguém morra do coração dentro do elevador.   A ficha. A informação é do delegado Francisco Gouvêa: assaltante preso do Skinão já foi reconhecido por mais de cinco vítimas de outros assaltos. Ele estaria envolvido, inclusive, no furto de dezenas de aparelhos celulares em loja saqueada.   Serenidade. Ao ser informado que policial civil havia sido preso por policiais militares sob suspeita de envolvimento com assaltantes, Gouvêa deu ordem imediata a ser retransmitida a todos os seus comandados: a PM não deveria ser confrontada. Felizmente, a informação era furada.   “Quem não castiga o mal ordena que ele se faça.” (Leonardo da Vinci)

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