FALANDO SÉRIO

Advogado acusa irregularidades que outro diz resultarem de distorção de fatos

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso ramos
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 25/03/2025 às 21:37Atualizado em 26/03/2025 às 20:19
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Harytow Heitor aponta irregularidades no Hospital da Criança em ação popular (Foto/Divulgação)

Harytow Heitor aponta irregularidades no Hospital da Criança em ação popular (Foto/Divulgação)

“Irregularidades, imoralidades e ilegalidades” têm ocorrido no Hospital da Criança. A denúncia é do advogado Harytow Heitor de Paula em ação popular formalizada no Poder Judiciário. Ele diz ter tomado conhecimento do que denuncia ao ter em mãos documentos da administração do HC.

Os alvos
São nominalmente denunciadas duas pessoas físicas do hospital. E pelas mesmas razões, que incluem abuso de poder e desvio de finalidade, de acordo com o advogado. Entre o que Harytow aponta como irregularidades está o funcionamento de uma empresa privada dentro do próprio HC. E o aumento do número de plantões das denunciadas.

Estrutura
Afirma ele que a empresa utiliza a estrutura física e pessoal do hospital sem qualquer contrapartida, e ainda “auferindo valores significativos” do HC por prestação de serviços. O advogado se coloca como alguém que, pessoalmente, viu a sala em que a empresa está instalada. Em 2024, a empresa recebeu R$ 575 mil do hospital.

Manifestação
Em sua primeira manifestação nos autos, o promotor Renato Teixeira diz não ter vislumbrado indício de esquema organizado para beneficiamento de plantões fictícios (não realizados). E também não encontrou, nos documentos acostados, ilegalidade nos pagamentos feitos pelo HC à empresa citada.

Apuração
Mas, ressalta o promotor que as denúncias devem ser apuradas dentro do devido processo legal, permitindo-se o contraditório e a ampla defesa.

Respostas
Na impossibilidade de ouvir as pessoas físicas citadas na ação, a coluna conversou com o advogado Rogério de Pádua, contratado pelo Hospital da Criança. E, segundo ele, “a diretoria administrativa já implementou medidas rigorosas de auditoria interna e compliance para apurar a conformidade dos processos administrativos da instituição”.

Transparência
Salientou ainda que “a medida proativa e institucional, alinhada com os mais elevados padrões de governança e transparência, visa corrigir eventuais irregularidades passadas e assegurar o cumprimento estrito de normas legais e éticas”.

Retaliação
O advogado Rogério de Pádua ressalta que “as informações distorcidas na ação popular partem de ex-colaboradores recentemente desligados, movidos por evidente interesse retaliatório”. São informações privilegiadas fragmentadas para distorcer fatos” – pontuou.

Demissões
Enquanto isso, as demissões de duas chefes, com 40 e 28 anos de serviços, e um encarregado de manutenção, com 15 anos de casa, passados 19 dias, ainda não foram oficialmente justificadas pelo Hospital da Criança.

Reforma
Prevista para estar formatada este mês, a pretendida reforma administrativa na Prefeitura ainda é considerada “em estudos”, sem perspectivas de quando estará concluída para ser submetida ao Legislativo. Pelo desenho de que se tem conhecimento informal, a reforma aumentaria as despesas do Executivo.

A Praça é Nossa
Em decreto assinado também pelo vice-prefeito Mauricinho de Sá, Elisa estabelece a ação “A praça é nossa” visando a adoção de equipamentos públicos pela iniciativa privada. A ação passa a integrar o programa “Cidade Limpa e Arborizada” e coordenada pela Secretaria de Serviços Urbanos.

O culpado
Para o vereador Túlio Micheli, os problemas que Juliana Petek vem enfrentando na Secretaria de Educação são reflexos da gestão Celso Neto. “Ele deixou uma bomba armada” – acusa o “tucano”, acrescentando que “o que esse rapaz fez foi uma covardia”. Ellen Miziara disse ter a mesma impressão.

Adjunta
Túlio não deixou de lembrar que Petek participou de parte do comando de Celso na SEMED, na condição de secretária adjunta. Mas, assegurou que as críticas ao ex-colega de Câmara não são pessoais. Só faltou dizer: “Eu até gosto dele, mas...”.

Opositor
Celso Neto, que está em Curitiba participando do evento Smart Cities, recebeu as afirmações do vereador com naturalidade. “É uma crítica de oposição” – afirmou, explicando estar na capital do Paraná “buscando boas novas para Uberaba”. Não as citou.

Fuxico
Jota Júnior colocou na conta de “fuxico” o que motivou o vereador Diego Rodrigues a criticá-lo na sessão do Legislativo nesta terça-feira. Diego foi informado por alguém de sua equipe de ter sido rotulado de “vereadorzinho” pelo empresário ao procurá-lo para se informar sobre o loteamento Morada do Verde, em que falta infraestrutura.

Não conheço
À coluna, JJr assegurou que não se referiu ao vereador dessa forma, pois nem o conhece. “Nem sabia que era vereador” – disse o empresário, confirmando ter ficado nervoso com a assessoria de Diego por ser cobrado do que não é de sua responsabilidade, e diante da exaltação da outra parte ao telefone.

No ato
Informado das críticas a ele dirigidas em plenário, Jota Júnior, com a sua franqueza habitual, ligou imediatamente para Diego Rodrigues. Aparentemente, o mal entendido foi desfeito. Agora, os dois se conhecem.

Sobra do Fundeb
Que destino a SEMED deu à sobra de R$ 13 milhões 677 mil
675 do FUNDEB não aplicados no ano passado? É o que o vereador Túlio Micheli quer saber da secretaria. Em 2024, a receita proveniente do fundo somou R$ 231,6 milhões contando com o rendimento de aplicação de R$ 1,3 milhões.

Perguntas
Quem também está fazendo uma série de perguntas ao Executivo é Rochelle. A vereadora quer saber, por exemplo, por que a Prefeitura tem diminuído (pelo segundo ano consecutivo) os recursos destinados à rede de atendimento às mulheres.

Negação
Apesar de os valores constarem em ata de reunião de conselho do IPSERV, Codau diz que nada deve em contribuições ao Instituto de Previdência dos Servidores. A publicação fala em cerca de R$ 1 milhão não repassados.

Cesta básica
Nem os mais carentes são deixados em paz pela bandidagem. Em Uberlândia, mulheres se passando por assistentes sociais de CRAS visitavam residências humildes e diziam ao morador que ele havia ganhado uma cesta básica. Para isso, coletavam os dados pessoais da vítima e tiravam a fotografia do seu rosto. Dados e foto usados, posteriormente, para a abertura de contas bancárias e pedidos de empréstimos. Foram presos três mulheres e dois homens.

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