FALANDO SÉRIO

Amizade: um convite à reflexão, por François Ramos

A vida é uma benção! Embora em alguns momentos (Leia mais...)

Wellington Cardoso
Publicado em 26/08/2013 às 10:05Atualizado em 19/12/2022 às 11:22
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François Ramos (Redator Interino)

Amizade: um convite à reflexão

     A vida é uma benção! Embora em alguns momentos tudo pareça difícil demais e nos faça pensar em desistir, Deus sempre coloca em nosso caminho pessoas que nos amparam, corrigem e incentivam a prosseguir. O melhor desses amigos é que seu valor ultrapassa a dimensão do benefício momentâneo, pois, deixam em cada um de nós lembranças inesquecíveis e que se tornam parte indissociável da pessoa que somos.

     A adolescência é um dos momentos decisivos no eterno desafio de descobrir “quem sou eu?”. Os amigos somam-se aos nossos pais como fatores determinantes do processo de descoberta e em vários momentos assumem papel imprescindível em nossas decisões, pois a eles confidenciamos “coisas” que jamais teríamos coragem de compartilhar com aqueles que nos trouxeram ao mundo.

    Nos anos 90 ainda era possível para os jovens se divertirem sem ter que gastar muito dinheiro. Eram bailes feitos em casa no sistema americano (meninas com o salgadinho e rapazes com o refrigerante), serenatas regadas com uma boa limonada e longos bate-papos “existencialistas” sentados na frente do portão de casa. E adivinhe só: sim os amigos sempre estavam lá.

    Também podia ser numa festinha de aniversário, na comemoração da conquista da primeira bicicleta ou som 3 em 1, mas também quando a gripe nos deixava confinados no quarto. Acredito que era uma espécie de casamento, pois “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença” era só olhar para o lado que essas pessoas maravilhosas estavam do nosso lado.

    Naqueles tempos não muito distantes, minha avó, Dona Mariinha, me incentivava a ir para missa todos os domingos e lá conheci grandes amigos no Grupo de Jovens Vida, que se reunia na capela de São José, no bairro Tutunas. Cada um deles trouxe lições muito importantes para a minha vida.

    O “Carlim” (hoje nos Correios) era um guri sapeca que me ensinou a importância da velocidade para não ser pego nas travessuras. Não consigo esquecer do dia em que o danado caiu da tela da piscina do Colégio Nossa Senhora das Dores. Jurandir compartilhou comigo o primeiro copinho de cerveja para aliviar o “stress” e flagrou minha fuga de Uberaba para assistir ao show do Sepultura em Uberlândia (se contar morre...rs). Já com o hoje cumpadre Paulo Eduardo aprendi a importância de todo homem saber cozinhar (o cara fez um arroz que não sei como acabou grudado no telhado da casa da avó dele...rs).

    Paulinho (hoje em Catalão), Luiz Carlos, Luiz “Baguá”, “Crevim”, Marcelo Oliveira, Jean, Ocimar (sempre com um cabelo impecável), “Paulim Baixim” (êta corinthiano chato!!!rs) Hilo, Márcio, Cizelízio, Serginho (Vareta), Zé do Carmo (Stellum), Flávio, Roberto e Norival (responsáveis pelo violão) estavam sempre no grupo da “sargada” (nem perguntem o que é isso!) de aniversário dos amigos.

    O Júlio César fazia um bolo de cenoura com chocolate (detalhe para agradar a mulherada) inconfundível. Weslay (hoje Bombeiro Militar) era companheiro de “audição” dos discos do Iron Maiden e esteve comigo em várias roubadas (que é claro, sempre tinha mulher no meio...rs). Tubal era o DJ de nossas festinhas. O Marco (açougue do Zebu Carnes-Mercês), além de amigo sempre arrumava os melhores cortes de carne para aquele churrasquinho feito com apenas alguns “trocadinhos”.

    Calma, claro que não me esqueci das meninas. Foi na igreja (sei que hoje isso parece estranho...rs) que conheci minhas melhores amigas: Cida (Santa Marta), Gláucia (Stellum), Patrícia Martineli (Grupo Vida). Com elas compartilhei muitas aventuras e confidenciei muitos segredos, sempre sendo direcionado para o bom caminho (obrigado meninas!!!). Há... tinha também as irmãs Simary e Soraia, Fabiana e Luciana (que sempre emprestavam a casa para uma festinha), Adriane e Andrezza, Andréia e Marcilene. Uma turma muito animada e sempre disposta a se divertir. Somavam-se à trupe Jeanne, Luciana Déria (atualmente em São Paulo), Luciane, pessoa iluminada que perdeu a vida aos 15 anos, deixando um enorme vazio em nossas vidas, Perpétua, Ednéia, Luciene, Viviane, Baiana (hoje casada com o Jurandir – adivinhem quem deu a ela o primeiro copo de cerveja: o nosso amigo Babão) e Alessandra Riposatti.

    Fosse do grupo de jovens ou não sempre estávamos juntos, “para o que der e vier”. Haviam ainda o Eliabe (Megafone), Arthur Alexandre, Lukas Rodrigues, Marco Aurélio (grande primo!), todos da Escola Estadual Frei Leopoldo, onde batia grandes papos com minhas amigas Marta, “Guta”, Gorete, Simone. No Gabriel Totti, Letinho, Anderson Carneiro (Roceiro), Deco (Alvismaq) e Eduardo (Minerva Esportes). Enfim, são tantos os amigos e amigas que passaram pela minha vida que preciso agradecer a Deus todos os dias pelo fantástico aprendizado e convivência.

    Todas essas pessoas, e muitas outras que o espaço não me permitiu citar, entraram na minha vida, por uma razão, por um pequeno período ou mesmo por toda a vida. Juntos rimos e choramos, conhecemos adversidades, lutamos e vencemos, descobrimos quem somos e qual é o nosso papel um na vida do outro e das pessoas que amamos. A vocês o meu muito obrigado por fazerem parte da minha história e por terem permitido que eu fizesse parte da história de vocês.

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