FALANDO SÉRIO

Anderson ainda tem 2 processos em 2013

Ministério Público prevê que ainda neste primeiro semestre, o ex-prefeito terá ...

Wellington Cardoso
Publicado em 22/04/2013 às 11:53Atualizado em 19/12/2022 às 13:28
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 Multa pesada

Se não conseguir derrubar a condenação de 1ª instância ratificada pelo Tribunal de Justiça, por conta de contestado processo seletivo de irregularidades denunciadas pelo ex-secretário de Saúde Alaor Carlos, o ex-prefeito Anderson terá de desembolsar mais de R$ 500 mil. A pena inclui multa de cerca de R$ 400 mil e ainda a devolução à Prefeitura do dinheiro gasto com o processo.

Calvário

Ministério Público prevê que ainda neste primeiro semestre, o ex-prefeito terá mais dois processos julgados pelo Tribunal de Justiça. Em ambos o promotor José Carlos Fernandes se posiciona pela condenação. Com quatro condenações já ratificadas em segunda instância, Anderson terá sérias dificuldades para levar adiante o seu projeto de eleição para a Câmara dos Deputados.

 Advogado denuncia PMs

Mais um incidente envolvendo advogado e policiais militares chega à Corregedoria da PM. Desta vez, o profissional do Direito relata – como FALANDO SÉRIO havia antecipado no sábado – ter sido impedido de entrar e permanecer em AISP na noite de sexta-feira. Dois cabos lhe teriam dito que ali “é área militar”, evitando que acompanhasse o desenrolar de ocorrência que envolvia um cliente.

 Intervenção de coronel

Da discussão que se seguiu em torno de prerrogativas resultou a prisão do advogado por desacato (figura que deve desaparecer do Código Penal na reforma em estudos). Foi necessária a intervenção do comandante regional da PM, coronel Laércio Gomes, acionado depois de contatos estabelecidos pela advogada Cíntia Ribeiro de Freitas, da diretoria da OAB, em socorro ao colega.

 Concorrência

Partidários de Adelmo Carneiro Leão estão na torcida para que Anderson não seja candidato a deputado federal. Simples: o ex-prefeito deve mesmo se filiar no PT e o agora deputado estadual também quer mudar de ares, trocando BH por Brasília.

Lentidão

Diligência requerida pelo Ministério Público no inquérito (agora processo) que apurou a execução de Andrezinho, no bairro Universitário, em outubro de 2012, até agora não foi cumprida. Um dos motivos da soltura dos acusados, os irmãos Fábio e Fernando.

 Excesso de “trâmites legais”

Providências desejadas pelo Ministério Público estão em curso. Promotor quer que seja oficiado à Receita Federal para que ela forneça os números dos CPFs de Fernando e Fábio Martineli Cherin. As operadoras de telefonia, sem a informação, recusaram-se a fornecer a relação das ligações telefônicas da dupla. Depois que a RF for demandada e se posicionar, nova consulta será feita às empresas. E com isso o tempo vai passando.

 Aos navegantes

Ainda sem partido, Fahim Sawan não será candidato nas eleições do ano que vem. Por conta do calendário eleitoral, o secretário de Saúde já vem sendo alvo de ataques nos bastidores por parte daqueles que estão de olho nos eventuais adversários.

Gozação

O polêmico e sempre bem-humorado advogado Leuces Teixeira encontrou a definição do “alvará eletrônico” (no sistema prisional): é a forma mais rápida e eficaz de o preso saber das dificuldades para sair da cadeia (mesmo com ordem judicial).

 É muito grave

Com a sua argumentação para pedir a revogação da prisão temporária de Djalma Bessa, acusado da morte de Stacciarini, o advogado Cláudio Fontoura pode contribuir para o Ministério Público reforçar a campanha contra a PEC “da Impunidade”. Merece sem dúvida alguma apuração isenta a “suposta pressão do Rotary e da Maçonaria para impedir a elucidação do crime”, dentro da “teoria da conspiração” criada pelo delegado Alexandre Oliveira, segundo o advogado, para chegar à conclusão da culpabilidade do professor universitário. Merece também esclarecimento a afirmação de que a imprensa atrapalhou. Quem, como e por quê?

 Faltam os nomes

A citação depreciativa de respeitáveis instituições, sem a revelação de nomes daqueles que eventualmente tenham feito a pressão, não pode ser mais um capítulo da história policial de Uberaba simplesmente ignorada. O Rotary e a Maçonaria têm o direito de exigir esclarecimentos. E essas pessoas – se é que existem – não podem ficar impunes nas suas tentativas de impedir que a morte de Antônio Stacciarini seja um eterno desafio à eficiência do sistema.

 Até caixa dois

As conclusões do delegado são desafiadoras. Djalma Bessa é colocado como autor do crime por dois motivos: o queijo encontrado fora de geladeira, e com o qual, como diabético, teria combatido as consequências do esforço, e as marteladas na cabeça de Stacciarini. “Método usado para matar gado” e Djalma é zootecnista (“Se fossem golpes de faca seria então um cirurgião?” – ironiza o advogado). Conclusões incluem que Stacciarini (presidente do DEM) tinha consigo R$ 5 mil que seriam fruto de “caixa 2”.

 Recuo

Delegado também criou caso com o Cláudio Fontoura, na noite de 5ª feira. Não queria permitir que o advogado conversasse com Djalma, que já estava preso em uma cela. Cedeu somente quando Fontoura anunciou que chamaria a OAB ao local.

Desculpa

Policiais uberabenses não estão convencidos da culpa do zootecnista. Pelo menos dois deles teriam se desculpado com Djalma pela prisão.// Economize tempo e dinheir a Printlog (3319.4242) busca e entrega gratuitamente seu cartucho a ser reciclado.

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