FALANDO SÉRIO

Anderson dá ultimato para secretários

Ontem, durante reunião, falou pelo viva-voz que quem se julgar incapaz que entregue o cargo

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 11:47
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Mesmo estando fora há uma semana, recuperando-se de cirurgias, Anderson tem acompanhado tudo o que se passa em sua administração. Ele liga diariamente para secretários e assessores, cobra o andamento de ações anteriormente estabelecidas, pede relatórios e monitora tudo. Ontem, ele aproveitou reunião de secretários para, ao telefone, no viva-voz, frisar que quem se julgar incapaz de cumprir metas pré-definidas não deve se preocupar em evitar eventuais aborrecimentos políticos para ele, mas entregar o cargo.   De olho nas prioridades. Desde que a Secretaria da Fazenda detectou que Uberaba não sairia ilesa da crise, Anderson fez seguidas reuniões com os secretários para a definição de prioridades. O objetivo foi evitar a dispersão de recursos sem a obtenção de resultados, concentrando as atenções e as verbas naquilo que fosse considerado meta de Governo. Neste contexto, alguns investimentos foram considerados prioritários. As missões foram distribuídas entre as secretarias e assessores com o estabelecimento de prazos de execução, que são acompanhados de perto por Anderson.   Para deficientes. Comissão de Acessibilidade da Prefeitura, coordenada pelo secretário de Governo Antônio Sebastião de Oliveira, intensificou as visitas a estabelecimentos comerciais, clínicas e consultórios médicos. E tem constatado que muitos empresários e profissionais liberais notificados há um ano para adaptar seus espaços às necessidades dos deficientes físicos nada fizeram. Agora, aqueles que insistirem no comportamento não terão o alvará de funcionamento renovado, correndo o risco de interdição das instalações.   Rede de vizinhos. Com a adesão de moradores de duas ruas no bairro Olinda, a Polícia Militar deflagra em Uberaba o programa “Rede de Vizinhos Solidários”. No modelo, os vizinhos de uma mesma rua procuram se conhecer e aos hábitos diários uns dos outros de forma a se proteger mutuamente contra indivíduos suspeitos que aparecem no logradouro e até mesmo assaltantes. À menor desconfiança de que algo está errado na casa do vizinho, o “alarme” é acionado (ainda que seja um simples telefonema para saber se está tudo bem).   Ausência do povo. Para discutir a “Rede de Vizinhos Solidários”, o comandante da Aisp/Olinda se reuniu com moradores da Vila Olímpica, na noite de segunda-feira. O quórum de 40 pessoas (em sua maioria mulheres) foi considerado “excelente” pelo capitão Levindo Augusto, habituado à falta de participação da coletividade. Segundo ele, as reuniões do Consep – Conselho Comunitário da Aisp/Olinda – têm ocorrido com no máximo cinco pessoas (num universo de aproximadamente 60 mil habitantes dos bairros Olinda, Universitário, Mercês, Alfredo Freire, Tutunas, Grande Horizonte, Pontal, Fabrício e alguns outros).   Presente. Entre as mulheres na reunião de 2ª feira, no 4º Batalhão, a ex-primeira-dama Marília Cordeiro.   Riscos. A exemplo de alguns organizadores de eventos de Uberaba – em prática que a Comoveec começa a combater –, o Country não requisitou policiamento da PM para o show de Bruno e Marrone. Optou apenas pela segurança privada, o que não dá tranquilidade aos convidados. A Delta falta legislação para coibir o procedimento.   Coletivo. Na avaliação do capitão Augusto, a população do conjunto Alfredo Freire mostra mobilização incomum – exemplo a ser seguido – nas questões comunitárias (no caso, a segurança pública). Também no mutirão lá comandado pessoalmente por Anderson, foi assim. Vereador Ripposati tem sido bom professor naquela comunidade.   Aqui, não. Puxão de orelhas dado nos juízes de Execução Penal pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, não tem a menor repercussão em Uberaba. O juiz Wagner Guerreiro monitora quase que diariamente o que se passa na Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”, diferentemente do que ocorre pelo Brasil afora, onde magistrados e promotores da área quase que ignoram o que se passa nos presídios. Não há nada que se pergunte sobre presos da sua jurisdição que Guerreiro não saiba informar.   Troca. A promotora Cláudia Marques deixou a Promotoria das Execuções Penais sem conhecer o desfecho do inquérito instaurado há um ano para identificar as causas verdadeiras da morte de detento na penitenciária “Aluízio Ignácio”, sob suspeita de ser fruto de espancamento. Cláudia foi para a Defesa dos Idosos, enquanto Emanuel Carapunarla assumiu a Promotoria das Execuções Penais.   Fechado. Posto de gasolina existente na Univerdecidade está fechado há algum tempo para se adaptar às exigências da legislação ambiental. Não há informação sobre a data de reabertura.   Falta pouco. Encampação dos cursos do Cesube pela Aciu/Faculdade de Ciências Econômicas volta a ser discutida na quinta-feira. Falta pouco para a formalização do acordo, para o que o promotor José Carlos Fernandes – Curador do Patrimônio Público – faz algumas exigências. Entre elas, a garantia pela Aciu de respeitar o contrato firmado pelos estudantes com o Cesube.   Parabéns. Quem ficou mais experiente ontem foi Maly Silvério Vaz da Cunha, senhora Euclides – diretor de Compras da Prefeitura –, que recepcionou amigos para os parabéns à esposa.   É boa, mas... Depois de liderar comissão de inspeção ao Departamento de Ambulâncias da Secretaria da Saúde, o líder do prefeito na Câmara concluiu, entre outras coisas, que aos servidores de plantão é servida boa comida. “Boa, mas pouca” – ressaltou Cléber Cabeludo.   Representação. Coronel e cabo da reserva da PM com histórico no 4º Batalhão, envolvidos em ocorrências que os levou à delegacia no fim de semana, vão representar contra policiais civis no Ministério Público. Oficial denuncia que o cabo foi espancado por detetives.   Chaves. Confirmada para as 17h de 2ª feira a entrega das chaves aos 140 primeiros mutuários do Residencial “Tancredo Neves”.   “Aquilo que não podes conservar não te pertence.”

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