Enfrentando dois pedidos de impugnação de sua candidatura, um deles firmado pelo Ministério Público Eleitoral e outro pelo advogado Rafael Miziara, Anderson Adauto corre contra o relógio para fazer a juntada de documentos recomendada pelo juiz Stéfano Raymundo. São certidões completas de ações a que respondeu e que são consideradas possíveis impedimentos à sua participação no pleito também deste ano. E ainda de uma ação que tramita em segredo de Justiça em Brasília. A dilação de prazo foi requerida por sua advogada Roberta Toledo.
Pista apagada
O tempo perdido entre a chegada da carta anônima na Câmara, a sua leitura e a formalização da representação de Tony Carlos na PC pode ter contribuído para eliminar o que seria uma prova contra o autor da correspondência. Foram apagadas as imagens de câmeras dos Correios filmadas no dia da postagem.
Pista quente
Policiais ouviram na agência informações que frustraram as suas expectativas de uma “pista quente”: os Correios não preservam as imagens de suas câmeras de segurança por mais de cinco dias. E o tempo transcorrido conspirou contra, impedindo o que poderia ser a identificação de quem postou a carta.
Aí fica difícil
A PC também não ouviu dois nomes citados nos bastidores como envolvidos no episódio da carta por uma razão: a única pessoa da Câmara citada que teria presenciado a conversa telefônica entre esses dois simplesmente disse que “isso não aconteceu” ao ser ouvida pelo delegado Luiz Fernando de Paula.
Pau de arara
A tal conversa telefônica não teve sequer uma testemunha que se dispusesse a falar. Logo, para efeitos jurídicos, ela simplesmente não existiu. Não dá para tirar leite da pedra e pau de arara deixou de existir há década. Diante da polícia e até da Justiça todo cidadão investigado tem o direito de ficar calado.
Pois é...
Com isso, caiu na arapuca quem, pessoalmente, não ganharia nada ao facilitar a difamação do candidato a prefeito do MDB. E ainda correndo o risco de, além do processo criminal, ser acionado por danos morais.
Bola de cristal
Ao que tudo indica, o USC está praticamente definido para a estréia no Campeonato da 2ª Divisão, sábado, no “Uberabão”: Antônio Junior, Davi Lemos, Caio Dias, João Gabriel e Luiz Felipe, Júlio César, Clauvis Etiene e Yago, Gabriel Neto, Mateus Arcanjo e Jean Carlos (ou Kepper).
Secretos
Os treinos do colorado têm sido fechados, deixando a torcida ainda mais na expectativa quanto à estréia, que poderá sinalizar o que esperar para o clássico com o Nacional.
Sem multa
Tribunal Regional Eleitoral afastou a multa de R$ 10 mil aplicada em 1ª instância à candidata a prefeita de Delta Adriana Despachante e à Comissão Provisória do Solidariedade.
Muro
Ação original havia sido impetrada pela coligação Delta Pode Mais, que acusou Adriana de fazer propaganda extemporânea (pintura de muro). Na defesa da candidata do SDD atua o advogado Luiz Felipe Lima Faquineli Cavalcante.
Acordo feito
Mais um ex-vereador (legislatura 2005/2008) fez acordo com o promotor José Carlos Fernandes e devolverá R$ 57 mil à Prefeitura (Fundo de Combate à Corrupção). Ele ajudou aprovar aumento de verbas para os gabinetes e efetivamente contratou mais assessores.
Corrigido
Vai pagar o que gastou, devidamente corrigido e com outros acréscimos.
Faltando gente
Até agora somente cinco ex-vereadores procuraram JCF para a celebração de acordos. O restante está brincando com a sorte ou sem grana. Mas, quanto mais o tempo passar, mais a dívida aumentará.
Acredite!
Arguiram na Justiça Eleitoral a inelegibilidade de Thiago Mariscal, acusando-o de não ter se desincompatibilizado em tempo hábil. Só não disseram de onde.
Na defesa
Três advogados estão atuando na defesa de Mariscal nessa e em outras situações: Taciana Alves Ferreira, Pedro Henrique Leopoldino de Oliveira e André Santos Palvas.
Dor de cabeça
E a campanha não para de arrumar dor de cabeça para a prefeita Elisa. Mais uma ação deve ser protocolada contra ela nas próximas horas. Desta vez, por ter sido a “estrela” de evento em igreja evangélica.
Socorro!
São tantos os pedidos de visita por candidatos a repartições públicas municipais que o secretário Beethoven Oliveira precisou colocar uma servidora para cuidar dos agendamentos. Um único postulante a cadeira no Legislativo protocolou um pacote de quarenta pedidos.
Majoritários
Até esta terça-feira pela manhã, dos concorrentes à chefia do Executivo apenas Elisa havia agendado pedido de visita. Ela também não poderá atrapalhar as atividades na repartição visitada como determina o decreto que assinou sobre o tema. Sem rodinhas.
Mais problema
Thiago Mariscal agora figura como indiciado em mais um inquérito já enviado pela Polícia Civil ao Fórum Melo Viana. E nele figura como vítima o reitor Marcelo Palmério, que se sentiu ofendido por críticas feitas pelo ex-vereador em gravações contra o sistema público de saúde, de unidades confiadas à SEU.
Agravante
Delegado Luiz Fernando de Paula Bernardes concluiu que Mariscal cometeu, em tese, crime previsto no Estatuto da Pessoa Idosa, artigo 105, que tipifica a exibição ou veiculação, por qualquer meio de comunicação, de informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa idosa.
Inverídicas
Na peça em que foi pedida a instauração de inquérito, os advogados Gilberto Ferreira, Victória Magalhães e Diogo Hemmer relatam ter o ex-vereador acusado o reitor de crime que foi absolvido (trabalho análogo ao de escravo) e feito contra o mesmo Marcelo acusações gravíssimas e inverídicas ligadas ao sistema de saúde.
Casa própria
A “fábrica dos sonhos”, anunciada há tempos pelo presidente Gledston Morelli, da Cohagra, sem sair do papel, entrou no programa de Governo de Elisa para o ano que vem. A idéia é construir casas premoldadas para a população mais carente.
Investigação
Seriam protocoladas nesta terça-feira, logo após o debate na UFTM entre os candidatos a prefeito, as duas primeiras Ações de Investigação Judicial Eleitoral contra Elisa Araújo. As duas de autoria da federação PSDB/Cidadania, representada pelo advogado Geovane Soares.
Sob risco
Durval Chagas pode não ter sua candidatura a vereador registrada pela Justiça Federal. A falta de certidão criminal para fins eleitorais é o empecilho. O ex-vereador tem prazo de 3 dias para sanar a irregularidade.
Pindaíba
À exceção da situação, os candidatos a prefeito estão na pindaíba. É o que mostra o TRE em relação aos que já tiveram candidatura deferida.
