Armas para matar juízes e promotora sairiam de Uberaba

O PCC planejou matar promotores e juízes mineiros em 2021 – revela matéria do fim de semana do jornalista Allan de Abreu, da revista Piauí. Plano em relação a dois juízes (um de Uberlândia) e uma promotora foi descoberto por policiais penais.

Bilhetes

Agentes do Complexo Gameleira, penitenciária de segurança máxima no Mato Grosso, interceptaram bilhetes de detento ordenando o que seria a execução dos servidores, que atuavam em investigação de esquema de lavagem de dinheiro da organização criminosa em Minas.

Armamento

Um desses bilhetes inseria Uberaba nos planos do PCC. Ordenava que “a” e “b” viessem à cidade. Com uma mulher (de prenome citado), os dois deveriam citar determinado código (como identificação) para receber o armamento a ser utilizado em Uberlândia.

Até fuzis

Entre o armamento a ser pego estavam seis fuzis, vinte granadas, dez pistolas 9mm, quinze coletes a prova de bala, uma metralhadora e três mil munições. Aos dois homens que viriam a Uberaba se juntariam outros criminosos para a realização dos atentados.

Audácia

A ordem era para que, executado o juiz de Uberlândia, o grupo viajasse para Belo Horizonte e, no próprio fórum, matasse uma juíza e a promotora que atuavam juntas. “É a nossa resposta” – afirmava o autor dos bilhetes.

Assessores

Investigação do MP conclui que a organização criminosa tem vários advogados a seu serviço para diferentes missões. Entre elas, ter contato com chefes presos e transmitir suas ordens para quem está na rua, assistência jurídica e o acompanhamento de detidos até à delegacia.

Informantes

Esquema incluía ter informantes em secretarias criminais para dar informações sigilosas sobre procedimentos do Judiciário como expedição de mandado de prisão e quebra de sigilo. Um deles foi identificado no MT.

Promotor JC Fernandes já provocou a condenação de políticos da região.

Ficha suja

Em resolução, a Procuradoria Regional Eleitoral de Minas toma decisão que vai preocupar muitos pré-candidatos às eleições deste ano. Os promotores devem municiar o procurador Eleitoral de informações sobre a ficha de cada um.

Especialista

Em Uberaba, quem atua na 276ª Zona Eleitoral é o promotor José Carlos Fernandes, autor de dezenas de investigações de irregularidades e crimes contra a administração pública. Conhece a ficha da maioria dos políticos da região. Muitos processados por ele.

Atenção máxima

Tudo leva a crer que quem tiver “ficha suja” terá zero chance de o Ministério Público não se opor ao registro da sua candidatura.

De novo

Ricardo Saud voltou a ser citado em acusação de corrupção da Polícia Federal contra o ministro da Casa Civil. Diz a PF em inquérito que, em 2014, Ciro Nogueira recebeu dinheiro de Joesley Batista, da JBS, auxiliado pelo uberabense. Parte do dinheiro foi destinada ao PP.

Apoio eleitoral

Objetivo era ter o Partido Progressista no apoio à reeleição de Dilma Roussef, de acordo com a delação premiada de Joesley e Ricardo, então diretor de relações institucionais do grupo J&F.

Valera atento às análises da qualidade da água em Uberaba.

Peritos

Os professores da UFTM com doutorado Vinícius Carvalho Rocha e Júlio Cesar de Souza Inácio Gonçalves são os peritos especialistas em recursos hídricos indicados para analisar o índice de contaminação das águas em Uberaba, em procedimento instaurado pelo promotor Carlos Valera.

O sim ou não

O coordenador regional das Promotorias do Meio Ambiente ainda aguarda a manifestação dos peritos, se aceitam a incumbência, que inclui a produção de laudo técnico com anotação de responsabilidade técnica, conforme despacho de Valera na sexta-feira.

Curioso

Também a deputada estadual de 1º mandato Ana Paula Siqueira, assistente social em BH, pediu à Procuradoria Geral de Justiça de Minas que a análise das águas de Uberaba fosse investigada.

Reforma

Quando as obras serão iniciadas ainda é uma incógnita na ausência de dinheiro disponível, mas é certo que a Igreja Católica recuperará o prédio do Palácio Episcopal, que, por décadas, foi a residência oficial de arcebispos.

A muitas mãos

Esta semana, dom Paulo Mendes Peixoto se reuniu com padres, secretários municipais e vereadores durante visitação ao imóvel. Todos eles se engajarão na busca dos recursos necessários.

Desocupado

Palácio está desocupado desde a saída do Colégio CEU e ainda não há planos para a sua ocupação futura, depois da reforma, que dom Paulo considera imprescindível à manutenção das suas características e valor histórico.

Dom Paulo busca fontes de recursos para a obra.

Imbróglio

General de Divisão da reserva do EB, Antônio César Rocha, vice-presidente da EBSERH, estará em Uberaba nos próximos dias. A expectativa é que, entre as pendências existentes, seja dada uma solução para o comando da Superintendência do Hospital de Clínicas.

Substituição

Há três semanas o reitor Luiz Fernando anunciou a Ana Lúcia que ela seria substituída, o infectologista Mário Leon Silva-Vergara foi indicado para o cargo, mas a ESERH não publicou os atos até esta data. A indicação do superintendente é prerrogativa do reitor da UFTM.

Clima tenso

Encontro de prestação de serviços promovido pela Prefeitura no Anatê ocorreu sob clima tenso durante pronunciamentos. Muita insatisfação dos moradores com a falta de água e de UBS, de transporte, uniforme e kit escolares. Cidadã mais exaltada afirmou que, da próxima vez em que a “torneira estiver seca, vamos fazer cocô no saco e jogar na casa” de um deles da Prefeitura.

Taxa de iluminação

Neste domingo, o vereador Marcos Jamal leva à feira da Abadia a sua coleta de assinaturas pela redução da taxa de iluminação pública. Em cinco dias, cerca de 3 mil uberabenses aderiram à petição que será entregue à prefeita.

Não tem lógica

A conta de consumo de energia recebida por contribuinte, este mês, apresenta R$ 91,32 de taxa de iluminação. A despesa total do cliente foi de R$ 149,28 somente com encargos. A energia usada em sua residência é toda fotovoltaica.

Aula

Nesta edição o professor de Física Eber Chaban dá explicações sobre motores de veículos 1.0 e 2.0:

Motor 1.0 ou 2.0?

Que dúvida! É claro que podendo escolher, a melhor alternativa é o 2.0.

Mas afinal de contas, 2.0 o que?

Dois litros!

Este valor, normalmente expresso em litros nos carros ou em centímetros cúbicos (cilindradas) nas motos, não é nada mais que o volume da câmara de combustão. A câmara de combustão, por sua vez, é o local do motor onde o combustível vaporizado com ar, explode. Esta explosão é que libera a energia necessária para que o carro possa se movimentar, logo, quanto maior o volume da câmara de combustão, maior é a explosão, mais energia é liberada, mais o seu carro anda.

Na maioria dos motores, a coisa funciona assim, porém, existem exceções. Na verdade, a energia liberada na explosão dos combustíveis, depende mesmo é da quantidade de combustível que está dentro da câmara. Por este raciocínio, quanto maior a câmara, mais energia é liberada. Entretanto existem motores turbocomprimidos.

Nos motores comuns, chamados de aspirados, a descida do pistão aspira o combustível para dentro da câmara, aí sim, a potência do motor, é proporcional ao volume da câmara, os tais litros do motor. Nos motores turbo, os gases formados pela mistura de vapores de combustível e ar, são, como o nome indica, comprimidos. Isto permite que se introduza uma quantidade maior desta mistura na mesma câmara. O resultado é que mesmo motores com cilindrada menor, podem ter potência equivalente a outros bem maiores.

O comum é que motores turbocomprimidos de 1.0 litros tenham potência similar a de motores aspirados de 2.0 litros.

Mas, a crise está feia, o preço da gasolina está pela hora da morte, então, talvez o fator mais importante a se considerar seja o consumo. Neste caso, meu amigo, não existem milagres, aspirado ou turbo, um motor gasta tanto mais quanto maior for a sua potência. Gosta de uns cavalinhos a mais no motor? Então tem de pagar o preço, alguns litros a mais de consumo. Não demora muito, vamos mesmo é migrar para o carro elétrico. Ele gasta tanta energia quanto um carro similar a gasolina ou álcool, a diferença é que a energia elétrica é proporcionalmente muito mais barata que a de derivados de petróleo.

Pelo menos por enquanto.