Pegou pesado
Elisa não só exonerou o presidente da Codau. Pegou pesado com ele ao confirmar a demissão ao Pingo do J, em primeira mão, nesta sexta-feira. Disse ela aos colegas Lídia Prata e Márcio Gennari que perdeu a confiança em José Waldir.
Decidido
Na 4ª feira desta semana, a exoneração daquele que era considerado um dos dois membros mais eficientes do 1º escalão de Elisa já estava decidida. Faltava apenas acertar como isso seria feito. E acabou ocorrendo de forma nada agradável (ou ainda mais desagradável) para aquele que é servidor de carreira e continua na Codau.
Magoado
A colegas, o já ex-presidente confidenciou ter ficado magoado com o contato pessoal tido com Elisa nesta 6ª feira, quando ela foi ao seu gabinete pela manhã. Considera-se destratado e ofendido como pessoa física, pois teria ouvido coisas que não mereceria.
Raiva
Servidores dizem ter ouvido expressões que sintetizam o sentimento experimentado por José Waldir. Uma delas, “raiva”. Na segunda-feira, como engenheiro químico, o ex-presidente estará atuando na Estação de Tratamento.
Agora o apoio
Superado os momentos críticos com denúncias de assédio moral por diretores, a maioria dos servidores agora está com José Waldir, no embalo do aprovado plano de carreira, que, de uma só vez, pôs mais 33% no contracheque dos trabalhadores, com o aumento da carga horária de 6h para 8h/dia.
Pulando fora
Até o final da tarde de 2ª feira, muitos chefes terão colocado seus cargos à disposição, em solidariedade a Waldir. E, além disso, a nomeação de Rui Ramos para o cargo não foi bem recebida entre os trabalhadores.
Que pressa!
Secretaria de Governo produziu duas edições do Porta Voz nesta 6ª feira. A primeira delas, no início da tarde, para publicar exclusivamente os atos relacionados a José Waldir e Rui Ramos. No início da noite, saiu a segunda, mais “gordinha”.
Absolvição
Condenados em 1ª instância à restituição de valores pagos e/ou recebidos em horas extras na gestão Anderson, ex-secretário da SDS, ex-comandante da GM e sete Guardas Civis foram agora, em grau de recurso, beneficiados com decisão do TJMG, ao qual haviam recorrido.
Acusação
O MP denunciara chefias e GMs sob o argumento que eles recebiam valores adicionais, mas não prestavam os serviços, o que foi contestado pelas defesas dos acusados. Diz o TJ, por sua vez, que inexiste prova de que a irregularidade houvesse acontecido.
Rejeitado
Além de anular a sentença de Uberaba, o Tribunal de Justiça rejeitou recurso do Ministério Público contra a sentença de 1ª instância postulando a inclusão de juros e correção monetária no valor que os GMs teriam de devolver aos cofres públicos.
Compensação
Os GMs beneficiados com as decisões receberam as horas extras pelo exercício de atividade de “inspetor”, inexistente nos quadros da GM. Eles eram chefes intermediários das equipes, na ausência de níveis hierárquicos na organização da corporação. TJ considerou irrelevante no caso a inexistência do cargo.
Defensores
Dois dos guardas civis que se livraram da condenação são defendidos pelo advogado Geovane Soares, enquanto Marco Túlio Reis dá assistência jurídica ao (ex)secretário de Defesa Social da época.
Salgadíssima
Empresa de elevadores que vendeu equipamento para uberabense por R$ 70 mil e não o entregou foi autuada pelo PROCON, a partir de queixa da compradora. E a ela foi aplicada multa de R$ 60 mil com redução de 15% se paga dentro do prazo legal.
Covid-19
Elevador foi comprado em 2021 e a empresa usou a Covid-19 como argumento para protelar a entrega. Faltavam peças no mercado para a produção do equipamento. Mas, o tempo passou e nada mudou. A multa terá de ser depositada no Fundo Municipal de Defesa do Consumidor.
Rivotril
Vereador Túlio Micheli estava absolutamente calmo (ou se segurando) ao questionar o colega cabo Diego sobre pontos que apontou como não esclarecidos pela CEI do Hospital da Clínicas, na apuração sobre a morte do menino Marcelinho. Isso foi logo após a leitura do relatório conclusivo da comissão, na 5ª feira.
Como será?
Diante das inúmeras falhas no atendimento a Marcelino, apontadas pela Comissão de Óbito da Secretaria de Saúde e a CEI, o foco fica agora no Ministério Público. Os dois relatórios, produzidos em diferentes datas, foram entregues à Promotoria da Saúde. O da CEI, nesta 6ª feira, por Diego Fabiano, Wander e Luciene.
Desdobramento
Duas promotorias se envolverão nas análises dos relatórios: a da Saúde, quanto às questões administrativas, serviços prestados pelo HC e contratados pela SMS (SUS); e uma das Criminais diante das dúvidas que cercam as causas da morte do menino.
Falhas
Tanto a CEI quanto a Comissão de Óbito apontaram falhas da Secretaria de Saúde na fiscalização à instituição por ela contratada. Há também contradições entre falas da SMS em diferentes momentos dessa relação.