FALANDO SÉRIO

Beneficiado com cinco liberdades provisórias agora é condenado a 9 anos de prisão

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso Ramos
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 29/11/2025 às 19:09Atualizado em 01/12/2025 às 21:16
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Três meses depois de ser preso em flagrante pela Polícia Militar no Bairro Morumbi, Rhuan Santiago de Sena foi condenado pelo juiz Gustavo Moreira, da 2ª Vara Criminal, a 9 anos e 4 meses de reclusão mais multa de cerca de R$ 40 mil.

Apesar de...
Apesar do histórico criminal de Rhuan, anexado ao processo pela Polícia Civil, indicando seis prisões sob acusação de tráfico e outros delitos, a defesa do acusado, feita pela Defensoria Pública, tentou absolvê-lo. 

Para uso
Argumentou o defensor que a droga apreendida (4 buchas de maconha) com o agora condenado em 1ª instância era para uso próprio. E que a casa em que foram apreendidos em seguida mais 900 gr da mesma droga nada tinha a ver com o acusado.

Lixeira
Em seu depoimento, sargento responsável pela prisão deixou claro que havia sido feito acompanhamento das atividades do homem em julgamento, constatando-se que ele deixava parte da droga que comercializava em lixeira nas imediações de onde foi flagrado. E que na casa usada para guardar drogas, cães ferozes impediam a entrada de estranhos. Foi preciso chamar reforço.

Vida de crimes
Em sua sentença de 8 páginas, o juiz Gustavo Moreira fez referências a esse histórico, argumentando que as informações tornam difícil não vislumbrar que Rhuan não faça do crime o seu meio de vida. 

Coisas da lei
O condenado, a quem o magistrado negou o direito de recorrer em liberdade, já estava recolhido à penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira” e participou da audiência de julgamento por videoconferência. Antes disso, ele gozou de cinco liberdades provisórias de igual número de prisões.

Defesa prévia
Comissão criada para investigar a denúncia formalizada por médico da SMS contra o vereador Diego Rodrigues (PDT) irá realizar sua primeira reunião na semana que vem. Inicialmente, Luiz da Farmácia (presidente), Almir Silva e Mariscal (relator) examinarão a defesa prévia de Diego, já apresentada.

Sem depoimento
Depoimentos serão ouvidos apenas em caso de prosseguimento do processo na Comissão Processante. Não há nenhum programado, pois o trio de vereadores poderá, inclusive, determinar o arquivamento da denúncia de quebra de decoro parlamentar, já bastante fragilizada nos bastidores.

Promotoria da Saúde
Ainda indefinido se o promotor Guilherme de Castro Germano assumirá a chefia da 14ª Promotoria de Justiça de Uberaba, a de Defesa da Saúde e dos Direitos dos Idosos e dos Deficientes, e ainda de apoio comunitário dos conflitos agrários.

Ainda em Passos
A remoção de Guilherme para a 14ª está publicada há semanas pela Procuradoria Geral de Justiça, mas o promotor permanece no exercício da coordenação regional de Defesa do Meio Ambiental em Passos, função de confiança do procurador geral de Justiça.

No posto
Desde o dia 27, quinta-feira, a 14ª Promotoria de Uberaba está sob responsabilidade do promotor substituto Paulo Victor Telles Zavarize, por designação publicada dois dias antes. No mesmo dia 25, o promotor Hidelbrando Ferreira Lacerda Neto foi designado substituto na 4ª Promotoria de Uberaba

Nada a ver
Dobradinha articulada entre Ellen e cabo Diego Fabiano nada tem a ver com Elisa, apesar de ele ser o líder do Executivo no Legislativo; é questão de posições políticas afins. É o que diz a presidente do PL, citando que ambos defendem as mesmas pautas no plano nacional e princípios.

Respeito mútuo
Ellen assegura não ter ido para a base da prefeita: “O que há entre eu e ela, devidamente conversado, é respeito mútuo”. Continuo exercendo o meu papel de cobrar a fiscalizar – frisou a vereadora, ressaltando que “não sou de ficar gritando”.

Viabilidade
A presidente do PL explicou a escolha para a dobradinha por alguém (Diego) que não seja do partido: há também a questão da viabilidade política. Questionada, Ellen disse ter conversado com Samir Cecílio, que havia saído da eleição municipal como pré-candidato a deputado estadual.

Prioridade
No entendimento da vereadora, Samir precisava estar no jogo desde o ano passado, mas parece ter se dedicado a outras prioridades pessoais, deixando a política de lado.

Delação
Em um dos casos “cavernosos” em apuração pela Polícia Civil de Uberaba não está descartada a possibilidade de uma delação premiada. Foram-se os tempos em que acusado de crime aguentava “a bronca” sozinho, enquanto participantes “mais importantes” do delito tocavam a vida normalmente.

Algemas
A decisão final sobre a necessidade do uso de algemas em pessoa detida é do policial. É o que diz projeto de lei aprovado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, a ser examinado em caráter conclusivo pela CCJ. Diz a proposta ficar proibida qualquer restrição administrativa ao uso da ferramenta.

Boa-fé
Em audiência de custódia ficará vedada toda e qualquer suposição de abuso ou ilegalidade sobre a atitude do policial ao recorrer à algema na condução de um detido.

Ironia
Relator do projeto e autor do substitutivo aprovado foi o deputado Alexandre Ramage, que fugiu para os Estados Unidos dias antes de ser condenado como golpista, pelo STF, a 16 anos de prisão.

Oposição
Marcos Jammal tem se constituído no mais ferrenho opositor do Executivo na Câmara Municipal. Neste fim de semana, circula mais um vídeo do vereador questionando com ironia falas da prefeita sobre os gastos de viagens da Prefeitura.

Brother
A cada dia mais engajado na eventual candidatura de Cleitinho para o Governo de Minas, o delegado Heli Grilo trata o senador como “irmão”. Amizade criada e fortalecida nos tempos de Assembléia Legislativa.

Orcrins
Não apenas o PCC atuava em Minas Gerais, de acordo com relatório de 2024 da Secretaria Nacional de Políticas Penais, que, segundo o Brasil Paralelo, listou 88 organizações criminosas atuantes nos presídios e nas ruas das cidades brasileiras. No Estado marcava presença também a orcrim “Família Monstro”. O Rio Grande do Sul era o recordista com 11 organizações.

Poder econômico
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que o conjunto de orcrins tenha movimentado R$ 146 bilhões/ano. Em 2024, estudos do Ministério da Justiça apontaram que o PCC tinha mais de 100 mil membros e havia movimentado mais de R$ 6 bilhões.

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