FALANDO SÉRIO

Bernardes procura consolar a família

O ex-vereador, em mensagem psicografada, diz que a parada cardíaca que o matou ...

Wellington Cardoso
Publicado em 14/11/2011 às 09:57Atualizado em 19/12/2022 às 21:23
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 Psicografia

Em mensagem psicografada atribuída ao espírito Antônio Bernardes Neto, o ex-vereador procura consolar a família e diz que a parada cardíaca que o matou foi fatal para o seu próprio benefício, pois, “senão, estaria amargando a invalidez e isso eu não suportaria”. No texto, psicografado em outubro pela médium Lenita Abrão, em que são citados nomes de parentes vivos e desencarnados, o espírito do conceituado professor narra que “desde o dia em que completei sessenta e sete anos, em cada abraço, me sentia despedindo, uma sensação diferente”.

 Uma desculpa

A mensagem relata o desencarne de Antônio Bernardes e detalha o socorro que lhe foi dado por parentes (os avós, o sogro e um tio) desencarnados, incluídos os pais, e os cuidados recebidos no “Hospital dos Girassóis” (na espiritualidade). E ressalta que a parada cardíaca foi somente a desculpa de que ele precisava para finalizar o seu tempo na terra. “Estou vivo, confiem!” – diz o espírito Bernardes na psicografia. À esposa Marina, é dito que, “se fixar o seu olhar nos meus (nas fotos), notará que nada mudou. Somente a saudade irá se interpor entre nós”. Aos filhos, Bernardes pede que, se querem chorar, “tudo bem, mas sem revolta”.

 No lixo

Sem entrar em detalhes, Marcos Montes disse no fórum de fortalecimento das Câmaras Municipais, que “o Legislativo está sendo jogado no lixo”. O deputado federal também ressaltou a necessidade de fortalecimento do parlamento e sua maior participação nas ações do Executivo. Faltou ser dito aos vereadores presentes que a fragilidade do Legislativo resulta da falta de identidade do Poder, que se vende por cargos, emendas e favores pessoais, e que deixou de ser órgão de legislação e fiscalização para se transformar em executivo em miniatura.

 Descontrole

Do descarte de medicamentos vencidos feito pela Secretaria de Saúde afloram alguns questionamentos. Um deles sobre os critérios adotados pelo Estado para a compra e o repasse de remédios às Prefeituras, já que a Secretaria de Saúde diz ter contatado cidades vizinhas para “desovar” medicamentos próximos do vencimento e todas se disseram abastecidas além do necessário. Dados divulgados no fim de semana pela Prefeitura revelam que, em Uberaba, são distribuídos mensalmente, aos usuários do sistema SUS, 4,6 milhões de unidades de remédios.

 Puxão de orelhas

Ainda que de forma elegante, integrantes faltosos da Comissão de Articulação e Comunicação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente levaram um “puxão de orelhas”. É que de seis deles, apenas dois compareceram à reunião destinada a traçar estratégia para o levantamento de fundos junto ao empresariado para os projetos financiados pelo COMDICAU. Ausências não são incomuns em encontros dos conselhos municipais, em que o cidadão colabora como voluntário e nem sempre tem suas manifestações bem interpretadas.

 Recursos disponíveis

O COMDICAU virou o mês de outubro com R$ 200,2 mil, em caixa, para financiar projetos voltados para a criança e o do adolescente e deve buscar na Prefeitura informações sobre eventuais repasses ao conselho de percentuais de multas recebidas, e aplicadas pelo Departamento de Posturas da Settrans. Sabe-se que é grande a inadimplência dos multados. O COMDICAU não sabe o quanto tem a receber.

 Sensibilidade

Em pronunciamento no Fórum das Câmaras Municipais, em Uberaba, o deputado Lerin disse que o governador Antônio Anastasia é sensível aos bons e viáveis projetos dos municípios. Não parece. Há mais de quatro anos que o Estado empurra com a barriga a implantação do videomonitoramento de vias públicas programado para as principais ruas comerciais do município. Ou será que não considera bom e viável o projeto desenvolvido pela própria Polícia Militar?

 Sem ofensa

Inconformados com a afirmação do diretor Itamar Rodrigues à imprensa, incluindo-os entre os suspeitos da entrada de drogas e celulares na Penitenciária “Aluízio Ignácio de Oliveira”, agentes penitenciários reagem. Mesmo admitindo a possibilidade de colegas (“laranjas podres”) se envolverem de forma criminosa com detentos, alguns deles citaram a FALANDO SÉRIO que também sofrem restrições para entrarem no complexo. Mas, dizem que chefes não se submetem a elas.

 Banquinhos

Agentes penitenciários estão reclamando, também, dos banquinhos colocados nas muralhas para o descanso das pernas de quem está de serviço no setor. Segundo eles, os banquinhos, confeccionados pelos próprios detentos, mal acomodam as nádegas (em seus 15 centímetros de circunferência), servindo mais para causarem dores nas costas.

 Uma e outras

A corrupção é tamanha no País que se premia quem recusa suborno, por ser exceção.// Diretora do Arquivo Público, Lélia Bruno, doa à Câmara placa, antes afixada na casa de major Eustáquio, indicando-a como a primeira construída em Uberaba, em 1809.// Câmara prepara DVD sobre a história de Uberaba, a ser contada nas escolas. Além delas, empresários receberão cópias para ajudarem na divulgação dos fatos que marcaram a vida desta comunidade.

Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida

tem tantos problemas que temos de resolver primeiro”. 

                                        (Confúcio)

 

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