Bilheterias do filme “Chico Xavier”

Nada do dinheiro. Até ontem a Casa da Prece não havia visto a cor do dinheiro das bilheterias do filme “Chico Xavier”. E lá se vão cinco meses desde o lançamento da produção, que terá 10% das bilheterias destinados à instituição por doação de Eurípedes Higino, detentor dos direitos autorais da imagem do médium. Informações extraoficiais falam em arrecadação de mais de R$ 40 milhões, mas, segundo o filho adotivo de Chico, até esta segunda-feira não havia nenhum comunicado sobre a liberação do dinheiro ou a data em que isso ocorrerá.   Mudança no instituto. Termina em novembro o mandato da atual diretoria do Instituto “Chico Xavier” e há articulações pela indicação de outro presidente, em substituição a Aderlon de Assis Gomes, no cargo desde a criação do instituto, surgido para viabilizar o memorial do médium. As obras foram efetivamente iniciadas, mas não atingiram o ritmo desejado por falta de captação de recursos, apesar da permissão legal para a aplicação da Lei Rouanet – de incentivo à cultura. Há quem defenda a condução do projeto por alguém que tenha mais afinidade com Eurípedes Higino, que continua sendo a principal referência de Chico Xavier.   Até tu?. Surpresa para a Polícia Militar, ontem, ao atender chamada para dar um basta em poluição sonora. Apelo partiu de funcionários do Posto Iticar, da avenida Nenê Sabino. Arnaldo Cândido de Oliveira e José Alberto dos Santos não conseguiram convencer condutores de dois veículos a baixarem o volume do som que ouviam. Um dos infratores abordados por policiais militares era um colega, ainda aluno do curso de formação, Gabriel Resende Morais. Ele e o outro motorista – Mauro Roberto de Oliveira Júnior – foram presos e levados à delegacia.   Mãos atadas. Comando do 4º Batalhão não tem como punir disciplinarmente o soldado aluno preso por perturbação do sossego. O RDPM – Regulamento Disciplinar que vigeu na corporação por muitas décadas – desapareceu com a criação do Código de Ética. E, com ele, a autonomia do comandante de punir disciplinarmente os seus subordinados. Como qualquer cidadão, o PM responderá pelo seu ato apenas ao Juizado Especial.   Quem tem... Homem que se diz vítima de corrupção policial, dentro do que vem sendo denominado “mensalinho” (pagamento mensal a “tiras”), não apareceu para ser ouvido, quinta-feira, pelo delegado Renato Alcino, corregedor da PC em Uberaba. Ao que tudo indica, é mais uma vítima com medo das consequências de falar o que sabe.   Gente séria. E elogios externos não têm faltado à atuação do delegado Renato Alcino, que vem se transformando em “pedra no sapato” de muitos policiais civis, antes considerados inatingíveis. Ele tem limpado as gavetas, botando pra andar dezenas de denúncias formalizadas contra “tiras” nos últimos anos.   Descaso. Escola do Estado apelou a vereador, que, por sua vez, está recorrendo à Prefeitura para promover ali capina, limpeza de entulho e poda de árvores internas. Situações que configuram falta de iniciativa.   Clandestinos. Para os críticos da contratação do geoprocessamento estimado em R$ 7 milhões pela Prefeitura, o secretário da Fazenda é incisivo. Diz Wellington Fontes que existência de milhares de imóveis clandestinos justificaria a iniciativa, pois seus proprietários sonegam IPTU, mas usufruem de toda a infraestrutura municipal comum aos contribuintes.   Regularização. O Sistema de Informações Georreferenciadas será mais que isso, argumenta o secretário, detalhando que o projeto permitirá a criação de base cadastral para identificação de empresas e imóveis. Quanto aos imóveis clandestinos, seus proprietários têm prazo de três meses para a regularização espontânea.   Recurso. Uberabense recentemente condenado a dois anos de prisão, em regime aberto, somente agora descobriu erro de redação na sentença. Nela está escrito pelo magistrado que “julgo improcedente a denúncia para condenar (...)”. Apenado deve recorrer.   Cidadania. Lista de homenageados com o título de cidadania uberabense deixa claro que, em muitos casos, a honraria não é um reconhecimento aos serviços prestados, que inexistem. É puxação apenas. Ontem, o peemedebista Marcelo Borjão propôs que, a partir de agora, as justificativas para cada indicação de homenageado sejam levadas ao conhecimento dos uberabenses na página da Câmara na internet.   Falta muito. Não é apenas em relação ao repasse das bilheterias que a produção do filme “Chico Xavier” está “mancando” com Eurípedes Higino. Dos 1,6 mil DVDs lhe prometidos, apenas 100 chegaram a Uberaba.   Sortudo. Jornalista Marcel Souto Maior teria recebido R$ 400 mil pelo filme “Chico Xavier”, que é baseado no livro em que contou parte da vida do médium, encontrada também em inúmeras outras publicações. Algumas delas com mais de sessenta anos. Além disso, Marcel está faturando também com o livro que escreveu sobre as filmagens.   Auditoria. Instituto “Chico Xavier” passa por auditoria, que estará concluída antes do fim do mandato da atual diretoria, sua contratante.   Sem respeito. Foi-se o tempo em que os bandidos respeitavam determinadas instituições. Neste fim de semana, foi arrombado o caixa eletrônico existente dentro do Juizado Especial de Uberlândia, que estaria abastecido com R$ 140 mil. Outro caixa do Banco do Brasil também foi arrombado quase que simultaneamente, contendo o mesmo valor. Em uma semana, Uberlândia registrou quatro ocorrências do gênero.   Uma e outras. Ficando mais experiente nesta terça-feira a chefe de RH da Copervale, Vivian Borges Faquinelli.// Associação de Moradores do Morada do Sol marca reunião para 6ª-feira com a presença dos chefes da PM e Polícia Civil.// A ideia é traçar estratégia de participação de populares nas ações de prevenção e combate ao crime.// Jockey ficou em 3º lugar em etapa da Copa Brasil de Biribol, disputada em Campo Grande (MS). Venceu Barretos, Goiânia e Franca por 2x0, perdendo na semifinal para Votuporanga, que ficou com o título.   “O melhor profeta do futuro é o passado.” (Robert Frost)