Cemig deixa idosa de 80 anos esperando e não cumpre agenda

François Ramos – Redator Interino

Desrespeito

A Cemig continua desprezando seus consumidores. Após receber a ligação agendando sua troca de padrão, aposentada com mais de 80 anos, cardíaca, hipertensa, com trombose nas pernas e em tratamento de um tumor cancerígeno, aguardou o dia todo pela equipe e teve que pagar diária de R$200 para o eletricista que deveria acompanhar o procedimento, sem que ninguém aparecesse por lá.

Precarização

A precarização que atinge os serviços da concessionária de energia elétrica após a terceirização de boa parte da atividade de campo é evidente. Não cumprem prazos, não respeitam o horário comercial, não honram o agendamento que eles mesmos fazem e, para piorar, tratam o consumidor como lix Não justificam os atrasos; falar com atendente e aquelas secretárias virtuais dá na mesma, sem esquecer que sempre criam caso na hora de efetivar o trabalho requerido e, claro, pago pelo cliente.

Farra

Dona de uma das tarifas de energia elétrica mais caras do Brasil, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registrou lucro líquido acumulado de R$2,8 bilhões nos primeiros nove meses de 2021. Entretanto, a qualidade na prestação de serviço continua a desejar. Engraçado é que, apesar de se preocuparem com a lucratividade dos investidores na sociedade de capital misto, os governantes nunca se lembram daquele que banca a bonança: o povo.

Descaso

Além da total inércia política em relação à melhoria do serviço, que é dos mais caros do mundo, o que demonstra que o descaso com o eleitor não é culpa de um único partido, mas de quase todo político, sequer o Ministério Público demonstra interesse em fazer valer suas prerrogativas quando o assunto é Cemig. Aliás, uma atuação bem diversa daquela se vê, por exemplo, em relação à Codau, sempre chamada à responsabilidade pelo órgão.

Tranquilo?

Apesar da existência de reclamações contra a Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas junto a órgãos de defesa do consumidor e ao Ministério Público, o que se observa na autarquia uberabense é a disposição de enfrentar e resolver os problemas que surgem. A Codau não se exime da responsabilidade de responder questionamentos de autoridades e consumidores. Poderia servir de exemplo para outras concessionárias.

Caos

Rodovias como a BR-262 demonstram o “desapego” das concessionárias em relação às obrigações assumidas em contrato e a falta de boa vontade para resolver problemas. Apesar de o pedágio estar sempre funcionando, as equipes de reparo parecem não ter o mesmo ritmo. Péssima conservação e buracos por toda parte colocam em risco a vida daqueles que não têm outra opção senão passar por ali.

Blá-blá-blá

Interessante como os pedágios e as péssimas condições da malha rodoviária sempre entram na pauta dos discursos políticos em ano eleitoral. Contudo, passadas as eleições, não se vê uma única ação efetiva de governo (seja ele de esquerda, de direita ou de centro) para acabar com os absurdos praticados pelas concessionárias, que em alguns casos cobram “aluguel” até para tubulação de água e esgoto passarem sob a pista, o que atrasa muitas ações de saneamento e traz ainda mais prejuízos para a população.

Durabilidade

Quando uma rodovia é concluída, a expectativa em países desenvolvidos é que o asfalto tenha uma durabilidade de até 25 anos. No Brasil, o esperado é que sua vida útil fique entre 8 e 12 anos. Entretanto, o “normal” por aqui é que a pavimentação comece a apresentar buracos e rachaduras em média seis a sete meses após a conclusão da obra. Pouco se questiona ou investiga a respeito. Qual será o porquê? O mesmo vale para a pavimentação urbana no que se refere à péssima qualidade do asfalto.

Infarto

Outro serviço que pode provocar infarto ou AVC com facilidade é o prestado pelos cartórios da cidade. Sempre com filas enormes, excesso de burocracia e prazos gigantes requeridos para efetivar serviços que em regra são muito caros para o trabalhador brasileiro.

Demora

A impressão que se tem é que faltam funcionários ou mais cartórios. O registro de uma escritura de imóvel avaliado em R$93 mil exige o pagamento antecipado de emolumentos no valor de mais de R$2,6 mil, mas o retorno quanto à pretensão está levando no mínimo 30 dias em um dos cartórios de Uberaba.

Mão única

Instituição de Ensino Superior de Uberaba investiu pesado em marketing que destaca sua estrutura e a qualidade de seu corpo docente. Por outro lado, o sindicato da categoria deve ter formalizada nesta semana denúncia de que os professores ainda não receberam seu 13º salário e férias.

Força

A Solidariedade dos voluntários e colaboradores do Grupo “Mãos Amigas” tem feito a diferença na vida de milhares de pessoas todo mês. Mas todos nós também podemos ajudar a devolver um pouco da dignidade a quem tanto sofre com a falta de alimento, pois as doações são fundamentais para esse lindo trabalho não parar. Você pode doar alimentos não perecíveis diretamente na sede, que fica na rua da Constituição n.º 91, Bairro São Benedito, ou, se preferir, fazer uma doação pelo Pix da ONG, 29.433.172/0001-30.

Comenda

Escritor Reginaldo Antonio Carvalho de Souza, egresso do curso de Direito da Unipac de Uberaba, foi agraciado pelo Conselho Internacional dos Acadêmicos de Ciências, Letras e Artes, com a Comenda Dr. Luiz Gonzaga Pinto da Gama (Patrono da Abolição). Homenagem é um reconhecimento pelas contribuições de seu livro “Estatuto da Igualdade Racial: A educação quilombola como instrumento de resistência de suas comunidades e culturas no estado de Minas Gerais” para o resgate da memória do movimento negro no Brasil.

Reclamação

Continuam as reclamações contra o serviço de transporte por aplicativos em Uberaba. Usuários reclamam que os motoristas estão escolhendo corridas e utilizando técnicas de cancelamentos sucessivos para inflacionar as tarifas. Os prestadores de serviço, por sua vez, alegam que as taxas cobradas pelas plataformas sobre as corridas podem chegar a 40%, o que, junto com o elevado preço dos combustíveis, faz com que determinados trajetos sejam deficitários.

Frase

“A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros”. (Henry de Montherlant – 1896-1972)