FALANDO SÉRIO

Como não acredita em “bola de cristal”

Lunardi acredita na investigação de pessoas próximas à vítimas de assalto

Wellington Cardoso
Publicado em 25/06/2010 às 10:14Atualizado em 20/12/2022 às 05:44
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Falsos crimes. No mínimo seis falsas denúncias de crimes são formalizadas semanalmente na Polícia Militar. A revelação foi feita pelo coronel Flávio Aquino em gravação de programa – “Entrevista coletiva” – a ser levado ao ar pela TV Bandeirantes na noite de sábado. E, segundo ele, em todos os casos identificados, a Polícia Militar lavra um outro Reds (Relatório de Evento de Defesa Social), no qual a “vítima” passa a figurar como “autora” de denúncia falsa. Outras revelações e comentários importantes foram feitos pelo comandante regional da PM ao programa apresentado pelo jornalista Orlei Moreira.   Alô, Vigilância!. Profissionais de saúde insistem em circular pelas ruas e lanchonetes próximas aos hospitais com seus tradicionais jalecos, carregando bactérias residentes nas casas de saúde para o exterior. A prática, observada principalmente nas imediações do Hospital Escola, está proibida em São Paulo pela Secretaria de Saúde, em razão dos riscos que oferece às pessoas. Jaleco é indumentária a ser usada dentro dos hospitais.   Vingança ou inveja?. Pelo menos seis carros de funcionários e professores da UFTM foram riscados, não se sabe por quem, quando estacionados diante do novo complexo da universidade. Um dos prejudicados promete recorrer ao Juizado Especial por entender que falta boa vontade da administração em oferecer-lhes estacionamento, pois existe área ociosa ao lado. Também na porta da Escola Henrique Krugger, no Alfredo Freire, professores tiveram os veículos danificados. Para alguns, a arte pode ser obra de um de dois dependentes químicos que circulam por ali.   Suspeita com fundamento. Como não acredita em “bola de cristal”, o comandante do 4º Batalhão entende que as investigações de golpes praticados por estelionatários e falsários precisariam incluir também pessoas próximas das vítimas. É incrível a capacidade dos marginais de “adivinharem” o quanto de dinheiro os alvos têm no banco. Parece que nunca erram o bote. Nas empresas acontece o mesmo. Os criminosos adivinham o dia que tem dinheiro mais gordo no cofre quase sempre magro ou vazio. João Lunardi conta que, no período em que comandou a PM em Patos de Minas, um gerente de banco chegou a ser preso por ser informante de quadrilhas.   Reunião esvaziada. Na primeira reunião da congregação da UFTM pós-votação da lista tríplice da qual sairá o nome de Virmondes Rodrigues como reitor, não houve quórum para deliberações. Compareceram apenas vinte dos quarenta e sete conselheiros. Leitor de FALANDO SÉRIO, o pró-reitor, vencedor do processo eleitoral na universidade, não esperou ser questionado (o que havíamos antecipado que ocorreria) pelos presentes e, mesmo informalmente, explicou o andamento das ações contra a homologação do resultado de concursos para a admissão de pessoal. Segundo Virmondes, de três situações levantadas, duas estão resolvidas e uma ainda é analisada.   Silêncio. Polícia Rodoviária Estadual não se manifestou diante do desafio de leitor da coluna para que fossem divulgados números de autuações (multas) lavradas contra veículos a serviço das usinas de cana e que circulam irregularmente pela MG-427, entre Uberaba e Conceição das Alagoas. São comuns no trecho os caminhões com lanternas queimadas ou inexistentes, pneus carecas e transportando cana sem proteção de lona, sujando a rodovia e oferecendo riscos a terceiros.   Descrença. Diretores de escolas que participaram de reunião de anúncio de patrulha policial voltada para a proteção de professores e estudantes da rede pública saíram descrentes do encontro. Não acreditam na possibilidade de eficiência do serviço, recorrendo a números. São cerca de 100 escolas funcionando em dois turnos, o que exigiria no mínimo 100 policiais para o trabalho, o que representa praticamente o contingente lançado nas ruas por turno. A culpa não é da polícia.   Reação. No ano passado, o Procon puniu empresários uberabenses com multas acumuladas de R$ 810,5 mil. É bem verdade que nem todos pagaram o que devem. Dinheiro é investido no próprio sistema de proteção ao consumidor.   Quem tem?. Os números devem assustar os pré-candidatos do PRB/Uberaba a deputado estadual: campanha custará no mínimo R$ 700 mil nos cálculos do presidente Eurípedes Craide. É esperar para ver quantos restarão.   Fantasma. Não foi apenas a Prefeitura de Delta que “comprou” serviços de gráfica uberlandense de endereço ignorado, conforme denúncia do promotor José Carlos Fernandes. Isso também já ocorreu com outro órgão público em Uberaba. Na década de 80, esse foi um dos principais motivos das investigações que implodiram a Amgra. Só que, no caso, as notas de empresas fantasmas vieram de outros Estados.   Mansos. A quantidade de ações judiciais decorrentes de contratações de serviços por prefeituras sem o devido processo de concorrência atesta a ineficiência das assessorias jurídicas dos prefeitos ou “o peito” dos chefes de Executivo. O próprio promotor José Carlos Fernandes se diz impressionado com a “fartura” de casos.   Futevôlei. Fim de semana com esportes na areia na praça de esportes “Murilo Pacheco” (avenida Santos Dumont): futevôlei, peteca, supino, basquete e vôlei 4x4. Dez duplas do Jockey Club – que reúne as melhores da região – se inscreveram para o torneio de futevôlei. Os jogos começarão às 10h de amanhã. Hoje tem telão no Jockey Park para o associado acompanhar Brasil x Portugal.   Cansou. A julgar pelas notificações judiciais veiculadas esta semana, o Colégio Dr. José Ferreira se cansou de tentar no diálogo receber o que lhe devem pais de alunos. Resolveu partir para o Judiciário e os editais acabam expondo publicamente inclusive os estudantes, neles citados nominalmente. Constrangedor, mas consequência da inadimplência.   Castigo. Teria chegado a US$ 3 milhões o prejuízo do publicitário Marcos Valério – do “mensalão” – com a invasão de sua mansão por bandidos, em Belo Horizonte. Os dólares estariam escondidos em fundo falso em um dos quartos da casa, mas os marginais os teriam localizado através de “bola de cristal”.   Tudo igual. Também em Uberlândia, os bancos negligenciam a própria segurança. Na madrugada de ontem, agência da CEF/Martins foi novamente invadida por bandidos, que, desta vez, nada levaram. Em novembro de 2009 e janeiro deste ano, a mesma agência foi visitada por marginais e perdeu R$ 400 mil. Ainda assim, insiste apenas em manter o sistema de alarmes, desprezando a contratação de vigilantes.   Uma e outras. Em Uberlândia, a Prefeitura funcionará hoje apenas das 7h30 às 10h.// Aqui, os servidores pararão às 10h, mas terão de voltar às 14h.// Tráfico de drogas no Triângulo parece ser coisa exclusivamente de “pés-de-chinelo”. Nenhum “barão” cai na rede.// A Tec-Toner tem laboratórios especializados para a recarga de cartuchos. Qualidade de preços justos. João Pinheiro, 573, e Abílio Borges com Orlando Rodrigues da Cunha.// Noite de jantar dançante no Asilo São Vicente de Paula. Mesa com quatro lugares a R$ 50, incluído o jantar e ingresso individual a R$ 15.   “Quem começa a repartir depressa começa a receber.”

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