FALANDO SÉRIO

Compra acima do preço resulta em condenação de ex-secretário e ex-adjunto da Saúde

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso Ramos
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 20/09/2025 às 21:46Atualizado em 22/09/2025 às 21:37
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Compra de remédios e insumos considerada irregular, entre 2013 e 2014, e alvo de ação civil pública deflagrada pelo promotor José Carlos Fernandes, resulta em condenação dos integrantes da cúpula da Secretaria Municipal de Saúde daquele período. Citou o Ministério Público por ocasião da denúncia que a aquisição foi alicerçada em situação emergencial “fabricada por falta de planejamento e má gestão”.

Superfaturamento
Com a sua investigação, o promotor José Carlos apontou que muitas aquisições ocorreram com dispensa indevida de licitação e superfaturamento de preços. Os prejuízos do município, disse ele, somaram R$ 533 mil 585 na ocasião. 

Sentença
A sentença contra os acusados é da juíza Raquel Agreli, que declarou a nulidade das compras irregulares e aplicou ao ex-secretário Fahim Sawan a obrigação solidária de ressarcir R$ 533,8 mil aos cofres da Prefeitura, acrescidos de juros. Foram também declaradas a perda de função pública pelo acusado e a suspensão dos seus direitos políticos por 8 anos. E a ele aplicada multa no valor do dano.

Outros condenados
A mesma penalidade de ressarcimento solidário e de pagamento de multa no valor dos prejuízos sofridos pelo município foi aplicada ao ex-subsecretário João Lisita e a Sérgio Augusto Mathias Júnior, sócio da Mathias e Irmãos Ltda, fornecedora da SMS nas irregularidades, e à própria empresa.

Indisponibilidade
Como havia requerido o promotor então curador do Patrimônio Público José Carlos Fernandes, a juiza Raquel Agreli confirmou a indisponibilidade de bens dos condenados, decretada no início da ação, até o valor dos prejuízos a serem restituídos.

Exonerados
As denúncias resultaram, na ocasião, a exoneração dos agora condenados. Por um período, a Secretaria de Saúde foi comandada por Túlio Cury, falecido de Covid em 2021.

Condenação
Preso em maio pela PM a bordo de um Fiat Toro furtado em Igarapava, e após assalto a caminhão de carga na BR-050 em que veículo com as mesmas características havia sido usado, Matheus Dirceu Campos foi condenado a 10 anos de prisão na 3ª Vara Criminal.

Seguido
Ao avistarem o Fiat na avenida Leopoldino, PMs o seguiram até à rua Terezinha Campos Waack, onde Matheus morava com a esposa. Feita a abordagem, os policiais encontraram uma pistola .380 (furtada em 2021) e, na residência, um drone pulverizador também objeto de furto e munições de calibre .40.

Absolvida
A esposa Suzana chegou a ser presa, igualmente acusada, mas foi absolvida.

Investigados
Além de Rodrigo Franco, investigado no caso de emissão de licenças ambientais fraudulentas via FEAM, órgão que presidia em Minas, outro uberabense entra no olho de furacão: Hélio Angotti Neto, ex-secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

CPMI da Vacina
Ele está no conjunto de pessoas que integravam o Governo Bolsonaro e serão iunvestigadas pela Polícia Federal a pedido do ministro Flávio Dino, em consequência da CPMI da Vacina. Hélio Angotti por ter assinado nota antivacina (contra Covid), enquanto secretário do MS.

Sonegação
Quem alugou imóvel por plataformas entre 2021 e 2025, e não declarou o rendimento ao Imposto de Renda, pode receber uma “cartinha” da Receita Federal a qualquer momento. RF já teria uma lista de pessoas para cobrar o imposto sonegado juntamente com multa de 150% do valor.

Pés no chão
Prefeito de Uberlândia contingencia oficialmente R$ 200 milhões em despesas da Prefeitura e da administração indireta. A ordem dada por Paulo Sérgio é economizar. Os gastos de consumo devem ser reduzidos em 30%, suspensas as horas extras, contratações temporárias e reajustes salariais.

Obras novas
O prefeito ordenou também a interrupção de projetos de execução de novas obras, a suspensão de viagens com diárias e ainda a revisão de todos os contratos e convênios.

Parklet
Há dias bar nas imediações do antigo Estádio Boulanger Pucci fechou as portas, mas o parklet autorizado pela SEPLAN continua no mesmo lugar. E, nas proximidades, equipamento semelhante está instalado há meses diante cômodo comercial (recentemente construído) em que nada funciona.

Lixo
Na rua Coromandel, Abadia, um enorme terreno sem muro virou depósito de lixo há tempos, incomodando os vizinhos. Além disso, na área existe uma sisterna sem cobertura. A denúncia é do ativista Rodney Lemes, exibindo imagens.

Monitoramento
Enquanto não sai a Central de Monitoramento de Uberaba, outras cidades avançam na segurança pública. São José do Rio Preto implantou o sistema de reconhecimento facial em 300 câmeras instaladas e projeta instalar mais 3 mil.

Uberabão
Até fevereiro de 2026 a Funel deverá apresentar ao Ministério Público relatório atestando o cumprimento de obrigações acertados com o promotor José Carlos Fernandes em Termo de Ajustamento de Conduta firmado sobre o “Uberabão”.

Multa
O TAC prevê multa diária de R$ 10 mil/dia por atraso no cumprimento das obrigações impostas ao município, até o limite de R$ 500 mil. Além do presidente da Finel, Carlos Dalberto Belzinho, também a prefeita Elisa assinou o documento. TAC tem 60 páginas.

Acessibilidade
Os compromissos assumidos pela administração impõem a realização de obras para que o estádio tenha acessibilidade. Situação atual é de total dificuldade para os deficientes físicos acessarem as instalações do “Uberabão”. A começar pela ausência de rebaixamento de calçada ao término de faixa de segurança para pedestre.

Rampas
O acordo prevê a instalação de rampas, uma delas de acesso à tribuna, alargamento de portas e adequação dos sanitários do anel do estádio. Perto dos guichês para a venda de ingressos haverá vaga de estacionamento para deficientes e as calçadas no entorno do estádio serão reformadas.

Lugar adequado
Promotor José Carlos está exigindo que haja espaço na arquibancada destinada a deficientes físicos e pessoas com dificuldades de locomoção. E que esse local tenha funcionário, em dias de jogos.

Apreensão
Por determinação do juiz Marcelo Geraldo Lemos, da Vara da Infância e da Juventude, oficiais do Judiciário fizeram na sexta-feira a apreensão da menina de 4 anos que estava em poder da mãe, quando quem detém a guarda dela é o pai. Os dois são ex-casal. 

Evitando
Para não ser preso pelo que seria falsa denúncia de abusar da ex-companheira, o homem, que havia levado a criança para ver a mãe, saiu apressado da casa dela, deixando a menina.

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