FALANDO SÉRIO

Consequências do crack

Emerson Milhorim revela crescimento de atendimentos a jovens com hemorragia cerebral

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 05:04
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Professor na UFTM, o neurologista Emerson Milhorim revela crescimento de atendimentos no Hospital Escola a jovens dependentes químicos com hemorragia cerebral em decorrência do consumo de crack.   Em defesa do padre. “O padre Alécio nunca foi parte no processo que apurou o assassinato do odontólogo, mas apenas testemunha”, diz o advogado Leuces Teixeira, na tentativa de sepultar comentários maldosos que circulam contra o religioso, punido pela Igreja Católica com afastamento temporário de suas atividades. Ressalta o criminalista, que acompanhou Alécio em seu depoimento ao juiz Ricardo Motta, “gratuitamente, como seu irmão aos olhos de Deus”: “Ele (o padre) sendo ‘julgado’ publicamente com excessivo rigor. É pessoa de bem, autor de inúmeras ações meritórias, e não fez nada além, no episódio, do que dizer a sua verdade sobre um dos acusados do crime”.   Rendendo. Receita Federal e Previdência Social também saem ganhando com a atuação da Justiça do Trabalho. Em maio, por exemplo, as decisões das três Juntas de Uberaba proporcionaram à RF receita de R$ 86 mil, enquanto outros R$ 220 mil foram destinados ao INSS. Em custas foram apurados R$ 30 mil.   Muita grana. No mesmo mês, as execuções decorrentes de ações trabalhistas movimentaram R$ 1,2 milhão e os acordos somaram R$ 310 mil. A 2ª Junta registrou o maior volume: R$ 685,8 mil.   Curiosidade geral. Currículo do delegado federal, Glorivan Bernardes de Oliveira, está levando muita gente a não acreditar que seja ele mesmo o novo chefe designado da Delegacia da PF em Uberaba. O policial foi superintendente da PF no Acre (o mais alto posto da corporação nos Estados), coordenador-geral da Interpol, chefe da Divisão de Cooperação e Operações Policiais Internacionais da PF e é vice-presidente do Conselho Fiscal da Associação Nacional dos Delegados da PF. Bernardes foi também coordenador de Planejamento e Modernização do Departamento de Polícia Federal, controlando um orçamento de US$ 425 milhões.   Especialidades. Figuram nas especialidades do futuro delegado regional da PF/Uberaba o narcotráfico, crimes financeiros e terrorismo. Inúmeras vezes Glorivan, da Diretoria de Inteligência Policial da PF, apareceu no noticiário nacional explicando ações da Polícia Federal e também já depôs em CPI do Congresso na condição de testemunha arrolada pelo deputado José Aleksandro, à época acusado de tentar pôr em liberdade o irmão que estava preso no Acre. Era ele o superintendente da PF no Acre quando se descobriu plano de fuga da penitenciária do ex-deputado Hildebrando Pascoal.   A missão. Diante da “bagagem” do delegado Glorivan, a pergunta mais ouvida é: de que missão especial ele está encarregado para cumprir em Uberaba e região?   Quase a pé. De uma só vez, a Polícia Civil de Araxá ficou sem quinze veículos. É bem verdade que eles não farão a menor diferença na produção da PC: são “sucatas” ambulantes. Por determinação do regional Heli Grilo, as viaturas foram recolhidas a Belo Horizonte. A PM de lá está em situação mais confortável: recebeu veículos novos de lote administrado pelo comando regional de Uberaba.   Falta vergonha. Definitivamente, não dá pra engolir a podridão naquela que deveria ser uma das mais sérias instituições brasileiras porque povoada por homens em sua maioria de cabelos brancos, invejável currículo político e muita experiência, ex-governadores, ex- Fossem seus integrantes “simples mortais” e estariam quase todos com prisão preventiva decretada. Muitos deles posando de moralistas em inflamados discursos.   Imoralidade. Como aceitar que num país em que milhares de pessoas morrem por falta de assistência, uns poucos privilegiados consumam R$ 59 milhões em despesas médicas em apenas um ano? No pacote estão gastos individuais de mais de R$ 500 mil. Por lá, ninguém se trata pelo SUS; o povo paga para mantê-los saudáveis.   Irritante. E nesse mar de lama, senadores que lá estão há mais de uma década se fazem de inocentes. Não sabem nada, não viram nada, querem apuração, passar a casa a limpo, punir os responsáveis e mais um monte de mentiras contadas, diariamente, aos jornais e às emissoras de rádio e televisão.          A menos. Queda de arrecadação da Prefeitura, no primeiro semestre, pode ter ficado em R$ 30 milhões. Números ainda estão sendo fechados.   Delt’Oeste. Política em Delta é de dar vergonha aos munícipes. Quase nada acontece por lá sem levantar suspeitas, boataria, rasteiras e ameaças de denúncias ao Ministério Público – 90% delas não acontecem. Expressiva parcela dos políticos deltenses parece estar nos tempos da diligência. De olho no poder, os caras não dão tréguas às suas desavenças, quando deveriam gastar as energias para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.  E tem gente do gênero em todas as facções. Tanto é verdade que ex-colaboradores do prefeito, José Eustáquio, agora “metem a ripa” nele, ao mesmo tempo em que quem permanece no grupo sinaliza que para alguns a realização de auditoria no Executivo seria de tirar o sono.            Vitaminas. O neurologista está entre os profissionais que, a exemplo do reumatologista Hamid Alexandre Cecin, igualmente professor da UFTM, não vêem com bons olhos a ingestão de vitaminas produzidas por laboratórios farmacêuticos. Segundo ele, a maioria delas não produz os efeitos anunciados (normalmente por garotos-propaganda do mundo artístico e esportivo).   Boicote. Músico e ambientalista Cacá Perez lamenta a omissão de seu nome no noticiário produzido pela Câmara sobre o encontro de vereadores da Comissão de Cultura com o presidente da Fundação Cultural. O próprio Cacá não sabe a que atribuir o “boicote”, mas esclarece que, como representante do TEU, já apresentou uma série de propostas a Rodrigo Mateus.   Crime. Promotor Carlos Valera tem em mãos mais de vinte fotos feitas pelo ambientalista Israel Garcez, alicerçando denúncia de crime ambiental: lixão situado nas imediações do Jardim Espírito Santo e a 30 metros do rio Uberaba.   “Melhor curvar-se do que se quebrar”.

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