FALANDO SÉRIO

Crise estava escrita nas estrelas

Não era preciso acompanhar o clube para saber que a parceria não iria longe.

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:33
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A crise no Uberaba Sport que culminou com a demissão de Michael Robin estava “escrita nas estrelas”. Não seria preciso acompanhar o dia-a-dia do clube para saber que a relação entre os “parceiros” não iria longe. Agora é esperar pelas consequências, que, certamente, não ficarão baratas para o USC, que continua desprestigiando a prata da casa. Novamente, Erick Moura é colocado para escanteio, e novamente por causa de um desconhecido.   Dívidas acumuladas. Nova diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais terá de se virar para enfrentar as dívidas encontradas e desvendar a origem de alguns números encontrados na contabilidade. Entre eles, R$ 300 mil lançados como prejuízo consolidado.   Danos morais. Entre as dívidas herdadas está indenização de R$ 12 mil por danos morais. Trata-se de decisão judicial em favor de servidora, que alega ter pagado dívida com o Banco Ficsa via sindicato, que, por sua vez, não teria repassado o dinheiro.   Profundamente desanimador. Por mais que os chefes das polícias digam que a impunidade não lhes tira o ânimo, não é assim que se sentem aqueles que enfrentam a bandidagem nas ruas. E nem pode ser. Não há como entender a inércia dos legisladores brasileiros, que nada fazem para mudar as leis que só beneficiam criminosos. Mais um exemplo disso foi dado em Uberaba na semana passada.   Serviço comunitário. Cinco anos depois do delito – invasão de distribuidora de bebidas –, dois homens foram sentenciados com base nas leis em vigor. Por confessarem espontaneamente o delito, depois de presos pela PM, eles pegaram um ano e seis meses de serviços comunitários. Na ficha da dupla, outro assalto, mediante força física, registrada naquele mesmo dia.   Círculo vicioso. Nas ruas, a polícia fica como o cachorro que corre atrás do rabo. As dezenas de prisões formalizadas semanalmente não encontram respaldo na legislação para que os conduzidos permaneçam presos. Se não saem no mesmo dia, é questão de tempo voltarem a tirar a tranquilidade dos cidadãos. Há assaltantes em Uberaba com mais de vinte prisões em flagrante e ainda em liberdade. E os nossos legisladores preocupados com a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.   Reação. Reprovado em exame médico depois de vencer a 1ª etapa – prova escrita – para ingressar na Polícia Militar, uberabense apela ao Judiciário. Não se conforma em ser preterido sob o argumento de que sua miopia, na ausência de óculos, “comprometeria a atividade de segurança pública armada”. Ele observa que o valor de um homem não está condicionado a isso.   Esse viaduto!!!. O DNIT, através de ouvidor, respondeu os questionamentos formalizados pelo uberabense Vitor Mature Colenghi, mais do que irritado com a morosidade das obras de construção do viaduto da BR-050 com Filomena Cartafina/Tonico dos Santos. No ofício padrão, sem que seja identificado nominalmente o ouvidor, ficou claro que a Pavimax está fora do projeto, depois de atrasá-lo mais de um ano.   Abandonada. Diz a correspondência que a empreiteira venceu a concorrência, mas naufragou em suas próprias dificuldades financeiras. Depois de seguidas paralisações, a Pavimax retomou as obras, convencida em reuniões com diretores do DNIT. Mas, no dia 14 do mês passado, voltou abandonar as obras, retirando parte dos equipamentos. E a Ouvidoria do DNIT promete “tomar providências”.   Consep. Conselho de Segurança Pública da AISP/Olinda tem sua primeira reunião programada para o dia 10 deste mês (20h, na sede da AISP), buscando a interação com as autoridades nela estabelecidas. A AISP/Olinda custou mais de R$ 400 mil à Prefeitura e tem em sua jurisdição dezenas de bairros, incluídos Mercês, Universitário, Santa Maria e Alfredo Freire.   Exagero. Juiz de Campos dos Goytacazes (RJ) exagerou do seu direito de ser descontraído em sentença. Ele concedeu a indenização pleiteada pelo consumidor que comprou aparelho de TV com defeito e a loja não queria trocá-lo, mas atraiu para si as atenções do mundo jurídico com suas piadinhas.       É essencial?. Em tom de deboche, o magistrado perguntou na audiência se TV era bem essencial, acrescentand “Sem ele, como o autor poderia assistir às gostosas do Big Brother, ou ao Jornal Nacional ou Americano x Macaé, ou principalmente ao jogo do Flamengo, do qual o autor [o queixoso] se declarou torcedor”?   Se não bastasse. Para fechar a sessão comédia, o juiz, que também torce para o Flamengo, acrescentou: “Se o autor fosse torcedor do Fluminense ou do Vasco, não haveria necessidade de haver televisor, já que para sofrer não se precisa de televisão”. Tem razão, meritíssimo!   Exonerado. Anderson aceitou o pedido de demissão do então subsecretário de Infraestrutura. Luiz Humberto Frange entregou o cargo depois de áspera discussão com colegas sobre trânsito.   Excesso. Diretor de comunidade terapêutica visitada por membros do Conselho Municipal Antidrogas e Ministério Público garante estar havendo dose de exagero nas informações depreciativas veiculadas contra a entidade. Não existem os maus-tratos comentados e nem todos os dependentes químicos assistidos pagam; muitos deles são carentes – frisou.   Cerco. Está visível: promotor Carlos Valera apertará o cerco aos postos de gasolina que vêm funcionando com alvarás concedidos provisoriamente por não atender à legislação de meio ambiente. Até meados de 2009 ele quer o setor funcionando como relógio. Se isso não acontecer, alguém pagará o preço (se ele permanecer como curador do Meio Ambiente, é claro).   Na faixa. Antônio Sebastião de Oliveira relutou, mas não teve como escapar: é o novo secretário-executivo da AMVALE, posto ocupado em meados da década de 90, quando a Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande foi re-erguida. Para assumir o cargo, Toninho impôs uma condiçã não terá remuneração.   “A benevolência mostra a grandeza de uma alma.” (Cezar Carneiro)

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