Criticado, vice-prefeito chama empresários de irresponsáveis

Recurso

Condenado a ressarcir o Estado em R$ 665 mil pelo uso considerado irregular do avião da Assembléia que presidia à época (2000) Anderson espera, em grau de recurso, reverter a sentença de juíza de BH. O ex-ministro alega que o avião ficava à sua disposição para cumprir compromissos institucionais.

Nada muda

Anderson diz que a decisão não altera seus planos em relação às eleições deste ano, em que já admitiu o seu retorno à disputa por votos. Em Belo Horizonte, o ex-prefeito é um dos coordenadores da pré-campanha de Kalil e, certamente, estará engajado na campanha de Lula à Presidência da República.

Uniforme escolar

Sem que eventuais atas do processo de licitação estejam publicadas no site da transparência, como recomenda a legislação, a Prefeitura enfrenta dificuldades para fechar a compra de uniforme escolar para os alunos da rede municipal, que já frequentam as aulas desde o dia 7.

Desclassificadas

A informação é que as quatro empresas já foram desclassificadas por não atenderem formalidades legais ou não apresentarem amostras das peças do uniforme dentro das especificações do edital. Mais recentemente, a quinta foi chamada a apresentar os modelos.

Atrasado

Com a licitação deflagrada somente em novembro, era previsível o atraso no fornecimento de 6,7 mil bermudas e 9,4 mil saias femininas, 17,6 mil bermudas masculinas e 64,5 mil camisetas aos alunos. A previsão de edital é de início da entrega pela vencedora a partir da contratação.

Gol em Uberaba

A Gol iniciará em breve vôo entre Uberaba e São Paulo. Na capital paulista a operação de embarque e desembarque se dará em Congonhas. A revelação é do ex-deputado Tony Carlos, que falou com diretores da companhia aérea. Os aviões a serem usados terão lugares para setenta passageiros.

Transparência

Outra vez a SMS é criticada por falta de transparência pelo Coletivo Pró-Vacina, constituído no início de 2021 para a defesa da vacinação de todos os uberabenses e que até se ofereceu para colaborar no procedimento. Oferta simplesmente ignorada – garante.

Afronta

“Além de não aproveitar essa mão-de-obra voluntária, que não quer cargos nem procura holofotes, a gestão afronta o grupo com as suas posições” – diz uma das ativistas, denunciando que a SMS desprezou o método de distribuição vacinal usado há anos no município.

Dados errados

O Coletivo volta a criticar a inclusão de dados inconsistentes no vacinômetro, que também está sem algumas informações que figuravam no vacinômetro diário, extinto depois de questionamentos dos erros. E mesmo resumido, ele continua trazendo erros.

Planejamento

Para os ativistas da vacinação, dados errados comprometem qualquer planejamento, “quando tem”. E não encontram motivos para tantos erros que atrapalham o combate ao vírus e até alimentam a falta de transparência que denunciam.

Sumidos

O Pró-Vacina reclama ainda do “sumiço” de chefes e assessores, que nunca aparecem para dar explicações à população, e indaga: “qual é o controle de dados confiáveis feito pela vigilância epidemiológica (?)”.

Qualidade

O Pró-Vacina não é um grupo qualquer, de leigos em saúde pública. É formado por psicólogos, médicos, nutricionistas, assistentes sociais, veterinários, enfermeiros, fisioterapeutas, advogados, bancários, artistas e educadores físicos.

Reação

Mesmo à distância, o vice-prefeito reagiu imediatamente à crítica do empresário Pablo Carvalho. O integrante do Sinhores disse, em outras palavras, que a Prefeitura faz exigências aos bares para “conter a pandemia”, mas Moacyr Lopes foi para o exterior assistir a decisão do Mundial de Clubes em estádio com 40 mil pessoas.

Show contagiante

Depois de detalhar as rígidas normas contra a pandemia nos Emirados Árabes, Moacyr recorreu a episódio pretérit a realização de um show sem nenhuma proteção, em 26 de dezembro de 2020, onde, de uma única empresa houve 15 contaminados e 1 óbito.

Irresponsáveis

E, segundo ele, com o evento, Pablo e o presidente do Sinhores, que não teve o nome citado, foram irresponsáveis. Mais uma vez, Moacyr frisou que o segmento de buffets e festas “não merece ser representado por gente assim”.

Vilões

Afirmações do vice foram postadas no grupo “Política Uberaba 2022”, com o acréscimo de que “bares, os mais caros por sinal, sempre foram os vilões sim” (em relação ao enfrentamento à Covid).

Discordância

Em uma frase, na noite de 4ª feira, Moacyr também deixou clara a sua discordância quanto a algumas normas contra Covid adotadas, sem as detalhar, depois de ler no JM que houve adiamento da publicação de novo decreto. “Pelo menos não pioraram a situação” – sentenciou.

Inquérito

Mesmo o ex-prefeito Aracely de Paula tendo comprovado que quitou dívidas da Prefeitura de Araxá com o Instituto de Previdência dos Servidores antes de deixar o cargo, a PC de lá o indiciou em inquérito por improbidade.

Arquivado

Enviado o IP para o fórum, o MP se manifestou pelo arquivamento, o que foi acatado pela Justiça, sem a necessidade de ouvir qualquer pessoa. Assessoria jurídica ao ex-prefeito foi do advogado Leuces Teixeira.

Autoconvocação

Integrantes do Conselho Universitário da UFTM estão se mobilizando para fazer uma autoconvocação do grupo para discutir temas até agora ignorados na universidade. Entre eles, a qualidade dos serviços prestados pela EBSERH como gestora do Hospital de Clínicas.

Em recuperação

Vera Guardieiro, prefeita de Conquista, cumpre quarentena em casa, sem deixar de acompanhar as atividades da Prefeitura e tomar decisões. Ela testou positivo para Covid-19.

Como fica

Ismar Marão não esperou 24 horas para atender pedido do promotor José Carlos Fernandes, que considera irregular a correção dos subsídios dos vereadores, baseado em decisão do STF há dois anos. Presidente levou a ele cópia do projeto aprovado no início da semana. Marão deixou o encontro afirmando que uma decisão deve ser tomada pelo conjunto de vereadores.

Ação civil

Como a aprovação da correção rachou o Legislativo ao meio (10 votos pelo sim e 10 pelo não), dá para arriscar que já existem dez vereadores favoráveis à revogação. Exatamente os que votaram contra o aumento. Caso o Legislativo resolva “encarar” a situação, ignorando a advertência do promotor, o caso desaguará no Judiciário, certamente.