Dados do CTA aponta existência de novos casos de Aids

 Base móvel

Uberaba ganhará base móvel com equipamentos de vídeo, a ser usada por homens especialmente treinados para o combate ao tráfico de drogas. Veículo está inserido no pacote assegurado para o município pelo programa “Crack - É possível vencer”. Projeto será devolvido em três frentes: prevenção às drogas, tratamento de dependente químico e repressão ao tráfico.

 Apuração

Determinada ontem a suspensão preventiva dos dois servidores da Secretaria de Saúde citados em boletim de ocorrência como envolvidos em venda de vacinas contra a gripe. Um deles, preso em flagrante, apontou colega como fornecedor do medicamento, mas, no dia seguinte, não quis confirmar a informação, dizendo se tratar de outra pessoa. Processo administrativo foi instaurado.

 A Aids não sumiu

Para os desavisados: o vírus da Aids ainda circula por aí e continua fazendo vítimas. Somente nos seis primeiros meses do ano, trinta e sete novos casos de contaminação foram oficialmente constatados em 3.069 testes feitos pelo Centro de Testagem Anônima mantido pela Secretaria de Saúde. As mulheres são mais que o dobro dos homens entre os examinados, mas, ainda assim, superadas em quase duas vezes em contaminação (dez registros de HIV positivo contra vinte e sete).

 Outras doenças

As doenças sexualmente transmissíveis verificadas pelo CTA não têm ficado restritas à Aids. No primeiro semestre, de 908 homens examinados, vinte e sete apresentaram sífilis; sete, hepatite B, e dezesseis, hepatite C. No mesmo período, 2,1 mil mulheres fizeram testes com o registro de vinte e sete casos de sífilis, sete de hepatite B e treze de hepatite C.

 Quase todos

Dos dez candidatos a conselheiro tutelar que se submeteram às urnas no último fim de semana, apenas um não é evangélico. E, das candidatas eleitas, todas são adeptas desse segmento religioso.

 Quiabando

Autor de artigo espinafrando um dos mais respeitados empresários de Uberaba não sustentou os adjetivos usados. Ao ver que seria processado de verdade, optou por pedir desculpa e se retratar.

 Denúncia não provada

Delegado Edson Morais não conseguiu provar, ou não convenceu o Ministério Público, que cabo do Corpo de Bombeiros tinha envolvimento com o tráfico de drogas e o assassinato de sargento da corporação, seu cunhado, ocorrido há mais de dois anos na Vila Celeste. O bombeiro chegou a ser preso em março do ano passado, permanecendo nessa condição por mais de doze horas.

 Retratação pública

Como o promotor Laércio Conceição não encontrou elementos para oferecer denúncia contra o cabo, o inquérito deverá ser arquivado. Com isso, o advogado Leuces Teixeira requererá direito de resposta aos veículos de comunicação, inclusive TV, que, à época, noticiaram as suspeitas colocadas pelo delegado. A execução do sargento, como muitos outros homicídios, permanece sem solução.

 Captação de cliente

Diretoria da 14ª Subseção da OAB dá sinais de que pretende realmente combater a concorrência desleal entre os advogados. Aos Cartórios de Notas, ela está solicitando informações sobre a quantidade de procedimentos extrajudiciais de inventários, divórcios e retificações de área registrados nos últimos noventa dias. E quer também a relação dos advogados que atuaram neles. Já viu, né (!?).

 Goela grande

Tribunal de Justiça manteve sentença da juíza Roberta Fonseca, de Sacramento, que desobrigou as empresas Karisma Hotelaria, Pousada Trevo e Cerchi & Soares de pagarem ao Ecad pelas televisões mantidas ligadas nos quartos dos hóspedes. O Ecad, que não anda perdoando nada, queria receber direitos autorais, como se houvesse execução de músicas para o público naqueles hotéis.

 Silêncio

Acusado de abandonar filho de apenas dois dias em sacola, Aline Ramos Moreira se recusou a prestar depoimento à delegada Laís Gomes, ao ser reconvocada para isso. A orientação foi do advogado Leuces Teixeira, ressaltando que é direito da pessoa querer falar apenas em juízo. Recentemente, a prisão temporária da mulher, pedida pela delegada, foi recusada pelo juiz Ricardo Motta.

 Serve de alerta

A Cemig não pode, unilateralmente, acusar o consumidor de fraude e obrigá-lo a pagar valores que ela mesma diz ser fruto da irregularidade. A decisão é da Justiça de Campina Verde, em ação civil proposta pelo Ministério Público. Em doze meses, a Cemig penalizou com o seu critério cerca de 200 campina-verdenses, responsabilizando-os por fraudes.

 Faltou fiscalização

Na ação, o promotor Eduardo Menezes ressaltou que a Cemig quer levar vantagem do seu próprio desleix a falta de fiscalização dos medidores de consumo. “Se tivesse feito regular manutenção dos medidores de energia, teria evitado os alegados problemas encontrados” – afirmou. A Cemig tem o hábito, inclusive em Uberaba, de cobrar a diferença do que foi pago pelo consumidor e os valores que ela mesma julga corretos.

 Uma e outras

Gisele Martins deixa a Subsecretaria de Saúde.// No começo da noite de ontem, Paulo Piau recebeu a visita do secretário de Estado Narcio Rodrigues.// Será dia 9 de agosto a nova reunião da equipe que articula a criação da Região Metropolitana do Triângulo. Em Patos.

"Se não puder destacar-se pelo talento, vença pelo esforço.”

(Dave Weinbaun)