Délcio Scandiuzzi não se abala

Palavras que confortam. Está em boletim informativo da Comunidade Nova Jerusalém mensagem de dom Roque Opperman sobre a dependência química que merece muito mais do que uma simples leitura, mas, sim, reflexão. Diz o líder católic “Há certos problemas da humanidade que vieram para ficar. Não terminarão nunca. Cito como exemplo permanente o alcoolismo. Esse vício pode ser prevenido, combatido ou até superado por certas pessoas. Mas, a tentação humana de esquecer os problemas, de penetrar em outras “dimensões”, de entrar no mundo irreal, jamais será vencida totalmente. A vontade de escapar à dura realidade, a partir do momento em que o homem aprendeu a fabricar o álcool, vai-se perpetuando pelos séculos. Mais forte ainda é a nossa convicção sobre essa forma moderna de entrar na esfera das ilusões, que são as drogas químicas. Tais produtos são cercados de uma capacidade quase infinita de novas criações, sempre mais delirantes, e de efeitos sempre mais enganadores (...) a maioria dos seres mortais está na situação daqueles que têm uma ferida nas costas: não conseguem fazer o curativo porque o local fica fora do alcance de suas mãos. Quase todos os dependentes de drogas ou de álcool precisam de ajuda do seu próximo. Amparados em pessoas de bem e sob sua orientação, muitos conseguem ultrapassar essa fase ruim da vida (...). Se as ofertas de sedução e de enganação continuam, a “Nova Jerusalém” oferece soluções sérias de superação”. Rompimento. Na política o impossível não existe, mas dificilmente DEM (ex-PFL) e PSDB deixarão de se enfrentar na eleição municipal de 2012. A gota d’água nas relações entre os dois grupos foi o pleito de 2008, vencido por Anderson. Os democratas entendem que não tiveram de Fahim Sawan o espaço e o reconhecimento de sua importância na campanha. Estimulado por assessores que consideravam o DEM desgastado, Fahim manteve à distância as lideranças democratas.                 Fim da picada. A Minas Cabo continua irritando seus assinantes em Uberaba. Em especial, os que assinam o pacote PCF (R$ 59,90 ao mês), representado por apenas quatro canais para a exibição de futebol (o quinto permanece ocupado pelo intragável BBB), diferentemente da Sky. Além de não exibir os jogos anunciados ao longo da semana em sua própria programação do PFC (Premiere Futebol Clube), a operadora continua empurrando para cá o campeonato gaúcho (em dois dos quatro canais no sábado).   Irritação. Líder comunitário Silvânio Bibiano do Vale leva à Settrans sua insatisfação com multa de trânsito expedida para sua filha no momento em que guarda municipal desviava o trânsito na avenida Guilherme Ferreira, por causa de obra do CODAU, congestionando trecho nas imediações do shopping. Com a confusão reinante, o radar disparou com o veículo da moça sobre a faixa de pedestre.   Irritante. E quem está devendo uma resposta aos uberabenses é o Exército Brasileiro, que se encarregou da construção do trevo da BR-050 com avenida Filomena Cartafina, mas até agora não deu o ar da graça. O próprio Anderson Adauto tem externado insatisfação diretamente à cúpula da Arma, entendendo que não conseguirá colocar a tartaruga para andar por aqui. DNIT e Exército ficam no jogo-de-empurra, um responsabilizando o outro pelo irritante atraso.   Economia. Com missa na quarta-feira (19h, na Catedral), dom Roque Opperman abrirá em Uberaba a Campanha da Fraternidade de 2010. O próprio arcebispo entende que o assunto não é simpático (Economia e Vida), mas ressalta a importância de se procurar entender a coexistência entre o Evangelho e a economia.   Transparência. Interesses contrariados no Hospital “Dr. Hélio Angotti” devem resultar em denúncias anônimas nos próximos dias com o objetivo de desgastar o trabalho de revitalização daquele estabelecimento conduzido com seriedade pelo médico Délcio Scandiuzzi e colaboradores. Informado sobre a “fumaça”, Délcio não se abala: “Estaremos sempre disponíveis para os esclarecimentos que os uberabenses nos cobrarem”.   Nada a ver. E vem de integrante da Polícia Civil o esclarecimento que a psicóloga Ana Paula França, identificada também como perita criminal em entrevistas no episódio Reny, não pertence aos seus quadros. Trata-se de servidora da Prefeitura que já prestou serviços à Polícia Técnica e, atualmente, encontra-se à disposição do IML. A informação acrescenta que ela não acompanha o caso pela Polícia Civil, mas particularmente, como psicóloga.   Não misturar. Por conta da repercussão interna e externa pelo fato de a moça se identificar como perita criminal em entrevistas, o delegado regional Francisco Gouvêa chegou a chamá-la ao seu gabinete. Ele quer evitar que as palavras da psicóloga sejam interpretadas como sendo da Polícia Civil. É verdade também que ela não tem se rotulado policial, indicando ter curso de perito criminal, e não concurso.                 Uma e outras. Errata. Na 1ª nota da coluna de sábado, onde está “despacho exagerado pelo juiz Lênin...” o correto é “despacho exarado”.// O antenado leitor Vitor Mature Colenghi diz que os políticos dormem de toca no episódio do trevo da Filomena Cartafina.// E vem da Casa e do Sindicato dos Jornalistas de Minas mensagem atestando a honradez e a capacidade profissional do novo comandante do 4º BPM, João Lunardi.// Este é o USC que queremos. “Se todos perdoarmos, reformaremos a vida na Terra,     apagando de todos os idiomas a palavra ressentimento”.  (Chico/Emanuel)