FALANDO SÉRIO

Denúncia do mensalão mineiro

STF decidirá na quarta-feira se o senador Eduardo Azeredo responderá a processo

Wellington Cardoso
Publicado em 02/11/2009 às 21:34Atualizado em 20/12/2022 às 09:42
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STF deve decidir na quarta-feira se o senador Eduardo Azeredo responderá a processo com base em denúncia da Procuradoria-Geral da República do que ficou conhecido como “mensalão mineiro”. De todos os acusados – entre eles o publicitário Marcos Valério -, somente Azeredo está submetido ao STF. Os demais ficarão submetidos ao STJ. O “mensalão mineiro” – à época da tentativa de reeleição de Azeredo ao Governo de Minas – teria inspirado o “mensalão federal”.   Agentes em pé-de-guerra. Agentes penitenciários não ficaram nada satisfeitos com o que ouviram em reunião da semana passada com a chefia e outras autoridades. Ao grupo teria sido recomendado flexibilizar o Procedimento Operacional Padrão, levando-se em conta as desigualdades entre os presos. E que suas comunicações contra detentos por desacato, ameaça ou ofensa seriam arquivados, pois acontecem e o “ofendido” motivar o comportamento do “ofensor”. Mas, o que mais chateou os agentes foi a revelação da suspeita de que ex-colega recentemente assassinado estivera envolvido com drogas dentro da própria penitenciária. A maioria deles não acredita nessa possibilidade.   Fiscalizando em cima. A aplicação dos recursos destinados pela Subsecretaria de Estado Antidrogas a comunidades terapêuticas em Uberaba passará a ser acompanhada in loco. Para isso, o Estado está recorrendo ao Conselho Municipal Antidrogas. A ajuda dada pela subsecretaria a umas poucas comunidades terapêuticas uberabenses é de R$ 800/mês por assistido. Segundo Ricardo Andrade Oliveira, da Nova Jerusalém, o gasto mensal com cada dependente é de cerca de R$ 1,2 mil.   Ausência. Outro motivo de indignação entre os agentes penitenciários uberabenses: quando o ex-colega Élcio foi assassinado, “ninguém dos Direitos Humanos, assistente social ou psicólogo foram à casa dele oferecer assistência moral à família”. Na opinião deles, o agente foi morto por ser honesto. Os agentes continuam se queixando as precárias condições em que trabalham e do excesso de rigor com que são avaliados interna e externamente.   Cursos. SEDESE (av. Nelson Freire, 950) dá início amanhã a quatro cursos profissionalizantes: eletricista predial, pedreiro de acabamento e revestimento, pedreiro de alvenaria e pintor de paredes. Cada um com 15 vagas. Inscrições podem ser feitas inclusive amanhã e os alunos receberão bolsa de R$ 200.   Integração. Com a efetiva participação do Ministério da Justiça, a Prefeitura estará ainda mais integrada com o Estado, na tomada de decisões sobre a segurança pública em Uberaba. Na 4ª feira, Anderson instalará o Gabinete de Gestão Integrada Municipal, dentro do que preconiza o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), em que terão cadeira todas as forças policiais e ainda os órgãos municipais executores de políticas sociais. O GGIM contará com membro do MJ e a Secretaria de Estado de Defesa Social estará representada pela superintendente de Integração Geórgia Ribeiro.   Acessibilidade. Israel Garcez não esconde sua revolta com a tentativa de excluí-lo de reunião da semana passada em que membros do Executivo e do Legislativo discutiram com a promotora Cláudia Marques detalhes da Lei da Acessibilidade. Um dos mais ferrenhos cobradores da execução das ações em curso, e não apenas por ser cadeirante, Garcez critica o posicionamento de políticos que agora querem tirar proveito da situação, dizendo-se defensores dos deficientes, quando nada fizeram por eles. Esse é o mundo político que a maioria das pessoas não conhece.          Competência. Em verdade, muitas das questões levadas à promotora Cláudia não deveriam sequer ter constatado da pauta. As decisões sobre elas competem, exclusivamente, ao Poder Executivo como a utilização de rampas móveis nos estabelecimentos sem acesso para os deficientes e o fornecimento de alvarás de funcionamento.   Serenidade. Comentário de um homem equilibrado o que foi feito pelo cadeirante Íris Nogueira em reunião sobre acessibilidade com autoridades municipais e o Ministério Públic “A inclusão pela força é marketing ruim”. Para o ex-presidente da Associação dos Deficientes, aqueles que se opõem à acessibilidade, um dia cederão à razão.   Um a um. Esta vai tirar o sono de muita gente. Segundo o secretário de Planejamento, Karim Abud Mauad, em parceria com a Prefeitura, o Instituto de Engenharia e Arquitetura, em duas dois, visitará cada imóvel de Uberaba para apontar irregularidades, incluída a falta de acessibilidade. Ô loco! Seriam mais de 130 as vistorias diárias, incluídos sábados, domingos e feriados.   Ressuscitação. Vem aí um novo protocolo de conduta para a reanimação de pessoa com parada cardíaca, atendida por leigo em via pública. A Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação, à qual estão filiadas as principais associações de cardiologia, prepara orientações para 2010, desaconselhando a respiração boca a boca e dando ênfase à massagem cardíaca.          Pioneirismo. Muito antes de a classe médica brasileira se enveredar por esse caminho, o Corpo de Bombeiros já vinha adotando o procedimento com suas equipes de Resgate, elogia o professor Eduardo Crema, da UFTM. As conclusões de agora são que a respiração boca a boca reduz as chances de salvação de quem está com parada cardíaca, pois o mais importante é manter o fluxo sanguíneo. E a massagem deverá ser priorizada também pelos médicos.   Antifumo. Aprovação de Lei Antifumo pela Assembleia Legislativa não agradou ao deputado Adelmo Carneiro Leão. Segundo ele, merece reprovação a manutenção dos fumódromos em ambientes públicos. “Em prejuízo até mesmo para os fumantes” – sentencia.     “Faz tudo como se alguém te contemplasse”.  (Epícuro)

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