Empate entre o público e o privado. Quando se trata de cirurgia de cataratas bancadas pelo SUS em Uberaba, a clínica privada está quase que empatada com o Hospital Escola. Nos seis primeiros meses do ano, duzentos e trinta e três cidadãos foram operados no estabelecimento público e outros duzentos e oito em clínica conveniada, de acordo com números do Ministério da Saúde, onde há referência de que Uberaba poderia realizar mais cirurgias do gênero. Os critérios de credenciamento para a entrega de expressiva fatia de operações à iniciativa privada não foram esclarecidos a FALANDO SÉRIO. Sem filas. Em recente conversa com o colunista, a chefe do Setor de Oftalmologia da UFTM, Hélia Angotti, frisou que, diferentemente de outras especialidades, inexiste fila de espera por cirurgia de catarata. Mas, segundo fonte do Ministério da Saúde ouvida nesta terça-feira, isso resulta também da falta de divulgação de que o serviço é oferecido pelo SUS. Potencial para mais. “Uberaba não faz campanha contra a catarata, diferentemente de outros centros” – frisou o informante, ressaltando que “tem gente ficando cega por não saber que o serviço é oferecido gratuitamente”, e reafirmando que a cidade tem potencial para ampliar o número de atendimentos. “Mas, sinceramente, não sei o que acontece aí que a coisa não deslancha” – acrescentou, para sentenciar que a Oftalmologia é uma das áreas mais “problemáticas” do serviço público de saúde em Uberaba. Jogo duro. Das 13h30 de domingo às 7h de segunda-feira, dois soldados da PM de Uberlândia buscados em casa por ordem do comando permaneceram “detidos” para esclarecer denúncia de disparo de arma de fogo. Até as 23h40, os dois permaneceram em quartel, depois foram levados a delegacia e finalmente liberados às 7h por falta de provas de autoria do delito. Fossem civis os suspeitos e o “barraco” estaria armado. Excessos. Já no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, o desaparecimento de R$ 400 de armário de um cabo levou o comando da companhia em que houve a ocorrência deixar detidos por cerca de seis horas todos os que ali se encontravam de serviço (de soldados a cadetes, que foram liberados mais cedo). E o autor do eventual furto não foi descoberto. Os dois episódios já não encontram respaldo na democracia que chegou aos quartéis mineiros pós-rebelião de 1997. Foguetes. A queima de fogos de artifícios em local público pode ser punida com pena de 15 a 30 dias de prisão – advertiu recentemente o promotor Adroaldo Junqueira, durante reunião da Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais.A prática tem se registrado em Uberaba sem qualquer fiscalização. Nada feito. Supermercadistas e secretários Karim Abud e Barbieri não chegaram a um entendimento ontem sobre a vigência da exigência do fim da utilização das tradicionais sacolinhas de plásticos nos estabelecimentos comerciais. Lei aprovada há dois anos prevê a substituição dessas sacolinhas por outras biodegradáveis, que o empresariado alega serem mais caras. Nova proposta. Na ausência de Anderson, os supermercadistas pediram “um tempo” aos secretários para formatar proposta a ser encaminhada ao chefe do Executivo. E ficou assim. Farra. Em três anos, os deputados distritais de Brasília (uma espécie de vereador privilegiado) consumiram R$ 7,5 milhões somente em verbas indenizatórias – aquelas liberadas para as despesas correntes do mandato como pagamento de aluguel, combustíveis, contas de telefone, consultorias e outras. Muitos deles vinham recebendo o “mensalão” comandado pelo governador José Roberto Arruda. Eta pessoal da goela grande! Que dureza!!!. Empenhado em resgatar o TEU, o músico Cacá Perez vai recorrer a empréstimo bancário pessoal para pagar os honorários do advogado encarregado de colocar em dia a documentação daquela casa de espetáculos. As tentativas de levantar recursos com shows não estão sendo bem-sucedidas. Recentemente, apenas 14 pagantes foram assistir ao show de um dos melhores grupos musicais de Minas. A renda ficou em R$ 140, insuficiente até para pagar a energia elétrica. Pois é!. Sem qualquer controle do sistema sobre o que esses homens farão nas ruas, um grupo de presidiários tem autorização para passar as festas de fim de ano em casa. Facilidades oferecidas pela legislação sem que o sistema esteja preparado para isso. Todo ano é a mesma coisa, com registro de presos que não voltam e outros que se envolvem em assaltos. Mechas. Vereador Jorge Ferreira resolveu mudar o visual. Agora está com mechas no cabelo. Pegou mal. Nota distribuída pela Câmara detalhando a conversa de Lourival dos Santos com sindicalistas, sobre as demissões na Casa, deixa José Jorge de “saia justa”. Lá está escrito que o presidente do Sindicato dos Servidores, ao buscar as informações, “estava fazendo a sua parte, visto as inúmeras indagações da imprensa”. Ficou parecendo que, não tivessem os jornalistas cobrado uma posição do sindicato, nem isso ele teria feito. Não pegou bem também rotular de “extraterrestres no meio social” os servidores c ntratados. Uma e outras. Entrevistado falou mais do que devia em conversa com equipe de televisão e depois correu atrás para impedir que matéria fosse ao ar.// Médicos querem mudar o símbolo da Urologia. Acham o difundido nas últimas décadas “meio pornográfico”.// Novas concessionárias do transporte coletivo mal iniciaram o serviço e vão à carga em busca de reajuste para a tarifa de ônibus.// A Tec-Toner lhe garante a melhor impressão, seja na produção de cartuchos de tinta e toner ou com as impressoras à venda nas lojas da rua João Pinheiro, 573, e Abílio Borges com Orlando Rodrigues da Cunha. “Eu chorava por não ter sapatos até que um dia encontrei um homem que não tinha pés.”
