Ao depor pela segunda vez no inquérito dos chips, a convite da Polícia Civil, Elisa pediu medida protetiva (de distanciamento) em relação ao jornalista Rodolfo Natálio e o arquiteto Vinicim. Ela declarou ter se sentido incomodada pelos dois em recente evento realizado pela Prefeitura em Ponte Alta.
Assediada
Segundo disse ao delegado Leonardo Cavalcanti, Elisa foi abordada por Vinicim, seu companheiro na campanha de 2020. Ele se aproximou dela, que estava sentada em uma quadra de esportes, e passou a falar ao pé do seu ouvido que não tinha nada a ver com a compra e habilitação de chips em nome da chefe do Executivo.
Intervenção
Quem interveio foi o secretário de Educação. Celso Neto disse a Vinicim que aquele não era o lugar nem o momento para conversar com a prefeita sobre o caso. E afirmou, diante da recusa do interlocutor a três pedidos seus, segundo disse, que ele “sairia à força”. Mas, não foi necessário.
Engano
Momentos antes, quando chegou ao local da cerimônia, Elisa tocou as costas de um homem para cumprimentá-lo, pensando ser um eleitor. Quando o cidadão se virou, a prefeita percebeu que era o próprio Rodolfo. Elisa contou que a partir daí, “ele passou a rir de forma debochada para a declarante”.
Competência
O pedido de medida protetiva feito por Elisa consta do relatório do inquérito. E caberá ao Ministério Público se manifestar ao Judiciário.
Exonerado
Por conversas de WhatsApp com um dos indiciados no inquérito já enviado ao MP, que considera interpretadas completamente fora do contexto, Mateus Barros foi exonerado do cargo de assessor técnico da presidência da Codau. Dono de empresa de comunicação (áudio e vídeo), Mateus afirmou à coluna que suas conversas com o acusado no “escândalo dos chips” nada tinham a ver com o governo municipal.
Nem viram
Diz ele que o próprio delegado afirmou no relatório não ter visto o vídeo que estão colocando como se contra a administração fosse para a tomada de decisão de exonerá-lo. “Minha empresa presta serviços a muita gente, e nada fez do que eu pudesse me sentir envergonhado” – detalhou Mateus, que na manhã desta 5ª feira se explicou com o presidente Rui Ramos e colocou o cargo à disposição. Mas a sua exoneração já estava decidida.
Porta fechada
Considerando “desrespeitosa para com Samir Cecílio” a fala de Elisa de que ainda espera pelo PL em sua campanha de reeleição, Ellen Miziara afirmou que a chefe do Executivo está por si mesma fechando as portas do Partido Liberal a um eventual entendimento para o 2º turno. “Para o 1º turno já está fechada” – assegura.
Respeito
Também ouvida nesta 5ª feira pelos colegas Paulo Garcia e Mozart Junior (“De frente pra Notícia”/JM), Elisa procurou minimizar a própria afirmação. Assegurou que respeita Ellen, Samir Cecílio, outras lideranças políticas e os ex-prefeitos, apontando, no caso dos seus antecessores, que cada um construiu um pouco de Uberaba.
Diálogo
Afiançou sempre privilegiar o diálogo na sua movimentação política, e se disse desprovida de vaidades até em relação à paternidade de obras.
Sem coletiva
Não haverá entrevista coletiva do presidente do inquérito do “escândalo dos chips”. Por recomendação da Comunicação da PC para todo o Estado, investigações que envolvem políticos ou tenham conotação política não devem ser detalhadas à imprensa. A orientação não é nova e o objetivo é evitar mal entendido.
Crime eleitoral
Nas acusações que levaram ao indiciamento de quatro pessoas em razão do “escândalo” inexiste crime eleitoral assim reconhecido pela autoridade policial. Os crimes apontados por ele são injúria, associação criminosa e falsificação ideológica.
Outro BO
Nesta 5ª feira outro registro de incidente levou a GCM, a PM e até o SAMU às dependências de escola municipal. Menina de 12 anos, em crise, agrediu coordenadores, inspetores, diretores e ameaçou arremessar cadeiras em outras pessoas. Os demais alunos foram retirados da sala.
Mordidas
Na tentativa de dominar a criança, enquanto aguardavam a chegada do SAMU, uma coordenadora sofreu arranhões a unha nos braços e, a exemplo de outra colega, também foi mordida. Já com a sala esvaziada, a menina atirou ao chão as mochilas de quase todos os coleguinhas, além de objetos do próprio professor.
Suspensão
Os pais da menina foram chamados à escola. Um deles teria dito à PM que a culpa do comportamento da filha é da escola. Ao término do incidente, a menina foi suspensa pela direção do estabelecimento com a concordância da SEMED.
É a tal história
Essa não teria sido a primeira crise da garotinha (na escola), para a qual o Conselho Tutelar, em outra oportunidade, havia pedido assistência psicológica. E isso não foi providenciado pela SEMED e a SMS. Além disso, a escola carece de 8 profissionais de apoio, e não se sabe quando os receberá.
Ex-inventariados
A cada dia o grupo de donos de imóveis que resolveu peitar o Conphau no ano passado mais se convence de que valeu a pena lutar pelo que consideravam injusto e irregular. Em reunião do conselho na 2ª feira, mais dois imóveis se somaram aos três que já haviam sido liberados da condição de inventariados.
Os liberados
As decisões tomadas esta semana beneficiaram casas nas ruas Governador Valadares e Vigário Silva.
Só elogios
E não faltam, no contexto da satisfação, elogios à prefeita, que deu voz ao grupo e promoveu a reorganização do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba.
Saiu junto
Horas depois da exoneração de Rodrigo Carmelito da Superintendência de Trânsito da SDS, o chefe do Departamento de Trânsito, Cléber Marcos, entregou o cargo.
Promovida
Ana Maia, passou de diretora para secretária adjunta da Secretaria de Desenvolvimento Social.
Pegou pesado
Em vídeo que começou a circular na rede social, Elisa se diz vítima de uma quadrilha formada “por quem quer voltar ao poder (...) Eles se uniram para cometer crimes” – frisou, referindo-se aos chips habilitados em seu nome e a mentiras e fakes que teriam sido espalhadas por toda a cidade contra ela e o seu governo. A chefe do Executivo não citou nome.
Investigação do MP
STF decidiu mais uma vez que os promotores podem instaurar e conduzir investigação criminal. Mas, dentro de algumas regras como ter autorização judicial para isso. Os prazos para a conclusão das investigações serão os mesmos a que está submetida a Polícia Judiciária, inclusive quanto à necessidade da autorização da Justiça para prorrogação.