No ano passado 957 estudantes deixaram a UFTM sem se formarem, e o curso recordista em evasão foi o de Serviço Social com 64 desistentes. Logo em seguida aparece o Curso de História com 56. Ciências Biológicas e Geografia tiveram cada um 53 desistências. Das Engenharias, a que contou com a maior evasão foi a Ambiental com 52 desistentes, seguida da Civil com 49.
Sempre ela
O curso oferecido pela UFTM com o menor número de evasão continua sendo a Medicina com apenas 10 casos no ano passado. À exceção da Biomedicina (18), todos os demais cursos tiveram desistência de mais de 23 estudante. Nos 23 ficou o Curso de Psicologia.
Racismo
Dizendo-se ele próprio vítima de manifestação do gênero, o vereador pastor Eloísio cobra da Prefeitura uma participação mais efetiva na prevenção e no combate às práticas racistas em Uberaba. “Isso não se combate com um comissionado e um computador” – destacou.
Só aumenta
À coluna, Eloísio disse que é preciso punir legalmente o racista e dar publicidade a isso. “Quem sabe dizer que prática, das várias registradas em Uberaba no ano passado, foi realmente julgada e condenada?” – desafiou, acrescentando que a impunidade é uma das causas do racismo “que só aumenta”.
É histórico
Para ele, um dos maiores indícios de que o preconceito racial modela a sociedade uberabense ainda nos dias atuais é o fato de ser o único negro dos 21 vereadores. “Em uma cidade em que mais de 50% da população é negra”.
E o jurídico?
A mais recente “betada” da Prefeitura, ao incluir no PL de reajuste salarial dos servidores a correção da remuneração de Elisa e secretários, evidencia que a ProGer parece não estar sendo previamente ouvida. E que somente seria lembrada na hora de “apagar incêndio”. Vide a tal “intervenção” no HC.
O erro
Afirma o primeiro líder de Elisa na Câmara, Caio Godoi, que o PL do reajuste salarial foi um erro da equipe técnica dela. Não citou se dentro do Gabinete ou na ProGer, mas acrescentou que a prefeita “tem sofrido muito com os erros de pessoas que ela escolheu”.
Dança
Mais um partido muda de mãos em Uberaba. O pastor Eduardo Isidoro é o novo presidente do PRTB em Uberaba e coordenador da sigla no Triângulo. Eduardo é o marido da também pastora Regiane, que, em 2020, se disse vítima de uma “rasteira” no PSDB para não ser candidata a prefeito.
Faltando
Não são poucos os uberabenses ainda com sequelas físicas e mentais em consequência da Covid-19. Para fazer andar a fila da psiquiatria, a SMS firmou acordo com o Ambulatório Psiquiátrico do IMM, mas as equipes do PSF continuam descumprindo a lei: não têm fisioterapeuta.
Retaliação?
A Fazenda Ecológica construída pelo falecido Luiz Botina volta ao noticiário (segunda vez em menos de dez dias). No fim de semana, a Polícia Militar esteve por lá, acionada pelo ex-caseiro do empresário, Reginaldo de Melo, em razão da derrubada de cercas com telas e da portaria principal.
“Sacanagem”
Essa última ação de vandalismo parece ter tido um único objetivo: permitir a evasão dos animais exóticos criados na fazenda, e dar prejuízos a Reginaldo. Se ele não repara com agilidade as cercas derrubadas, corre o risco de ver fugir os exemplares que estão apreendidos pelo IBAMA.
Mãos atadas
Depositário fiel dos animais, o ex-caseiro, que ainda reside na Fazenda Ecológica, tem sido deixado em dificuldades pela briga judicial que cerca a fazenda. Desta vez, ele disse à PM desconfiar de quem possa ter sido o responsável pelo vandalismo da 6ª feira.
Juiz da Infância, Marcelo Geraldo Lemos propõe segurança em rede para a comunidade escolar (Foto/Arquivo JM)
“Policialesca”
“A violência nas escolas não será resolvida apenas com ações policialescas” – disse o titular da Vara da Infância e da Juventude aos ouvintes do JM News 1ª edição desta 6ª feira. Afirmou o juiz Marcelo Geraldo Lemos que outros atores, de diferentes áreas, precisam ser ouvidos e participativos.
Improbidade
Antigos procedimentos abertos pelo MP contra ex-vereadores que receberam correção de subsídios em meio ao mandato estão recebendo parecer do promotor José Carlos Fernandes no sentido da inexistência de improbidade administrativa.
Outra história
Se terão ou não de devolver o que receberam em razão da correção é outra história. Definição deve ficar para depois da manifestação do STF sobre a regularidade ou não da correção pura e simples.
Assédio
Enquanto o MP não se manifesta no procedimento sobre denúncias de assédio moral na Codau, surgem novos casos, segundo integrante da diretoria sindical recém-eleita. Um deles, de servidora está sendo transferida de local pela quarta vez em dois anos, sem justificativa ou comunicado prévio.
Com fone
Em sua terceira transferência, ela foi colocada para trabalhar em sala em que funciona ruidoso equipamento, e estaria desviada de função. O chefe até recomendou que um fone de ouvido fosse usado pela servidora para amenizar o barulho.
Conselho Gestor
Conselho Municipal de Saúde se reunirá nesta terça-feira, em convocação extraordinária, para decidir quem o representará no Conselho Gestor que a Prefeitura está criando para “assumir” a administração do Hospital da Criança. Ainda há muito o que definir sobre a “intervenção”.
A hora “D”
Em peça para as redes sociais em que mantém o mistério sobre o alvo, o vereador Túlio Micheli, exibindo um despertador, diz que “está chegando a hora”. Ao que tudo indica, vem bomba por aí.
Consignado
Em especial os aposentados, muitos servidores municipais estão denunciando a impossibilidade de empréstimo consignado ou renovação de contrato em consequência da “transição” do sistema informatizado da Prefeitura. A mesma transição que tantos problemas deu à Secretaria da Fazenda em relação ao IPTU. Consultada, a Prefeitura optou por não dar qualquer esclarecimento.
Jurandir foi ouvir na fonte o sentimento de diretoras do HC (Foto/Divulgação)
Intervenção
Para diretoras do Hospital da Criança, não existe nada decidido sobre a anunciada intervenção da Prefeitura na gestão do estabelecimento. Foi o que disseram nesta segunda-feira, em reunião com o ativista do SUS Jurandir Ferreira, que foi até lá se inteirar da posição do HC.
Insatisfação
Desse encontro participaram a presidente Maria Aparecida Guaratti, a vice Ana Paulo Bosi e a administradora Marisa Borges de Araújo. E ficou clara a insatisfação com a Prefeitura: “Intervenção é uma palavra pesada demais”.
A forma
Uma delas detalhou que a diretoria sabe das necessidades do HC, mas a forma dessa “intervenção” é que precisa ser decidida: “O hospital tem uma direção e não tem nada decidido até o momento” – reforçaram na conversa com Jurandir, ex-conselheiro de Saúde.
E o dinheiro?
Como conhecem as limitações administrativas do HC e até concordam com o diagnóstico feito, as diretoras deixaram claro, porém, que são carências que precisariam do triplo de recursos investidos no hospital para serem saneadas. “Ninguém disse até agora de onde virá essa verba (e se virá)”.
Curioso
Apesar de todas as indefinições, o HC recebeu ofício da Secretaria de Saúde pedindo a confirmação da presidente Maria Aparecida para representar o hospital em Conselho Gestor em fase de criação. Sem nenhuma tratativa anterior.
E o interventor?
“Se não tem nada definido, como a SMS pede a confirmação de nome e já cita a composição desse conselho(?)” – indaga o ativista, informando que no grupo “está previsto representante do MP”. E o nome do “interventor” continua sendo segredo de Estado.
Caladinho
No fechamento desta coluna, uma informação extraoficial anunciou que o Conselho de Administração do Hospital da Criança se reuniria na 4ª feira para uma tomada de decisão. Mas, que algumas conselheiras sequer estariam sabendo disso.