FALANDO SÉRIO

Evidenciar interesse e mostrar serviço

Francisco Gouvêa tem deixado claro a todos que não há espaço aqui para gente insatisfeita

Wellington Cardoso
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 16/12/2022 às 07:54
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Policial civil que desejar permanecer na Regional de Uberaba terá de mostrar serviço ou – no mínimo – evidenciar interesse pela causa pública. O chefe – delegado Francisco Gouvêa – tem deixado claro a todos que não há espaço aqui para gente insatisfeita e que permite a insatisfação atrapalhar seu rendimento. Ele já afirmou que as portas estão abertas para a saída dos improdutivos. E o próprio Francisco disse a FALANDO SÉRIO ter observado mudança no comportamento de alguns policiais.   Falta de respeito. Evitada por inúmeros pacientes que a conhecem, profissional de saúde do serviço público irrita até mesmo aqueles que com ela trabalham. A mulher, segundo seus colegas, arrota e solta gases na presença de pacientes e servidores como se nada estivesse acontecendo. Sequer fica vermelha ou se desculpa. É tudo muito natural. Se não bastasse, ainda de acordo com colegas, ausenta-se do serviço uma ou duas vezes ao dia para fazer uma “fezinha” no “jogo do bicho”, além de também deixar mais cedo o trabalho. Contra as atitudes dela já foram feitos alguns relatórios, mas que foram completamente ignorados pelas chefias.   E não está só. Outro médico, também do sistema público, deixa “arrepiados” seus colegas – de profissão e de trabalho –, pois tem comportamento igualmente estranho. Contra ele também já foram redigidos e entregues alguns relatórios, cujo destino ninguém sabe. Recentemente, o mesmo profissional teria provocado a insatisfação de mulheres que com ele trabalham ao tratar de forma que consideraram insatisfatória a uma senhora que fora vítima de violência doméstica.   Férias-prêmio. Programação da Secretaria da Fazenda de pagamento de férias-prêmio em atraso prevê o desembolso de cerca de meio milhão de reais no segundo semestre deste ano. Dinheiro a ser depositado nas contas dos servidores que fazem jus ao benefício. As férias-prêmio foram extintas no município apenas para quem ingressou no serviço público a partir da aprovação da lei, no ano passado.   Ampulheta. As férias do meio do ano se aproximam e a comissão designada por Anderson para promover a transição dos cursos do Cesube para outra instituição não sabe o que fazer. “Melou” a negociação com o Ifet, que antecipou acolhida que não tinha recursos para promover.         Riscos. A revelação de que promotores de eventos falsificaram alvarás (de liberação de shows) do Corpo de Bombeiros mostra o nível de irresponsabilidade dessas pessoas. A falsificação evidencia que seriam capazes de qualquer coisa pelo lucro. Foram 16 os alvarás falsificados encontrados pelo CB.         Seriedade. Mas, há gente séria no meio cultural interessada em legislação rigorosa para conter os malandros, participando ativamente do esboço de normas pela Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais. Dois deles, Marcelo Augusto, da Pró-Eventos, e Tonico Carvalho.   Indignação. A cada notícia em rede nacional sobre o delegado federal Protógenes – aquele do episódio Daniel Dantas –, o advogado criminalista Leuces Teixeira se diz mais indignado com os “heróis” feitos e desfeitos pela mídia. Segundo ele, professor universitário, “este País só tomará gente quando tivermos heróis surgidos do povo, e não das autoridades”.   Pegou mal. O não-funcionamento da câmera de monitoramento da cadeia pública de Conceição das Alagoas exatamente no dia em que os presos foram torturados por agentes penitenciários de Uberaba é um caso à parte nessa lama. Assim como a passagem por lá pelo deputado Durval Ângelo, no calor da sessão de tortura, sem nada apurar.   Filé. Promotor José Carlos Fernandes apurou com “um pé nas costas” a tortura ignorada durante mais de ano por todas as autoridades de Conceição das Alagoas. É bem verdade que tinha à sua disposição o DVD com as cenas de selvageria e até mesmo as caras dos agressores. Não precisou sequer de ajuda da polícia. E de lá nem poderia.   Das duas, uma. Ou a Polícia Civil está precisando urgentemente de um assessor de imprensa ou tem elucidado poucos crimes. De reforços – agentes e delegados – todos sabemos que ela está carente.   Contribuição. Todos os filiados do PR ocupantes de cargos comissionados na Prefeitura pagarão ao partido 3% de seus rendimentos mensais a título de contribuição. Parcela será descontada em folha. Um secretário contribuirá com cerca de R$ 200/mês.   Bilheteria. Feijoada do Jockey Club, realizada em março, rendeu mais em ISS para a Prefeitura do que o show dos consagrados César Menotti e Fabiano. Foram R$ 4 mil contra R$ 3,5 mil. Das festas e shows realizados aquele mês, a mais concorrida foi o evento joqueano. O Circo Rakmer rendeu apenas R$ 452 em ISS.   Pesos-pesados. No mês de abril, os maiores arrecadadores foram Rodeio Os Inconsequentes (R$ 6,1 mil), Boate Café Cowboy/ABCZ (R$ 6,3 mil) e Cowboy Fest (R$ 8,4 mil). Menor arrecadação ficou por conta de Os Mensageiros (R$ 320).   Tec-Toner. Suprimentos de informática, manutenção e venda de impressoras a laser e a jato de tinta são especialidades da Tec-Toner (João Pinheiro, 573, e Abílio Borges com Orlando Rodrigues da Cunha). Lá você é respeitado.   Doído. Sem que as casas do Residencial Tancredo Neves (perto do 4º Batalhão) tivessem sido liberadas para os mutuários, tem gente já pagando mais de R$ 400 à Caixa Econômica Federal a título de prestação (ou pagamento de juros ou outro motivo qualquer). E muitas dessas pessoas também continuam pagando aluguel. O financiamento de casa para trabalhador assalariado é mesmo social, mas a cobrança antecipada de prestação, não.   Pela metade. Prestação de casa ainda não recebida mais o pagamento de aluguel onde mora reduzem à metade o dinheiro com que policial militar sustenta a família. E isso não é justo.   Sentado. Comandante Sidney, do 4º Batalhão, continua à espera de ajuda à Unidade para ele acenada por empresários uberabenses. Oficial ouviu no mínimo duas promessas de doações motocicletas.   Jogo sujo. Mesmo frisando que não é homem de guardar mágoa ou raiva, o vereador Luiz Dutra não esconde sua tristeza com o que considera tentativas de denegrir sua imagem em meio aos trabalhos da Comissão Processante, que está chegando ao fim.   Desconforto. Há quase dois anos a Gerência Regional de Emprego e Renda aguarda recursos do Ministério do Trabalho para equipar a casa que ganhou da Prefeitura na rua Foze Calil Abrão, e se mudar. Enquanto isso não acontece, os assalariados continuam sofrendo e se espremendo naquelas acanhadas instalações da rua Santo Antônio, onde são requeridos cerca de 150 seguros-desemprego/dia.     “O homem que a dor não educou será sempre uma criança.” (N.Tommaseo)    

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