Nova interdição
Interdição da Boate Espelhão – rua Comendador Gomes – é a segunda em menos de um ano. Fechamento ocorreu na última sexta-feira em ação que envolveu Guarda Municipal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. No ano passado, vistoria no local – com a participação da Vigilância Sanitária – havia encontrado pessoas em trajes íntimos e camisinhas em lixeiras. Ainda assim, o Espelhão voltou a funcionar sem as adequações necessárias, o que rendeu gravíssimas denúncias contra ex-servidor público nas redes sociais.
Problema antigo
Ainda no fim de semana, a Guarda Municipal recebeu inúmeras queixas contra a poluição sonora que teria como origem bar da avenida Santos Dumont. Estabelecimento não tem alvará para a execução de música ao vivo e seu barulho irrita moradores das imediações, incluído o delegado regional Francisco Gouvêa. Local já foi alvo até de procedimento instaurado pelo Ministério Público. Medição feita no sábado indicou que som estava dentro da normalidade.
Multa
Também a Boate Aphrodite foi alvo de fiscalização no fim de semana e, a exemplo do Espelhão, multada em R$ 1,6 mil por falta de alvará. Está igualmente interditada pela Prefeitura.
Exclusividade
Curso para formação de oficiais da Polícia Militar mineira será destinado exclusivamente ao público interno – propõe em Emenda Constitucional o deputado cabo Júlio. Os praças agradecem.
Servidores “fantasmas”
Revelação de que alguns uberabenses figuram na folha de pagamentos da Assembleia Legislativa, mas não trabalham, não traz nenhuma novidade. Isso é histórico naquela Casa, onde os interesses e arranjos políticos individuais e de grupos têm prioridade. É a imagem do Parlamento brasileiro, em que nunca se sabe onde realmente os assessores de parlamentares prestam serviços. Há exceções, é claro.
Nada vai adiante
A Assembleia mineira também se caracteriza pela falta de investigações de escândalos e denúncias de irregularidades internas. Nem mesmo o Ministério Público consegue trazer a público, em detalhes, os resultados de procedimentos instaurados. Lá, madeira que bate em Chico não bate em Francisco. Foi assim com os supersalários dos deputados e com o episódio das notas frias alicerçando despesas pagas com verbas indenizatórias.
Desafios previsíveis
Anderson terá muitos desafios pela frente para viabilizar sua candidatura a deputado federal em 2014. O entendimento de juristas e de representante do Ministério Público é que ele está inelegível. A menos que reverta no STJ a condenação que sofreu em decorrência do processo seletivo para a Saúde, denunciado pelo ex-secretário Alaor Carlos. E, ainda neste semestre, o ex-prefeito será julgado em pelo menos três outras ações no Tribunal de Justiça.
Dengue
Subcontrolador da Prefeitura, o advogado Marcos Jamal, também está de molho por culpa da dengue. E o secretário-executivo do Conseg, Turkinho, somente agora está saindo da cama, depois de quinze dias.
Eu, hein!!!
Na defesa de operadora de telefonia que cobrou de ex-cliente contas relativas a meses posteriores ao do cancelamento da linha, advogado disse no Juizado Especial que as cobranças foram falsificadas. Terá de provar.
Lentidão atrapalha
A demora com que a maioria dos crimes é investigada em Uberaba conspira contra a verdade. Aliadas à falta de preservação adequada da cena de delitos estão a amadora coleta de evidências no local – prejudicada pelos vários atores que circulam na área – e a perda de possíveis provas com o passar do tempo. Com isso, avolumam-se os processos esquecidos por falta de indiciados.
Empurrando com a barriga
Condenados há quase dois meses a indenizarem servidor municipal em nome do qual forneceram a terceiros cartão de compras e depois o negativaram por falta de pagamento, banco e operadora até hoje não se preocuparam em cumprir a ordem do Juizado Especial de Uberaba. Nem deram satisfação. Como essa, existem inúmeras outras condenações “empurradas com a barriga” pelos devedores.
Números que assustam
Com Uberaba se preparando para deflagrar o projeto “Crack - É possível vencer”, números liberados pela Previdência Social dão uma noção do peso da dependência química nas contas públicas. Maconha, cocaína e, sobretudo, o crack já respondem mais do que o álcool pelo afastamento do serviço de trabalhadores brasileiros. No ano passado, o sistema gastou R$ 100 milhões com o pagamento de auxílios-doença a dependentes químicos (contribuintes do INSS), inclusive de álcool.
“O verdadeiro desinteresse pessoal é uma coisa tão rara sobre a Terra, que se o admira como um fenômeno quando ele se apresenta.”