Correndo atrás
Depois de se entrevistar com o zootecnista Djalma Bessa Ferreira, recolhido a uma cela na penitenciária “Aluízio Ignácio”, o advogado Cláudio Fontoura decidiu recorrer ao Tribunal de Justiça contra a decisão do juiz Ricardo Motta de manter a prisão provisória do acusado do assassinato do empresário Antônio Stacciarini.
Olhos nos olhos
Na conversa, o advogado disse com todas as letras ao zootecnista que não tem o hábito de defender autor de homicídio, voltando a ouvir a afirmação de Bessa de que é inocente do crime lhe imputado pelo delegado Alexandre Oliveira, de Belo Horizonte. Diante de falta de provas em contrário – como afirma –, Fontoura se mantém no caso.
MP de acordo
A decretação da prisão temporária do zootecnista pelo juiz Ricardo Motta teve a concordância do promotor Laércio Conceição a partir do pedido da polícia. Representante do Ministério Público teria, porém, recomendado ao delegado Alexandre Oliveira que desse sequência às investigações diante do que leu no inquérito. O próprio policial havia dito ao JM, na semana passada, sobre a necessidade de alguns procedimentos complementares.
Mais do que fumaça
FALANDO SÉRIO consultou três advogados para que, mesmo não tendo conhecimento dos autos, externassem suas opiniões quanto à prisão de Djalma Bessa. Eles foram unânimes na afirmação de que o juiz Ricardo Motta é magistrado de primeira linha e extremamente cauteloso quando se trata de tirar a liberdade de alguém. “Deve haver (nos autos) mais do que fumaça para que ele decretasse a prisão” – frisou um deles.
Pra inglês ver
Conta policial que nas imediações da casa em que Stacciarini foi assassinado existiam, à época, inúmeras câmeras de vigilância voltadas para as ruas, instaladas em residências e estabelecimentos comerciais. Nenhuma delas, porém, registrou qualquer movimento suspeito ou pessoa pudesse contribuir para a investigação. A maioria absoluta porque simplesmente não estavam gravando e algumas outras estragadas, como as do Carrefour.
Mentira cara
Nos primeiros dias da investigação do crime, cidadão passou um susto ao se ver no rol dos suspeitos por ter adquirido um veículo. Procurado, contou, e a polícia comprovou, que o dinheiro era proveniente da loteria. Ele havia esparramado que o pegara emprestado para não receber pedidos de ajuda.
Tragédia
O jogador Marquinhos Galhardo, do Tombense, morreu em acidente em Itaperuna (RJ). O carro em que ele se encontrava caiu em uma ribanceira, depois de sair da BR-365. Atleta era irmão de Galhardo, lateral do Santos, e um dos destaques do Tombense, classificado para as semifinais do Campeonato Mineiro.
É preciso melhorar
Como foi concebido e colocado em prática, o prontuário eletrônico não atende às necessidades da Secretaria de Saúde – sentencia Fahim Sawan, ressaltando a necessidade de o sistema reunir em um só programa todas as informações sobre o paciente. Atualmente, ele não inclui, por exemplo, imagens de exames, e necessita a digitação do nome do paciente toda vez que se for acessar diferentes dados sobre ele. Fahim está à procura de detalhes sobre serviços encomendados à Codiub há algum tempo e não fornecidos à secretaria.
Está difícil
Paciente com plano de saúde esperou por atendimento durante três horas em consultório de ortopedista e decidiu ir embora depois de constatar que algumas pessoas “furavam” a fila dita como formada por ordem de chegada. E mesmo sendo por “ordem de chegada”, teve de ir ao consultório por volta de 12h para se inscrever.
Rojão
A ex-secretária de Justiça e atual presidente da Junta Comercial de Minas arrancou gargalhadas dos que acompanhavam a reinauguração da sede da Jucemg em Uberaba: ao cumprimentá-lo ao microfone, chamou o vereador Borjão de “Rojão”. Para muitos, ela não errou. “Acertou na mosca, mesmo sem o saber”.
Corajoso
Já ao prefeito Paulo Piau, que havia se retirado da cerimônia para voar para Belo Horizonte, Ângela fez reiterados elogios quanto à postura ética e corajosa do então deputado. E mesmo sem mencionar o Código Florestal, disse que, recentemente, Piau enfrentou corajosamente os radicalismos para defender o setor produtivo.
Crise provoca fusão
Em crise e em meio a batalha judicial sobre a decretação de sua falência, o Grupo João Lyra deve anunciar nas próximas horas uma parceria com o Grupo Delta Sucroenergia, de Robert Lyra, sobrinho do deputado João Lyra e filho de Carlos Lyra. Fala-se em fusão dos dois grupos. O primeiro tem cinco usinas de açúcar e álcool e o Delta, as usinas instaladas na cidade do mesmo nome, em Conquista e Conceição das Alagoas. Todas as unidades passariam a ser administradas por Robert.
No topo
As três usinas do Grupo Delta Sucroenergia são responsáveis pela maior produção canavieira de Minas Gerais. A moagem por elas previstas para a safra 2012/2013 é de 9,3 milhões de toneladas. As especializações do grupo são industrial, açúcar, etanol e bioenergia.
Uma e outra
Vizinhos de área da Polícia Militar no Fabrício reclamam da queima do mato que cerca o campo de futebol ali existente, carreando fuligem para as residências próximas.// Vice-presidente da DuPont, Juan Carlos Bueno, esteve visitando a ABCZ nesta terça-feira.
" Não penses mal dos que procedem mal; pense
apenas que estão equivocados.”
(Sócrates)
