Juiz manda Prefeitura pagar o "Hélio Angotti"

Depois de cinco meses de espera, sem êxito nas tratativas com a Prefeitura, o Hospital “Hélio Angotti” conseguiu ordem judicial para que lhe fossem pagos R$ 6,5 milhões. Dinheiro resultante de emendas de mais de quinze deputados, a pedido do ex-deputado Nárcio Rodrigues. Prefeitura se recusava a repassar os recursos por falta de certidões negativas do hospital.

No vermelho

Na ordem em que determinou ao município o repasse em cinco dias dos R$ 6,5 milhões depositados no Fundo Municipal da Saúde, o juiz Nélzio Antônio Papa Júnior fez alusão ao déficit enfrentado pelo hospital. Situação que o impede de conseguir as certidões exigidas. Magistrado mencionou também julgados em favor de instituições filantrópicas nas mesmas condições.

Cidade Vigiada

Sem muita divulgação dos seus feitos, o Cidade Vigiada tem sido importante ferramenta no combate à criminalidade em Uberaba. Tanto para a PM quanto para a própria Guarda Civil. E foi o alerta disparado no Centro de Monitoramento que levou a GCM, em rápida intervenção, à prisão de suspeitos de assalto em Uberlândia.

Veículos recuperados

Somente este ano, pelo menos dez veículos furtados ou roubados foram recuperados pela GCM, a partir de alarme no Centro de Monitoramento. Equipamento seleciona o veículo procurado não apenas pela placa, mas, na ausência dela, até por suas características.

Vai melhorar

Uma boa notícia para os servidores: a prefeita autorizou a sua equipe econômica a melhorar a proposta de correção salarial de 10%, feita há duas semanas em reunião com o sindicato.

Indefinido

A informação partiu da própria Elisa, mas o novo percentual ainda está indefinido, dependendo das análises da Secretaria da Fazenda. A chefe do Executivo admite a possibilidade de estar presente no próximo encontro com o presidente Martinho Pereira e seus diretores.

Esperando

Como o secretário da Administração havia dito que somente poderiam voltar a se reunir após o carnaval, o sindicato espera que isso aconteça já na próxima semana.

Tíquete

Pauta de reivindicações inclui aumento para o tíquete alimentação, desejado em R$ 800, e extensão do plano de saúde também aos servidores inativos.

Jogo pesado

Se há alguém que desacredita da possibilidade de São Paulo permitir que o seu gasoduto chega até Uberaba, essa pessoa é Fabiano Elias, ex-presidente do MDB e conhecedor dos bastidores políticos nas altas rodas.

Concorrência

“Desde que o mundo é mundo mercado, Países, Estados querem mais é que o seu concorrente seja enfraquecido, e não fortalecido” – sentencia, lembrando que São Paulo vê o Triângulo como forte concorrente, e tem o gás como vantagem industrial. “Não vai querer abrir mão disso”.

Obstáculo

Fabiano se arrisca a dizer que São Paulo colocará a sua Secretaria de Meio Ambiente para criar os obstáculos que forem necessários contra a extensão do gasoduto até Uberaba.

Tô fora

Dizendo-se avesso a inaugurações, o vice-prefeito justifica sua ausência na entrega da praça da Mogiana remodelada. E, se não estava lá, nem teria como ser chamado para o palanque. Moacyr Lopes diz ter ido à Concha Acústica para prestigiar um amigo que lá estava.

É praxe

A prefeita, por sua vez, “absolve” o cerimonial, que não chamou para o palco os vários vereadores presentes na Mogiana. É praxe ao palanque subir apenas um dos edis presentes; os demais são citados nominalmente.

Produtiva

Recebido na SMS como representante do Pró-Vacina para discutir a ampliação dos dados relativos à Covid, o ativista do SUS Jurandir Ferreira considerou produtiva a conversa de 5ª feira com as servidores Ana Maria Bernardes e Larissa Bandeira de Melo.

Transparência

Entende o Pró-Vacina que a transparência das ações contra a Covid-19 e outras situações decorrentes ficariam mais claras para a comunidade com a inclusão de outros dados no site da Prefeitura e nos boletins epidemiológicos.

O pleito

Entre esses dados reclamados estão a citação no boletim diário se a vítima fatal do vírus estava vacinada, detalhando as doses tomadas; quantidade de internados em UTI igualmente não vacinados; no caso dos que tomaram a vacina, a quantidade de doses.

Vacinação

O grupo pede também a volta do vacinômetro publicado até dezembro de 2021. As alterações feitas eliminaram alguns dados, dos quais pedem a publicação e ainda a quantidade de ampolas e de doses extraídas de cada uma para a aplicação no dia. Além de outros detalhes.

Cordialidade

Jurandir disse ter sido bem atendido pela diretora de Vigilância em Saúde, Ana Maria, e pela chefe do Departamento de Epidemiologia, Larissa. Elas ficaram de analisar cada ponto discutido.

Semanal

Na hipótese de todos os novos dados não caberem no boletim diário, o Pró-Vacina se considerará atendido com um informe semanal.

Carências

Líder comunitária Ana Quirino, dos Girassóis, relata que, na semana passada, a Escola Terezinha Hueb de Menezes não tinha sabão nem papel higiênico nos banheiros.

Vem polêmica aí

O 5º relatório de avaliação da gestão municipal divulgado nesta 6ª feira pelo Observatório Político faz também uma breve análise do cenário político local. E faz uma análise sombria: Uberaba não reelege seus representantes na Câmara e na Assembléia Legislativa.

Desafio

Relatório diz que a Saúde enfrentará as consequências do desfinanciamento e os reflexos da Emenda Constitucional 95 (do teto dos gastos públicos). Um dos desafios será buscar a garantia de resiliência para o SUS e o cuidado às pessoas.

Transtornos

Observatório Político aponta ainda que a SMS precisará repensar sua política de rede de atenção da saúde mental. A pandemia aumentou os casos de transtornos mentais, provocados pelo isolamento, a insegurança, o desemprego e o luto, além da própria doença.

Críticas

E novas críticas à educação foram feitas, apontando para a falta de planejamento, de investimento em tecnologia depois de um ano de aulas remotas, e o transporte insuficiente para estudantes. Apontada também o “descuido pedagógico” com os alunos deficientes.

Assinaturas

Assinam o relatório de análises dos integrantes do Observatório Polític Ivan José de Souza, ex-SRS, advogada Ivanda Nivaldete, do Movimento Negro, Silvana Elias, ex-secretária de Educação e Sumayra Oliveira, ex-presidente da Fundação Cultural.