Mexeu com o “preto véi”. A lei antifumo que entrou em vigor em Minas Gerais na última 2ª feira prejudica as atividades nos centros de Umbanda. A reação, em que é externada a preocupação, é da diretoria do Centro de Umbanda Pena Verde, em correspondência enviada ao deputado Fahim Sawan. A lei proíbe o tabagismo em recintos fechados de uso coletivo público ou privado em todo o Estado. Nas sessões de Umbanda – frisam os uberabenses – “os caboclos fumam charuto, os pretos velhos fumam cachimbo ou cigarro de palha e as ciganas fumam cigarrilhas”. Uma coisa prejudica a outra. A rigor, entendem os diretores do Centro Pena Verde, a lei mineira antifumo fere de morte texto constitucional que declara ser “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”. Estendida a proibição aos centros de Umbanda, os médiuns estariam impedidos de trabalhar espiritualmente, pois são os aparelhos usados pelos caboclos, pretos velhos e ciganos em suas manifestações, que incluem a prática do tabagismo. Se este for também o entendimento do Governo, os uberabenses recorrerão à Justiça postulando a declaração de inconstitucionalidade da lei antifumo. Ordem judicial em discussão. Depois de ouvidas em detalhes as explicações de Ivone Aparecida Vieira da Silva para não abrigar adolescente encaminhada ao Lar da Caridade por ordem judicial, a Comissão de Direitos Humanos irá se manifestar. No primeiro momento, buscando o diálogo com a Vara da Infância e da Juventude, de onde partiram a determinação – não cumprida – e posterior ordem de prisão, não ratificada pelo delegado Edson Moraes. O Lar da Caridade não fez o acolhimento por falta de vagas. Repensando o sistema. “Se ordem judicial resolvesse os problemas sociais, não os teríamos” – frisa Silvana Elias, lembrando que a crescente desestruturação familiar tem aumentado as demandas sociais, sem que os encaminhamentos judiciais para internações (ou acolhimento) levem outras questões em consideração. Uma delas, as dificuldades financeiras das instituições; outra, a incompatibilidade do perfil do encaminhado com o da organização filantrópica. Entende a presidente da Comissão de Direitos Humanos que o modelo precisa ser revisto, pois, se existe a pressão judicial de um lado, do outro lado está a Vigilância Sanitária, apontando condições insatisfatórias de abrigamento nessas casas e exigindo adequações sem que existam recursos disponibilizados. Sujou. Fundação Cultural já se prepara para a abertura de tomada especial de contas contra os responsáveis em 2009 pela Escola de Samba Império da Abadia, que ignorou duas notificações para se defender em processo de restituição dos R$ 15 mil recebidos para o desfile de carnaval do ano passado, do qual não participou. A escola deixou de entrar na passarela, mesmo tendo recebido os recursos. Instaurado o processo de tomada especial de contas, para a responsabilização dos diretores da escola, o Ministério Público terá de ser imediatamente cientificado do procedimento. Outras. Em relação ao carnaval deste ano, a Fundação busca a restituição dos recursos destinados a duas escolas, cujas prestações de conta foram reprovadas: Eucalipto – R$ 43 mil – e Estação Primeira de Primavera – R$ 25,8 mil. Os três casos estão submetidos à assessoria jurídica da FCU, revelou o presidente Rodrigo Mateus. Do olho. Borjão anunciou na sessão de ontem da Câmara Municipal que estará acompanhando o posicionamento dos deputados federais com base em Uberaba nas discussões e votação do projeto que objetiva impedir a candidatura de políticos condenados a partir da 2ª instância. Diz o peemedebista ser preciso que não reste nenhuma dúvida sobre o voto dos nossos congressistas, sendo, ele próprio, favorável à aprovação do projeto. Confronto. Ao receber empresários e funcionários de postos de combustíveis, nesta terça-feira, o tenente-coronel João Lunardi antecipou medidas a serem adotadas – com a participação de todos – para o combate aos assaltos a esses estabelecimentos. Foram 100 ocorrências em 14 meses, registrando-se a maioria delas entre 21h e 22h. Evidenciando que nada no setor policial tem passado despercebido ao comando do 4º Batalhão, Lunardi detalhou que os bandidos têm preferência por postos do centro, São Benedito e Parque das Américas. Deter informações aumenta as possibilidades de sucesso da PM. Chico Xavier. Antevendo o sucesso do filme “Chico Xavier”, o jornalista Marcel Souto Maior escreveu livro contando os bastidores das gravações de oito semanas e já o colocou à venda. O exemplar anunciado pela Federação Espírita Brasileira custa R$ 31. A história do filme de Daniel Filho revela crises de choro, coincidências e o aroma de jasmim do perfume preferido de Chico verificados durante as filmagens. Nos cinemas, a película é recordista nacional de público. Catracas. Comandante Félix, do Corpo de Bombeiros, está sugerindo a colocação de catracas nas portarias dos eventos pagos em Uberaba. Equipamento evitaria a superlotação – condenada por questões de segurança – e o pagamento correto do ISS. Sugestão feita no âmbito da Comoveec (Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Culturais e Esportivos). Luto. Em menos de um mês faleceram três ex-vereadores uberabenses. À morte de Jesus Manzano seguiu-se a de Benigno Tiverson e, ontem, a de Wirson Rezende da Cruz, vítima de apêndice supurado. Uma e outras Promotor Emmanuel Carapunarla assiste “Meu nome não é Johnny”, no Cine OAB deste sábado (19h30). De formatura retardada, dois concluintes do Curso de Sargentos do 4º BPM receberam ontem suas divisas: Antônio Henrique Porcínio Prata e Antônio Fazani Jr.//Depois, debaterá com os presentes os temas abordados no filme nacional, entre os quais drogas e família. Anderson Adauto ficou mais experiente na terça-feira. PM prepara nova edital de licitação para a implantação de 54 câmeras de monitoramento em vias públicas de Uberaba. Noite para “Uberabão” cheio nesta 4ª feira. E os deuses do futebol precisam nos livrar do argentino Messi no Mundial.