FALANDO SÉRIO

Mobilidade: plano de R$ 2 bilhões em investimentos irá à Câmara em outubro

Wellington Cardoso
Wellington Cardoso Ramos
jornalistawellingtoncardoso@gmail.com
Publicado em 27/09/2025 às 18:52
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Está concluído o chamado “relatório final” do Plano Municipal de Mobilidade construído pela PlanMob, vencedora da licitação realizada em 2023. Técnicos da Secretaria de Planejamento estão examinando o documento para eventuais correções antes da produção de cartilhas com o seu conteúdo.

Na Câmara
A expectativa na SEPLAN é que as cartilhas sejam distribuídas o quanto antes aos vereadores para que eles estejam preparados para discutir e votar as ações planejadas entre outubro e novembro.

Sugestões
Antes da produção do projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo, cada sugestão da PlanMob será discutida e analisada pelos técnicos do município e haverá também análise política. O conjunto de medidas apontadas pela PlanMob representa sugestões. 

Decisão política
Algumas das sugestões exigirão decisão política diante das repercussões que acarretarão como a criação de faixa exclusiva para ônibus na rua coronel Manoel Borges, a eliminação da rotatória da praça da Exposição ou instalação de semáforos para disciplinar o tráfego, levando em consideração o crescimento populacional e de veículos na zona sul.

Velocidade
As propostas incluem também a limitação a 50 km/h da velocidade nas vias arteriais (avenidas). Uma decisão essencial à segurança. E ainda a instalação de radares.

A longo prazo 
O próprio plano prevê período de execução. E algumas ações invadirão os anos 2030, se não forem antecipadas, o que esbarra também em questões financeiras. Todo o conjunto de medidas sugeridas (e de custos estimados, o que não alcança todas as propostas) ficaria em mais de R$ 2 bilhões, prevendo, inclusive, investimentos em tecnologia para o trânsito.

Plano Diretor
Vereadores já receberam cópia do Plano Diretor para a suas análises fora de plenário, depois de anos de espera. Como havia assegurado a SEPLAN, a definição do PD estaria atrelada à do Plano de Mobilidade: “os dois caminharão juntos”. E foi que aconteceu.

Venda ilegal
Denúncia chegada à Divisão de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado diz que servidor da Cohagra estaria cobrando até R$ 40 mil para facilitar o acesso à casa própria por quem está na fila de espera. Os imóveis em questão teriam sido retomados por irregularidades ainda na gestão de Marcos Jammal.

Privilegiada
De acordo com a denúncia, esse tipo de informação – casas retomadas ou com sinais de não estarem ocupadas – é restrita à Cohagra. E, acrescenta, somente alguém de dentro da companhia (com informação privilegiada) teria condições de fazer transações ilegais com esses imóveis.

Sem resposta
Sindicato dos Servidores Municipais continua sem resposta da Prefeitura sobre o que teria sido feito de forma objetivo para conter o assédio moral que tem provocado o adoecimento mental de trabalhadores. O pedido de informações é também quanto ao sigilo da fonte da irregularidade.

Racionamento
Forçada por uma seca considerada a pior dos últimos anos, a Prefeitura da cidade mineira de Itabira recorre a racionamento de água desde o dia 24 deste mês. Foi estabelecido rodízio de abastecimento que se estenderá até 30 de novembro.

Muito grave
São gravíssimas as denúncias contra o uberabense Rodrigo Franco, ex-presidente da FEAM, investigado na Operação Rejeito, da Polícia Federal, voltada para a área de mineração em Minas Gerais e os responsáveis ou suspeitos de fraudar licenciamentos ambientais no Estado.

Peça-chave
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) seria peça-chave do esquema de corrupção. E, de acordo com a denúncia, Rodrigo teria recebido em janeiro deste ano R$ 100 mil para cassar licença da Vale. Projetos da organização criminosa eram prejudicados por essa licença.

Repasse
Ainda de acordo com as investigações, em fevereiro, o presidente da FEAM teria pedido mais R$ 50 mil para repassar ao diretor Artur Ferreira Rezende Delfim, cuja atuação no esquema seria de intermediar licenças irregulares. A coluna está aberta a manifestação da defesa.

Tarifa de água
Dos trinta e seis municípios com serviços de água submetidos à regulação da ARISB, vinte e cinco cobram mais que a Codau por 10m3 de água ou tarifa mínima. Isoladamente, a água custa no mínimo R$ 34,92 ao consumidor uberabense. Em outras cidades mineiras, varia de R$ 24 (com reajuste em novembro) a R$ 58.

Esgoto mais caro
Contudo, o percentual cobrado como tarifa de esgoto pela Codau é o mais elevado: 95%. Isso faz com que, na soma, apenas treze dos mesmos trinta e seis municípios tenham tarifa acima dos R$ 68,09 de Uberaba.

Pois é!
A partir de queixas dos servidores sobre a falta de papel higiênico e de outros itens de higiene e limpeza, o uso de cadeiras de plástico na administração de repartições públicas e condições inadequadas de trabalho, o sindicato da categoria cobrou providências à Prefeitura. A resposta mostrou outro cenário.

In loco
Decidiram os diretores verificar “in loco” com quem estava a razão. E viram que estava com os servidores. Muitos deles levando papel higiênico de casa, além de outras carências. Ao contestar a informação recebida da administração (de normalidade), o presidente Luiz Carlos deixou explícita a preocupação que isso acarreta.

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